Prefeitura de Praia Grande informou que apura o caso e irá instaurar um processo administrativo disciplinar se for constatado qualquer indício de irregularidade. Mãe denuncia agressões a bebê de 1 ano em creche de Praia Grande (SP)
Arquivo pessoal
A mãe de uma bebê de 1 ano denuncia que a filha foi agredida dentro de uma creche municipal em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Jéssica de Souza Dias Ferreira relatou que a criança apresentou diversos hematomas roxos pelo corpo após passar o dia na unidade. Segundo ela, as funcionárias não souberam explicar a origem dos ferimentos.
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A mulher registrou um boletim de ocorrência por lesão corporal e parou de levar a filha na creche da Escola Municipal João Batista Resine Alves, no bairro Esmeralda. Em nota, a Prefeitura de Praia Grande informou que apura o caso e vai instaurar um processo administrativo disciplinar, caso seja constatado qualquer indício de irregularidade.
As marcas foram notadas por Jéssica ao buscar a filha na unidade no dia 23 de junho. “Vi um roxo na testa, a boquinha sangrando um pouquinho nos lábios e um roxinho nas costas, tipo um beliscão”. Diante da situação, ela questionou uma funcionária sobre os machucados.
A mãe contou que a profissional não soube informar como a bebê se machucou, e que não tinha notado os hematomas. Segundo Jéssica, a funcionária da creche disse apenas que os machucados podem ter sido causados na parte da manhã.
Sem respostas
A diretora da unidade foi acionada e acompanhou a mãe até o berçário, mas todas as funcionárias apresentaram o mesmo argumento.
Diante da situação, e sem respostas, Jéssica foi orientada pela diretora a questionar a equipe da manhã. A mãe voltou à unidade no dia seguinte e as funcionárias falaram que também não sabiam a origem dos machucados.
“Então ficou nisso: [a equipe] de manhã falou que foi de tarde, [a equipe] de tarde falou que foi de manhã. Não fizeram nem ocorrência para eu assinar”, disse a mulher, que notou mais hematomas na filha no dia 24, quando foi trocá-la. “Tirei a calça dela, as duas pernas estavam roxas. Fiquei desesperada, fui tirar a blusa e ela começou a chorar”.
Bebê de 1 ano ficou com hematomas roxos pelo corpo em Praia Grande (SP)
Arquivo Pessoal
Atendimento
Jéssica contou ter ficado apavorada com as marcas no corpo da filha e foi buscar atendimento médico em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). “A médica viu e falou que só ia entregar o laudo na mão da polícia. Ela me orientou a fazer o boletim de ocorrência”, disse a mãe, que registrou o caso na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Praia Grande.
Após o registro na Polícia Civil, no dia 25, Jéssica foi até a escola apresentar o boletim de ocorrência e solicitar explicações.
“Fiquei desesperada lá, nervosa. Queria saber o que tinha acontecido com a minha filha”, relembrou, dizendo que assinou um registro oficial na escola sobre o caso.
Ainda segundo Jéssica, uma funcionária pediu para que a bebê não realizasse exame de corpo de delito, mas a família negou o pedido. “Minha mãe falou: ela vai fazer sim porque tem que saber quem fez isso com ela, um culpado tem que aparecer’. Então a gente foi embora [da escola] e fez o corpo de delito”.
A mãe está esperando o laudo final do exame enquanto cuida da filha, que parou de frequentar a creche. “Ela acordava chorando, não conseguia engatinhar porque as perninhas dela doíam. [...] Ela ficou muito assustada”, finalizou Jéssica.
Posicionamentos
Em nota, a Prefeitura de Praia Grande informou, por meio da Secretaria de Educação (Seduc), que repudia qualquer tipo de maus-tratos.
"A pasta municipal foi cientificada sobre o ocorrido e apura as informações. A Seduc destaca ainda que, havendo qualquer indício de irregularidade funcional por parte de servidores da unidade escolar, os mesmos passarão por processo administrativo disciplinar, nos moldes previstos na legislação municipal".
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) afirmou que o caso foi registrado como lesão corporal pelo Centro de Polícia Judiciária (CPJ) de Praia Grande.
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VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos [continue lendo...]
Edneia Fernandes Silva tinha 31 anos e estava sentada em uma praça de Santos (SP) quando foi atingida por um disparo na cabeça durante intervenção da PM pela Operação Verão. Edneia foi baleada na parte de trás da cabeça por bala disparada por PM em Santos (SP)
Arquivo pessoal
A Promotoria de Justiça Cível de Santos, no litoral paulista, entrou com uma apelação para aumentar a indenização e pensão pagas pelo Estado de São Paulo aos familiares de Edneia Fernandes Silva, morta com uma bala perdida na cabeça durante a Operação Verão. O processo está sob segredo de justiça.
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O caso aconteceu em março de 2024. Segundo o boletim de ocorrência, Edneia tinha 31 anos e estava sentada na Praça José Lamacchia, no bairro Bom Retiro, em Santos (SP), quando foi atingida por um disparo durante a intervenção da PM. Ela chegou a ser internada, mas não resistiu e morreu.
De acordo com o Ministério Público de São Paulo (MP-SP), a sentença em primeiro grau fixou a indenização de R$ 100 mil para cada um dos seis filhos e também para o marido da vítima, totalizando R$ 700 mil.
Além disso, na decisão foi arbitrada uma pensão mensal de 2/3 de um salário mínimo, ou seja, R$ 1.001,33 a ser dividido entre os filhos até completarem 25 anos. Após o término da pensão, o valor passaria a ser pago ao pai deles até janeiro de 2067, quando ela completaria 76 anos.
O MP-SP declarou que, embora seja impossível determinar um valor monetário à perda de uma mãe, é possível ver quando um montante é inferior. Por este motivo, o recurso busca elevar a indenização para R$ 200 mil, mais pensão mensal de um salário mínimo, para cada filho e para o viúvo.
O órgão considerou que a morte "trágica e injusta" de Edneia justifica a reparação mais condizente com a dor e a irreparável perda sofrida pelos familiares. O MP-SP também destacou a idade dos filhos dela, que tiveram que vivenciar a perda da mãe de forma prematura.
"Nenhum dos filhos tinha a personalidade formada. Não existe como subsistir a figura materna", defendeu o MP-SP no recurso.
Em nota, o governo de São Paulo informou que não foi intimado a respeito da interposição de recurso. O g1 também entrou em contato com a Polícia Militar, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Família
Famílias cobram agilidade em investigações de mortes na baixada santista
Givaldo Manoel da Silva Júnior contou anteriormente que desde a morte da esposa estava cuidando sozinho dos seis filhos, que tinham de 3 a 17 anos. Ele pontuou que nunca recebeu apoio psicológico ou financeiro do estado. “Hoje, eu sou o pai e a mãe deles. Em todos os sentidos”.
"Tá sendo difícil. É muito difícil. Os aniversários, Natal, Ano Novo, Dias das Mães que passou. Pra gente que é adulto já é doído, imagina para os filhos", disse ele, que, por conta própria, buscou acompanhamento psicológico.
Os filhos, segundo Givaldo, também questionam a falta da mãe. “A [minha filha] de três anos diz: Pai, minha mãe tá dormindo com papai do céu, mas eu queria ela aqui comigo”, contou.
Operação Verão
José Silveira dos Santos (à esq.) e Samuel Wesley Cosmo (à dir.)
Reprodução
A Operação Verão foi estabelecida na Baixada Santista desde dezembro de 2023. No entanto, as 2ª e 3ª fases, que contaram com reforço policial, foram decretadas logo após os assassinatos do soldado PM Samuel Wesley Cosmo, no último dia 2, e do cabo José Silveira dos Santos, no dia 7 de fevereiro.
A Defensoria Pública de São Paulo, em conjunto com a Conectas Direitos Humanos e o Instituto Vladimir Herzog, pediu à Organização das Nações Unidas (ONU) o fim da operação policial na região e a obrigatoriedade do uso de câmeras corporais pelos policiais militares.
VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos [continue lendo...]
Yara Melo Delfino ficou desaparecida por cinco dias, após sair de casa em Santos, no litoral de São Paulo. Família diz que ela estava na casa de um namorado em São Bernardo do Campo (SP). Yara Melo Delfino, de 12 anos, desapareceu após sair de casa em Santos
Arquivo Pessoal
O homem de 18 anos que abrigou Yara Melo Delfino, a adolescente de 12 anos que ficou desaparecida por cinco dias após trocar mensagens com ele em um jogo online, será ouvido pela Polícia Civil. A menina estava com o jovem em São Bernardo do Campo (SP) e voltou à casa da mãe na última sexta-feira (11).
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Maria Patrícia Melo, mãe de Yara, contou ao g1 que a filha ligou na manhã de sexta-feira pedindo para a família mandar um veículo buscá-la em São Bernardo do Campo. A tia da adolescente, Michele Cristina de Melo, confirmou que a menor retornou para Santos (SP), onde mora, em um moto táxi.
A adolescente e a mãe prestaram esclarecimentos à Polícia Civil, também em Santos. O delegado Thiago Nemi Bonametti, titular da 3ª Delegacia de Polícia de Investigação sobre Homicídios e responsável pelo caso, afirmou que o homem e a mãe dele constam como envolvidos.
"[Ele] deve ser ouvido para esclarecer o que aconteceu, dar a versão dele do ocorrido. A família dele também porque tinha conhecimento de que a menina estava lá, então por que não fez mais nada?", disse o delegado.
De acordo com Bonametti, Yara passou quase uma semana na casa do rapaz com o conhecimento dos familiares dele. "Nós colocamos também a mãe dele como envolvida nessa ocorrência para dizer se cuidou dessa menina, se não cuidou, por que não avisou os familiares", complementou ele.
Sem crime violento
De acordo com o delegado, a menina alegou não ter sofrido nenhum crime violento ou algo mais grave no período em que esteve com o rapaz. No entanto, ele explicou que menores de 14 anos não podem ter relações afetivas.
"Por causa desse detalhe, a gente tomou algumas precauções a mais, além do registro do encontro dela, e encaminhou ela para todo o atendimento interdisciplinar que o caso exige. Os conselheiros tutelares aqui de Santos estiveram na delegacia acompanhando o caso", disse o Bonametti.
O delegado disse que a menina foi encaminhada para serviços de saúde do município para assegurar que não houve algo mais grave com ela. A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da cidade dará continuidade às investigações.
Ida e retorno espontâneo
Bonametti disse que uma familiar do homem teria ido buscar a menina e a levado até a casa dele. A polícia ainda não sabe se ele estava junto, mas disse que Yara foi espontaneamente. "Foi consensual, apesar de ela ser uma criança praticamente, uma adolescente tecnicamente".
"Ela foi porque quis, obviamente algumas circunstâncias têm que ser verificadas exatamente. Ela não tem vontade ainda, não pode decidir sobre tudo da vida dela ainda, mas ela queria ir. Não foi forçada a ir, assim como quando quis voltar, voltou", complementou o delegado.
Áudio um dia antes do aparecimento
Yara Melo Delfino, que desapareceu após sair de casa em Santos, enviou mensagem à mãe dizendo que retorna dia 23
Arquivo Pessoal e Reprodução
A adolescente enviou um áudio à mãe na quinta-feira (11) dizendo que estava bem e na casa de uma amiga. "Mãe, eu tô bem, tá? Não precisa se preocupar. Dia 23 eu tô em casa. Tá tudo bem, eu tô numa casa de uma amiga, não precisa se preocupar", disse a menina à mãe, Maria Patricia, na quinta-feira (10) - veja a transcrição do áudio na íntegra abaixo:
"Mãe, eu tô bem, tá? Não precisa se preocupar. Dia 23 eu tô em casa.
Tá tudo bem, eu tô numa casa de uma amiga, não precisa se preocupar.
Eu não vou ter mais WhatsApp, vou desinstalar lá o WhatsApp.
Ah, e o menino acabou de me ligar aqui, ficou me ligando a noite toda, perguntando onde que eu tava, que você tava mandando mensagem pra ele. Ele tá aqui, ó, mandando eu ir pra casa. É só que eu não quero.
Dia 23 eu tô em casa, mãe. E para de mandar mensagem pra ele, que eu não tô com ele. Eu tô com minha amiga. E ele fica me ligando aqui, está me incomodando hoje.
Eu tô bem. Não precisa se preocupar, tua filha tá bem, tá bom?
Polícia
De acordo com o delegado Thiago Nemi Bonametti, titular da 3ª Delegacia de Polícia de Investigação sobre Homicídios e responsável pelo caso, Yara estava morando há 15 dias com a mãe, que tem guarda compartilhada com a avó. Segundo ele, o fato da adolescente ter saído de casa pode indicar problemas familiares que precisam ser resolvidos.
Para a investigação, ainda não está confirmada a informação de que Yara conheceu o rapaz por meio do jogo online. "A mãe fala isso né? (que conheceu no jogo), mas a gente não tem certeza porque ela já tinha o WhatsApp do contato dele como 'amorzinho'. A gente não sabe exatamente como que eles se conheceram", disse Bonametti.
Última imagem
Vídeo mostra última vez em que adolescente desaparecida foi vista em Santos
Imagens de câmeras de monitoramento de imóveis no bairro Marapé, obtidas pelo repórter Mozarth Dias, da TV Tribuna, afiliada da Globo, flagraram Yara caminhando na calçada da Rua Nove de julho, no dia do desaparecimento (assista acima).
A adolescente estava vestindo roupas pretas e carregando uma mochila nas costas, além do celular e uma sacola branca nas mãos. No vídeo, ela aparece caminhando rapidamente.
Em determinado momento, a menina olha para trás enquanto segue caminhando, como se tivesse visto algo. Porém, ela logo volta a olhar para frente e segue o trajeto. Em outro trecho das imagens, a adolescente aparenta mexer no celular enquanto caminha.
Yara Melo Delfino desapareceu após sair de casa em Santos
Reprodução e Arquivo Pessoal
Conversas com homem
A tia de Yara Melo Delfino entrou em contato com o homem com quem a menina conversava em um jogo online e WhatsApp. A mãe suspeita que a menor tenha se encontrado com ele.
Ao g1, a mãe contou que conseguiu o número de telefone do homem e tentou falar com ele, mas foi bloqueada. A tia de Yara, porém, trocou mensagens fingido ser uma amiga da menina. Nas conversas, ele negou ter informações sobre o paradeiro da menor.
Segundo Maria Patrícia, as conversas foram apresentadas à Polícia Civil durante o registro do boletim de ocorrência no 2º Distrito Policial de Santos, onde o caso é investigado como desaparecimento de pessoa.
Yara Melo Delfino (à esq.) desapareceu em Santos (SP). Tia questionou sumiço da menina com homem que ela conversou via jogo online (à dir.)
Arquivo pessoal
Menina desaparecida
Maria Patrícia contou que a filha não apresentou comportamento estranho antes de sumir. "Jamais ia imaginar que ela fosse fazer isso porque ela é um amor de pessoa, ela me obedece e não demonstrou isso de jeito nenhum", complementou.
"A gente suspeita que ela foi se encontrar com esse homem que ela fica conversando no joguinho online. Ela tinha até o WhatsApp dele, só que eu ligo e ele me bloqueou, está dando caixa postal", contou a mãe da adolescente.
Jogo online
Segundo a mãe, Yara não chegou a comentar sobre o rapaz. "Ela jogava joguinho como todas as crianças, falava que estava conversando com as amiguinhas. Eu fui descobrir que estava falando com esse menino no sábado, um dia antes", disse.
A mãe falou que não discutiu com a menina, apenas a orientou a tomar cuidado com quem conversava. "[Disse] que quando ela quisesse namorar que era para ela falar para mim, que quando quisesse sair, que era para falar comigo", contou.
Maria Patricia falou que a filha estava com uma tia, em um cômodo debaixo do sobrado onde mora. Segundo a mulher, a menina avisou a parente que voltaria para arrumar a própria casa, mas isso não aconteceu. A mãe foi informada por um vizinho de que a adolescente foi vista virando a esquina.
"Me sinto abalada, me sinto perdida. Estou muito angustiada, sem comer", desabafou a mãe.
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A programação acontece neste sábado (12) e domingo (13), com atividades gratuitas de dança, música, gastronomia, manifestações religiosas e contação de histórias. Começa neste sábado (12) e vai até domingo (13) a tradicional Festa da Rua de Baixo, em São Tomé das Letras (MG). O evento é símbolo da cultura afro da cidade há 60 anos e traz na programação atividades de dança, música, gastronomia, manifestações religiosas e contação de histórias, tudo de forma gratuita à população.
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Realizado pelo Coletivo Festa da Rua de Baixo e o Ponto de Cultura Voz da Terra, o evento conta com o apoio da prefeitura municipal e do Ponto de Cultura Culturando na Montanha. Além das expressões culturais, shows de artistas locais e atrações convidadas complementam a festa.
Festa da Rua de Baixo: tradição de 60 anos que celebra a cultura afro acontece neste final de semana em São Tomé das Letras, MG
Maíra Aragão/Culturando
Um dos destaques desta edição é o show de Claudinho de Oliveira, fundador do grupo de pagode Soweto. Já entre os artistas da casa destaca-se Tibilk, ícone da música local. Tomé Rosa é o responsável por apresentar as manifestações culturais, e Felet Rosa - representante da Rua de Baixo, junto da atriz Fania Espinosa, estão na apresentação dos shows.
Outra grande estrela da festa é a gastronomia mineira. A comida, preparada com saberes tradicionais e ingredientes locais, é também uma forma de manter viva a memória das comunidades e suas ancestralidades.
“Não é fácil realizar um festejo como este! É com muita luta que insistimos, existimos e resistimos em cada edição. Contamos com o apoio do povo de São Thomé, de pessoas de fora que admiram a Festa. São muitas mãos envolvidas para fazer acontecer! Isso mostra a força do povo preto, os verdadeiros fundadores de São Thomé das Letras”, destaca a Mestra Tiana, organizadora do evento.
Confira abaixo a programação completa
📍Local: Rua Camilo Rios (Rua de Baixo), Centro
Sábado (12/07)
9h - Benção da Festa
10h - Momento da Ruazinha - Oficina das Crianças
11h - Ternos de Congada
13h - Cortejo dos Orixás com o Afoxé
14h30 - Puxada de Rede
15h10 - Causos e Contos
16h - Capoeira B.E.C.A. STL e Barra Vento
17h - Láloka
18h - Pikapau
19h - Samba de Roda
20h30 - Tibilk
21h30 - Glen Arcoverde
22h30 - Cabelinho da Lua part. Day Paradise
23h30 - Sistah Mari
0h30 - Ventura Mina
1h30- MC café convida
2h - RZO A Banca
Domingo (13/07)
8h - Moda de Viola
9h - Missa Sertaneja
10h30 - Moda de Viola
11h - Folia de Reis
14h30 - Terço de São Gonçalo
16h - Banda Corporação Musical de São Thomé
18h - Quadrilha
19h - Portal do Samba
20h - Claudinho de Oliveira
22h - Forrólogia
23h - Forró Gnomo
0h - Johny Vianna
Programação traz atividades gratuitas de dança, música, gastronomia, manifestações religiosas e contação de histórias.
Maíra Aragão/Culturando
'Festa da Rua de Baixo' começou como festa junina e se tornou símbolo de resistência
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Em determinados casos, a legislação exige que a criança ou adolescente tenha uma autorização de viagem, assinada pelos responsáveis e com firma reconhecida em cartório. Entenda Entenda: Viajar com crianças e adolescente pode exigir autorização
Se você está planejando uma viagem de férias em família, não pode esquecer da documentação. Quem tem filhos com menos de 18 anos deve ficar ainda mais atento, pois em determinados casos são necessários documentos específicos que comprovem o parentesco e a permissão dos pais e mães para a viagem.
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De modo geral, a legislação brasileira exige que crianças menores de 12 anos e adolescentes menores de 16 anos tenham uma autorização formal caso estejam desacompanhados ou acompanhados por terceiros sem vínculo familiar direto.
Essa autorização é um documento com assinatura dos pais ou responsáveis legais, com firma reconhecida em cartório. Ela pode ser impressa, utilizando modelos disponibilizados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ou pode ser online, por meio da Autorização Eletrônica de Viagem (AEV, entenda mais abaixo). Nos dois modelos, é necessário o reconhecimento de firma no cartório.
➡️ Em viagens pelo Brasil, se a criança ou o adolescente estiver acompanhado de um dos genitores ou responsáveis legais, a autorização não é necessária - neste caso, basta que ambos tenham documentos oficiais com foto que comprovem parentesco.
Brasil exige que crianças menores de 12 anos e adolescentes de até 16 anos tenham uma autorização para viagem em alguns casos
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Também não é necessário apresentar autorização para que crianças (menores de 12 anos) e adolescentes (a partir de 12 anos e menor que 16 anos) viajem com parentes paternos ou maternos de até 3° grau, como tios, irmãos maiores ou avós, desde que eles levem consigo documentos oficiais que comprovem o grau de parentesco.
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✈️🌎Já no caso de viagens internacionais, é necessária uma autorização formal até os 18 anos. Se a viagem for realizada apenas com um dos genitores, com terceiros ou se os jovens forem desacompanhados, será necessária autorização escrita com firma reconhecida em cartório ou preenchimento da Autorização Eletrônica de Viagem (AEV).
Entenda as autorizações necessárias de viagem
🇧🇷 Viagens dentro do Brasil – até 16 anos
➡️ Crianças e adolescentes menores de 16 anos precisam de autorização quando forem viajar:
Sozinhos
Com terceiros sem vínculo familiar
Com apenas um dos pais em algumas situações específicas*
➡️ Crianças e adolescentes menores de 16 anos não precisam de autorização quando forem viajar:
Com ambos os pais ou com um dos pais, desde que comprovado o parentesco com documentos oficiais
Com parentes até o 3º grau (avós, tios, irmãos maiores de idade), também mediante comprovação documental
🌎Viagens internacionais – até 18 anos
➡️ Menores de 18 anos precisam de autorização expressa de ambos os responsáveis legais quando forem:
Viajar desacompanhados
Viajar com apenas um dos genitores
Viajar com terceiros
Essa autorização deve ter firma reconhecida em cartório. Se um dos responsáveis não estiver de acordo com a viagem ou for ausente, é possível buscar autorização judicial com apoio da Defensoria Pública.
🧐E para que serve a Autorização Eletrônica de Viagem?
A Autorização Eletrônica de Viagem (AEV) é um requerimento que serve como uma espécie de documento no qual os genitores ou responsáveis legais autorizam crianças e adolescentes a viajar desacompanhados ou com apenas um de seus pais.
No momento da viagem, a AEV pode ser apresentada para a empresa de transporte de forma digital, pelo celular, ou impressa, como forma de comprovar a autorização. A autorização é paga e é emitida online pelo Sistema de Atos Notariais Eletrônicos – e-Notariado.
Os responsáveis pela criança ou adolescente vão receber o arquivo assinado digitalmente por eles e pelo tabelião do cartório responsável. O documento também tem um o QR Code de validação que é conferido pelas empresas de transporte.
A AEV é válida em todo o território nacional e no exterior.
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Os shows acontecem neste sábado (12) e domingo (13). Cidades do Tocantins vão receber artistas nacionais e regionais durante o mês de julho. Banda Parangolé, Raça Negra e Henry Freitas se apresentam nas praias do Tocantins
Banda Parangolé/Raça Negra/Henry Freitas/Instagram/redes sociais
A temporada de praias começou e muitas atrações musicais devem animar o final de semana dos tocantinenses. Neste sábado (12) e domingo (13), a banda Raça Negra, Henry Freitas e Parangolé se apresentam no estado (confira programação completa abaixo).
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O restante do mês será marcado com muito axé, pagode, forró, piseiro e eletrônica. No g1, você encontra a programação de julho e início de agosto.
Praia de Porto Nacional
Reprodução/TV Anhanguera
Veja as atarções musicais deste final de semana
Pedro Afonso - Praia do Rio Sono
12 de julho (sábado)
Ara Ketu
Banda Brotos
13 de julho (domingo)
Henry Freitas
Miracema - Praia Mirassol
12 de julho (sábado)
Di Levada
FK10
13 de julho (domingo)
Patrício Alves
Robinho estilizado
Thomás Vaqueiro
Lajeado - Praia do Segredo e Balneário Ilha Verde
12 de julho (sábado)
Léo do Piseiro – Praia do Segredo
13 de julho (domingo)
Jonatas Marques – Balneário Ilha Verde
Porto Nacional - Ilha de Porto Real e Luzimangues
12 de julho (sábado)
Praia Porto Real: Kionda
Dia do Evangélico: Davi Sacer + Palestra
Praia de Luzimangues: Flávio Pizada Quente
13 de julho (domingo) – Aniversário da Cidade
Praia Porto Real: DJ Lelis, Zé Otávio, Forró Sacode
Praia de Luzimangues: Kionda
Show principal: Matheus Fernandes
Araguacema - Praia da Gaivota
12 de julho (sábado)
Parangolé
Breno Aguiar
13 de julho (domingo)
Raça Negra
Di Luca & Raphael
Caseara - Praia da Ilha
12 de julho (sábado)
Diego e Deluca
Babado Novo
13 de julho (domingo)
Thiago Jhonathan
Zé Viana e Gabriel
Peixe - Praia da Tartaruga
12 de julho (sábado)
Pagode Papo Off
Liberou Geral
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Confira o que foi destaque no g1 Zona da Mata entre os dias 5 e 11 de julho. Confira os destaques do g1 Zona da Mata entre os dias 5 e 11 de julho
g1
Olá! Confira o que foi destaque no g1 Zona da Mata nesta semana, com as notícias mais acessadas entre os dias 5 e 11 de julho.
Juiz-forana sofre mal súbito nos EUA e fica em estado vegetativo
Fabíola da Costa teve um mal súbito, sem causa identificada, e ficou em estado vegetativo nos EUA
Ubiratan Rodrigues/Arquivo Pessoal
Na sexta-feira (11), o g1 contou a história da brasileira e juiz-forana Fabíola da Costa, 32 anos. Ela sofreu um mal súbito em casa, em Orlando, nos Estados Unidos, e precisou ser levada às pressas ao hospital, onde enfrentou três paradas cardíacas e uma perfuração no pulmão causada pelas manobras de ressuscitação e negligência médica, segundo o marido, Ubiratan Rodrigues da Nova.
Com uma vida normal, saudável e sem problemas de saúde anteriores, sofreu falta de oxigenação no cérebro, o que causou sequelas graves. Hoje, vive no exterior em estado vegetativo e depende de cuidados 24 horas.
“É uma dor na alma vê-la assim… Às vezes, parece que tudo isso é um pesadelo, uma mentira. Estamos longe da família, enfrentando desafios médicos, psicológicos e financeiros imensos. Queremos voltar ao Brasil principalmente para que ela tenha um tratamento mais adequado, cercada de pessoas que a amam”, desabafa Ubiratan.
Agora, com o estado de saúde de Fabíola estabilizado, o objetivo da família é retornar a Juiz de Fora. No entanto, o retorno só será possível com o transporte adequado: uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) aérea, que custa entre 50 mil e 200 mil dólares — mais de R$ 1 milhão — por causa da distância e dos cuidados específicos.
Secretária de Saúde de Juiz de Fora é exonerada do cargo
Ana Luisa Guimarães, foto de arquivo
Luiza Sudré/g1
A secretária de Saúde da Prefeitura de Juiz de Fora, Ana Luisa Afonso Guimarães, foi exonerada do cargo na última segunda-feira (7). A decisão, publicada nos Atos do Governo, ocorreu a pedido dela por motivos pessoais.
O substituto será Jonathan Ferreira Tomaz, servidor de carreira da Prefeitura desde 2015, que nos últimos cinco anos ocupou a Subsecretaria de Vigilância em Saúde do município. Ele também foi gerente do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental, gerente do Departamento de Vigilância Sanitária e supervisor de Gestão da Informação.
Homem é encontrado morto no Parque Halfeld, em Juiz de Fora
Um morador em situação de rua de 30 anos foi encontrado morto na última terça-feira (8) no Parque Halfeld, em Juiz de Fora.
Conforme apuração da TV Integração no local, a perícia informou que não havia marcas de violência no corpo e as causas da morte serão investigadas pela Polícia Civil.
Morador em situação de rua é encontrado morto no Parque Halfeld, em Juiz de Fora
Pedro Dutra/TV Integração
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Caso de corpo com corrente no pescoço encontrado em represa de Juiz de Fora completa 1 mês
Condenado a mais de 100 anos, chefe de grupo criminoso que movimentou mais de R$ 1 bilhão em MG é preso
Com mais de 300 cursos, mini fazenda, torneio leiteiro, feira e programações culturais, Semana do Fazendeiro começa em Viçosa nesta semana
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A soltura dos novos espécimes foi realizada pelo projeto Refaunar Arvorar no Planalto da Ibiapaba. Filhotes de periquito cara-suja são soltos na natureza após 114 anos, no Ceará.
Filhotes de periquito cara-suja foram soltos no Planalto da Ibiapaba, no Ceará, após 114 anos de desaparecimento na região. Oito indivíduos da ave considerada em extinção foram introduzidos na Reserva Natural Serra das Almas (RNSA) na última terça-feira (8).
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A RNSA é reconhecida pela UNESCO como o primeiro Posto Avançado da Biosfera no estado desde 2005, que conta com uma área protegida de 6.285,38 hectares. A ação foi coordenada pelo projeto Refaunar Arvorar, promovido pela ONG Aquasis, Associação Caatinga e pelo Arvorar, novo Parque temático do Beach Park voltado à educação e conservação ambiental.
Os filhotes são fruto da reprodução de um casal de indivíduos que passou pelo processo de aclimatação na reserva. Por sua vez, a fêmea que deu origem aos ovos é uma das aves recebidas pelo Parque Arvorar como fiel depositário em setembro de 2024, por meio de uma ação coordenada com o Ibama.
O Arvorar tem como um dos seus pontos de atuação o cuidado de animais silvestres vindos de apreensões ou resgates realizados pelos órgãos ambientais, e teve papel central nesse processo.
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A fêmea que deu à luz aos filhotes havia sido apreendida pelo órgão responsável e passado por um cuidadoso trabalho de avaliação e recuperação pela equipe do Arvorar, junto com outros indivíduos da espécie, até que o órgão definisse a destinação dos animais e os encaminhasse para o local indicado.
Dentro do recinto de aclimatação, na Serra das Almas, em que estava com outros dois espécimes, a fêmea se reproduziu e colocou seis ovos férteis, dos quais nasceram os quatro filhotes que foram soltos, na última terça, junto com os pais e outros dois filhotes adotados da Serra de Baturité.
Eles foram colocados na caixa-ninho em que os primeiros estavam reproduzindo dentro do recinto de aclimatação, para aumentar a variabilidade genética e ampliar o bando.
Processo de reintrodução
Filhotes de periquito cara-suja são introduzidos na natureza, no Ceará.
Jonas Cruz/Aquasis/Reprodução
Monitorados pela equipe do Refaunar Arvorar desde o início do processo de reintrodução da espécie na Serra das Almas, as aves foram acompanhadas diariamente. A equipe observou que os filhotes estavam sendo bem alimentados e esperou o momento de eles crescerem e voarem dos ninhos implantados dentro do recinto.
“Os indivíduos que deram origem aos filhotes já estavam prontos para a soltura, mas os mantivemos no recinto da aclimatação para não atrapalhar a reprodução deles. E agora chegou o momento em que eles foram soltos com os seis filhotes, que já estavam voando lá dentro do recinto junto com o casal e até interagindo com os pássaros de fora. Então, só faltava mesmo abrir o recinto e deixá-los viverem livres, junto com os outros já reintroduzidos na Serra das Almas”, explicou Fábio Nunes, gerente do Projeto Cara-suja, da Aquasis.
O Arvorar realizou, em dezembro do ano passado, uma ação de reintrodução do periquito cara-suja na RNSA para tentar reverter o declínio populacional da ave e levar os animais da espécie de volta para seu habitat
Na ocasião, além de 18 aves que já haviam passado por período de aclimatação e foram soltas na Reserva, outros três animais da mesma espécie, que haviam sido apreendidos pelo IBAMA, foram encaminhados para o mesmo local, onde passaram pela aclimatação para posteriormente serem soltos.
Dentre eles, estava a fêmea que deu origem aos primeiros filhotes nascidos na região após o longo período de defaunação da espécie.
“Comemoramos cada passo desse processo. Desde as condições favoráveis das aves irem para a aclimatação, depois a reprodução da fêmea que havíamos recebido do Ibama e cuidado dela com todo carinho, até o nascimento dos filhotes e agora a soltura de todos eles. É essa a missão do Refaunar Arvorar e a razão de ser do Arvorar. Estamos muito felizes de fazer parte desse momento que é histórico para o nosso estado”, disse Leanne Soares, gerente do Parque Arvorar.
Periquito cara-suja havia desaparecido na região há 114 anos.
Jonas Cruz/Aquasis/Reprodução
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Ocupação no bairro Pintolândia, na zona Oeste da capital, está desativado pela Operação Acolhida desde 2022. MPRR realiza diligência em abrigo ocupado por indígenas da etnia Warao Caixa de entrada
Divulgação/MPRR
O Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR) fiscalizou um ocupação espontânea improvisada onde vivem mais de 400 indígenas Warao, em um antigo ginásio no bairro Pintolândia, em Boa Vista. A informação foi divulgada nessa sexta-feira (11).
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A ação de fiscalização aconteceu na terça-feira (8), por meio do Grupo de Atuação Especial de Vítimas, Minorias e Direitos Humanos (GAEVI-MDH).
A ação teve como objetivo verificar as condições de vida dos refugiados e imigrantes venezuelanos Warao que vivem no local, além de identificar as principais necessidades enfrentadas por essa população.
Os Promotores de Justiça se reuniram com os líderes locais e ouviram relatos sobre dificuldades do grupo. Conforme as lideranças, quase metade da população é composta de crianças, muitas já nascidas no local, todas em situação de vulnerabilidade.
Ocupação de migrantes indígenas no Pintolândia, zona Oeste de Boa Vista
Caíque Rodrigues/g1 RR
O coordenador do GAEVI, André Paulo dos Santos Pereira, afirmou que os dados obtidos durante a diligência no local resultarão em um relatório, que será encaminhado aos órgãos competentes para as devidas providências.
“Estamos acompanhando de perto a situação e queremos juntar forças com outros órgãos públicos para buscar alternativas em favor desta comunidade em situação de vulnerabilidade ”, concluiu o Promotor de Justiça.
O ginásio ocupado por indígenas Warao no Pintolândia era onde antes funcionava um abrigo da Operação Acolhida, responsável por atender migrantes no Brasil, mas alguns migrantes ainda vivem no espaço. As atividades do abrigo foram encerradas em março de 2022.
Em janeiro deste ano, um migrante indígena Yefersson de Jesus Montilla Matos, de 39 anos, e a esposa, Miyela Perez Cardonaz, de 33 anos, foram mortos a tiros na frente dos oito filhos dentro da ocupação. O filho deles, um bebê de apenas 4 meses à época também foi baleada mas sobreviveu.
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Resumo de notícias da semana de 5 a 11 de julho de 2025. Homem preso por estupro da filha, diarista indiciada por roubar patroa e mulher obrigada a se prostituir.
Arte g1
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Pai é preso por estupro da filha
Um homem de 43 anos foi preso em Uberlândia por estuprar a própria filha dos 11 aos 14 anos. De acordo com a Polícia Civil, os abusos começaram quando a família ainda morava na Bahia. O nome do preso não foi divulgado pela polícia.
Segundo a delegada responsável pelo caso, Daniela Novais Santana, o homem se aproveitava do momento em que a esposa ia para o trabalho para cometer os abusos. Após a mulher sair de casa, ele se trancava em um quarto com a menor e praticava o estupro.
Ainda de acordo com a delegada, no momento dos abusos, os irmãos mais novos da vítima também estavam em casa. "Ele ameaçava ela dizendo que, caso contasse para a mãe, ele também iria passar a abusar da irmã menor", relatou a delegada.
A mãe da vítima descobriu os abusos contra a filha quando desconfiou de uma traição do marido e, ao verificar o celular dele, encontrou pesquisas na internet que faziam referência à relação sexual entre pai e filha. A mulher questionou a filha e ela denunciou os crimes do pai.
Assim que descobriu o crime, a mulher afastou o homem da convivência familiar e o denunciou. Ao ser preso, o homem confessou o crime.
Pastor e pai são presos por suspeita de abuso sexual em Uberlândia
Diarista suspeita de roubar R$ 700 mil de patroa
A Polícia Civil indiciou uma mulher de 46 anos por cometer furtos contra uma empresária de 38 anos, em Uberlândia. Segundo a investigação, a suspeita trabalhava como diarista para a vítima há dois anos e, desde janeiro de 2025, teria furtado pertences que somam R$ 700 mil, conforme relato da empregadora.
A apreensão na casa da diarista. Foram recuperadas joias, óculos, sapatos, roupas e produtos de beleza que, após ser questionada, a mulher confessou serem da ex-patroa. A suspeita não foi presa, mas será indiciada pelo crime de furto qualificado.
A empresária procurou a Polícia Civil após notar o desaparecimento de joias e outros pertences em casa. A diarista se tornou suspeita depois de publicar uma foto nas redes sociais usando uma roupa da ex-patroa.
A investigação indicou que os furtos ocorreram em pequenas quantidades e em datas diferentes, após a diarista conquistar a confiança da patroa. A empresária contou que ao comentar sobre o sumiço de itens enquanto a diarista ainda trabalhava em sua casa, a funcionária criava narrativas que levavam a patroa a acreditar que os crimes eram feitos por outras pessoas.
Diarista furta joias e cosméticos de empresária em Uberlândia
Esposa obrigada a se prostituir para bancar vício do marido
Um homem de 39 anos foi preso em Rio Paranaíba por agredir, ameaçar e obrigar a companheira, de 44 anos, a se prostituir. O suspeito foi localizado após a vítima pedir socorro em um lava a jato.
A Polícia Civil foi acionada por telefone por um funcionário do estabelecimento, onde a mulher foi encontrada visivelmente abalada. Ela apresentava queimaduras no pescoço e hematomas nas pernas.
A vítima disse que foi ameaçada, agredida e forçada a se prostituir para sustentar o vício do companheiro em drogas. O suspeito foi encontrado em casa, uma espingarda escondida sob uma cômoda foi apreendida. Ele foi preso em flagrante e autuado por lesão corporal, ameaça e favorecimento à prostituição.
O casal estava junto há 12 anos, mas não foi detalhado há quanto tempo a mulher era explorada sexualmente pelo suspeito.
Uma espingarda estava escondida na casa do agressor e foi apreendida
Polícia Civil/Divulgação
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Temperaturas vão variar entre 12°C e 23°C, e não há previsão de chuva para sábado (12) e domingo (13). Frio na cidade de São Paulo
RENATO S. CERQUEIRA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
O fim de semana na capital paulista será marcado por madrugadas frias e sol entre nuvens durante o dia. Não há previsão de chuva, e as temperaturas devem variar entre 12°C e 23°C, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), da Prefeitura de São Paulo
Segundo a previsão, o sábado (12) começa com sensação de frio e possibilidade de neblina em alguns pontos da capital. A temperatura mínima prevista é de 13°C, e a máxima pode chegar a 23°C. A umidade do ar deve atingir valores próximos aos 35% nas horas mais quentes do dia.
Já no domingo (13), o sol volta a aparecer entre nuvens e contribui para a elevação gradual das temperaturas. Os termômetros devem variar entre 12°C e 22°C.
Assim como no sábado, os índices de umidade permanecem baixos, próximos dos 35%, e não há previsão de chuva. [continue lendo...]
Monja conheceu o budismo durante curso na Faculdade Estadual de Feira de Santana. Cerimônia de ordenação ocorreu em templo da linhagem Soto Zen no Paraguai. Baiana se torna primeira monja zen budista afro indígena em linhagem japonesa
A baiana Rosali Eliguara Ynaê, de 39 anos, se tornou a primeira monja zen budista afro indígena em linhagem japonesa de mais de 700 anos. De acordo com a comunidade budista que ela faz parte, essa é a primeira vez que uma mulher com essas características se torna monja na linhagem Soto Zen. A cerimônia aconteceu no templo Shinōzan Takuonji, no Paraguai.
"Sai da realização individual para um compromisso coletivo. Sentia essa necessidade de algo a mais, de me colocar à disposição", contou Rosali, que após a cerimônia passou a ser chamada de Rōzen.
Cerimônia de ordenação aconteceu em templo budista no Paraguai
Arquivo pessoal
Rōzen nasceu em Salvador e cursou História na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), localizada na segunda maior cidade da Bahia. Foi na graduação que ela conheceu a doutrina espiritual e filosófica do budismo: na época, por volta de 2006, uma das professoras defendia uma tese de doutorado sobre o tema.
A partir disso, ela se interessou pela meditação e passou a estudar diversas linhagens do budismo até chegar na tradição japonesa Soto Zen.
🧘🏽♀️ A tradição Soto Zen do Budismo busca a iluminação através da prática meditativa. A principal prática é a "zazen", uma forma de meditação sentada que visa purificar a mente.
Entenda abaixo como a baiana se tornou a primeira monja afro indígena budista da linhagem japonesa Soto Zen:
🏹 Afro indígena
O pai de Rōzen tem ascendência Kariri Xocó. Na Bahia, o povo indígena se estabeleceu na cidade de Paulo Afonso, no norte do estado. Já a mãe da monja é sertaneja, branca e católica.
Criada nos bairros de Castelo Branco e Liberdade, na capital baiana, ela conviveu com a diversidade cultural e religiosa desde sempre e, ao longo da vida, se aproximou das religiões de matriz africana. Para Rōzen, é preciso valorizar os ancestrais e as referências.
"Axé e Zen são três letras de puro amor em ação no mundo", afirmou.
☸️ Budista
Após o primeiro contato com o budismo, ainda na faculdade, Rōzen estudou sobre a doutrina espiritual e filosófica, fez viagens e participou de diversos encontros ao redor do mundo.
Em 2024, a baiana soube do Templo Zen Budista Shinōzan Takuonji, em Yguazú, no Paraguai. Na ocasião, o local estava prestes a completar 10 anos de construção e receberia a visita do Bruno Shōei, Mestre Zen-budista brasileiro que viveu no Japão por nove anos.
Ao visitar o templo e a cidade de Yguazú, Rōzen ficou encantada com a comunidade, que surgiu após a imigração de imigrantes na Segunda Guerra Mundial. A comunidade manteve viva as tradições japonesas, como o cultivo das cerejeiras e a forma de ensino oriental.
"Fiquei encantada com a relação com a comunidade, era um pedacinho do Japão no Brasil. Eu olhei e pensei: 'acho que meu coração está em festa aqui'", relembrou.
Por causa desse sentimento, ela decidiu ficar no local e fez um curso de três meses, que envolveu muito estudo, convívio com a comunidade e prática de japonês e guarani. Ao fim, foi aceita como aprendiz do templo e ordenada em cerimônia que reuniu o dendê da Bahia e as tradições japonesas em terras paraguaias.
Cerimônia no Paraguai
Cerimônia de ordenação aconteceu em templo budista no Paraguai
Arquivo pessoal
A cerimônia no Templo Zen Budista Shinōzan Takuonji aconteceu em maio deste ano. A família de Rōzen viajou para o país para acompanhar a cerimônia que foi seguida de celebração com direito a sushi e acarajé.
"No dia da ordenação, meu filho fez acarajé e a comunidade japonesa levou sushi, cada um experimentou um pouco. Culturas diferentes podem caminhar juntas", disse.
Cardápio da celebração contava com sushi e acarajé
Arquivo pessoal
Para Rōzen, a diversidade é motivo de comemoração. Ao se tornar a primeira monja zen budista afro indígena nessa linhagem japonesa, a baiana deseja acessar pessoas que se sintam identificadas com sua história e características. "Quero abrir caminho para outras pessoas que se parecem comigo", afirmou.
Atualmente, Rōzen vive no templo no Paraguai, onde pratica meditação, dá aulas para crianças e faz atendimentos de acupuntura para a comunidade.
Templo Shinōzan Takuonji, no Paraguai.
Arquivo pessoal
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Em 2025, casal comemora 22 anos juntos. Doação de órgãos foi a responsável pela doação de Celeidino e Leila. Doação de coração vira encontro de almas após homem se apaixonar por viúva de doador
Seis meses. Foi o tempo de vida que os médicos deram para que Celeidino Vieira Fernandes caso ele não encontrasse um coração compatível para doação. A busca durou cerca de um ano e meio, até que a morte do marido de Leila de Oliveira Mendes e a decisão da família pela doação mudaram a trajetória de ambos. Veja o vídeo acima.
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O transplante devolveu a saúde a Celeidino — e também o apresentou a Leila. Sem jamais terem se encontrado antes, os dois se conheceram um ano após a doação e estão juntos desde então e moram em Jardim (MS).
Comemorando 26 anos desde o transplante, o casal conversou com o g1 para relembrar a história e destacar como a doação de órgãos pode transformar a vida de quem espera por uma nova chance.
"Eu morava em Campo Grande e eu fiquei viúva [...] Pela falta de informação, na época, eu me posicionei contra a doação de órgãos. Eu sabia que o desejo do meu finado esposo, ele queria ser doador [...] Aí eu me posicionei contra na época. Só que o médico, a equipe de acolhimento no hospital, acabou me convencendo. Na verdade, eles disseram uma única frase que me convenceu. Falaram que eu podia manter ele vivo ainda, dentro de outra pessoa, mas que ali já estava tudo acabado", contou Leila.
O artigo 52 do Decreto nº 9.175/2017, que regulamenta a Lei de Transplantes no Brasil, estabelece que, em casos de doação de órgãos após a morte, deve ser preservada a identidade tanto dos doadores em relação aos receptores quanto dos receptores em relação às famílias dos doadores. Porém, as manifestações dos familiares dos doadores são respeitadas conforme os direitos individuais.
Transplante mudou vida e uniu casal
Em 1998, à época com 24 anos e dois filhos pequenos, Leila optou pela doação. O gesto atendeu ao desejo do marido e ajudou cinco pacientes. Entre os beneficiados estava Celeidino.
Celeidino aguardava ansiosamente pelo transplante que poderia lhe dar mais do que seis meses de vida. Após receber o órgão, o aposentado iniciou a busca pela família do doador.
"Quando ele se apresentou, falando que era o receptor do coração do meu finado marido, um ano após, eu levei um susto bem grande. Mas o Celeidino, sempre foi muito tranquilo, muito comunicativo. Aí me puxou, me abraçou, falou, escuta aqui o coração do teu marido", recordou Leila.
Segundo Leila, eles nunca haviam se encontrado antes da doação. “Passado um ano, deu certo o transplante dele. Ele procurou a minha família e acabou me achando”, disse.
Amizade que virou romance
Os dois se conheceram em 1999, quando Celeidino buscou a família do doador do coração. Após o primeiro encontro, a amizade floresceu entre o casal. A oficialização do romance ocorreu em 2003, quando se mudaram para Jardim.
Mesmo com a história de amor, Leila admite que a adaptação foi difícil. Afinal, o coração de Celeidino pertencia ao seu marido falecido.
"É difícil explicar essas coisas assim. Sei que aí a gente acabou arrumando amizade [...] Mas eu sou grato por tudo. Por tudo que aconteceu, porque ela é a minha vida", afirma Celeidino.
Vida longa
Celeidino não teve rejeição no órgão. Após o transplante, viveu normalmente por dez anos, porém enfrentou problemas renais e precisou de outro transplante em 2019, desta vez de rim.
"Eu fiquei muito feliz. Acho que não deu tempo de levar um susto" brincou. "Do transplante do rim, eu já fiquei mais nervoso. Mas o do coração, nem deu tempo de pensar. Só que eu sou um cara muito entusiasmado, eu sempre acredito que vai dar certo, vai dar certo. E aí, sempre dá certo", afirma.
Celeidino acredita ser prova viva de que o transplante funciona. Junto com Leila, defende que histórias como a deles ajudam a conscientizar sobre a importância da doação.
"Eu acho que a após a morte, geralmente, as famílias não querem, tem umas que têm problema de religião e tal, mas o que eu digo é o seguinte: você sempre vai estar salvando alguém. Então, eu digo que vale a pena pensar no assunto. E saber que você pode sempre salvar alguém. A mensagem que eu deixo é que vale a pena ser doador de órgãos. Porque tem muita gente sofrendo", finaliza Celeidino.
Atualmente, Leila vê a doação de forma diferente. Para ela, além da história de amor, é essencial falar sobre o tema e incentivar a doação.
"Hoje eu penso diferente sobre a questão da doação. Não só porque a gente construiu uma história bonita em cima disso, que tivemos essa chance, mas é importante, sabe? Tem muitas pessoas realmente precisando na fila do transplante, tem muita gente precisando de órgão. Então é necessário o incentivo e, principalmente, destacar a ação das equipes de acolhimento dos hospitais, que fazem muita diferença", finalizou Leila.
Celeidino Vieira Fernandes, com 65 anos, e Leila de Oliveira Mendes, de 51 anos.
Arquivo pessoal
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Estabelecimentos investem em adaptações para receber delegações e turistas em novembro; expectativa é grande procura durante o evento. Quartos de motéis estão passando por pequenas mudanças para acomodar visitantes durante a COP 30
Reprodução
Motéis localizados em Belém e Região Metropolitana começaram a adaptar suas estruturas para oferecer hospedagem durante a COP 30, marcada para novembro deste ano. A expectativa é atender à alta demanda do evento, que deve atrair cerca de 50 mil visitantes à capital paraense, segundo dados do Governo do Pará. A cidade tem em torno de 24 mil leitos em sua rede de hospedagens.
De acordo com dados da Associação Brasileira de Motéis (ABMotel), há 2.500 quartos em motéis distribuídos entre Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides e Castanhal, dos quais 550 já estão disponíveis para locação diária, podendo receber 1.100 pessoas.
Alterações estruturais e operacionais que visam aproximar os padrões dos motéis aos da hotelaria tradicional são os principais pontos buscados por proprietários deste segmento, como:
🛏️ incluir mais camas nos quartos para comportar mais pessoas;
🔞 retirar elementos eróticos, como quadros sensuais e brinquedos sexuais;
🚿 reforçar enxovais de banho;
entre outras mudanças.
Os motéis estão também ajustando os serviços, aumentando o espaço de lavanderia, adquirindo mais utensílios de cozinha e reforçando as equipes quanto à diferença nas organizações dos quartos, por exemplo.
Segundo Ricardo Teixeira, representante da ABMotel, as mudanças precisam ser feitas para além do visual.
"Se todos os hóspedes forem tomar café ao mesmo tempo, não dá para lavar louça de um por um. É preciso escala, então precisa reforçar equipe", explica.
Motéis da Grande Belém se reinventam com treliches
Por outro lado, nem todos os motéis aparecem nos registros oficiais de hospedagem, o que dificulta a contabilização exata de leitos disponíveis.
"Há muitos motéis pequenos, não associados, que também estão se preparando, mas fora dos dados oficiais, então pode ser que tenham mais espaços se preparando", reforça Ricardo.
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Um dos exemplos de adaptação vem do empresário Yorann Costa, proprietário de um motel localizado na avenida Perimetral, em Belém. Visando as oportunidades, ele organizou um tipo de quarto-modelo com treliche, decoração neutra e sem elementos eróticos — como géis, preservativos e brinquedos — para apresentar a delegações estrangeiras.
O empreendimento possui 33 suítes e, com as adaptações, pode acomodar de três a quatro pessoas por apartamento.
O espaço foi registrado com fotos e vídeos, e incluído em propostas personalizadas. Segundo Yorann Costa, o processo é rápido e não exige reformas estruturais, permitindo que o motel continue operando normalmente enquanto as adaptações são feitas e ajustadas.
"Nós montamos o quarto, registramos e o espaço logo voltou a ser um quarto de motel. Ele não fica lá montado e parado. As adaptações serão feitas quando fecharmos negócio e o período de uso iniciar", explica.
O empresário também está investindo na capacitação da equipe. Camareiras devem passar por treinamentos para atender o público bilíngue, embora o proprietário reconheça o desafio de preparar todos a tempo.
Resistência
Além do motel, Yorann também é dono de um hotel convencional, onde fechou 24 apartamentos para uma delegação da Dinamarca, feito este que ainda não conseguiu com os quartos adaptados. Segundo o empresário, pode ser que haja uma resistência dos interessados em se hospedarem no local por saberem que funciona um motel no espaço onde ficarão acomodados.
"Mas eu estou confiante. A localização é privilegiada e próxima aos locais de debates da COP, então será um diferencial na hora da escolha", afirma.
Apesar de inusitado, é comum usar quartos de motéis
A procura por hospedagem em motéis durante grandes eventos não é novidade. De acordo com Fernando Soares, assessor jurídico do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado do Pará (SHRBS), a prática é comum em períodos de eventos movimentados, como o Círio de Nazaré.
“Nessa época, os motéis são muito procurados. Muita gente vem de carro, se hospeda, descansa e segue a programação. A COP 30 deve seguir o mesmo padrão", conta.
Para atender à demanda durante a COP, além de motéis, hotéis e alugueis por plataformas como Aibnb, são considerados o uso de escolas, reformas de prédios antigos e a criação de hotéis em navios de cruzeiro, que serão de responsabilidade da Embratur.
Governo afirma acordo de cooperação com plataforma de hospedagem para a COP-30
VÍDEOS com as principais notícias do Pará
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O corpo de Vanderlei Mársico foi encontrado amarrado com fios e a casa estava revirada. Polícia Civil investiga possibilidade de latrocínio, mas não descarta crime político. Vídeo mostra desespero de funcionária ao encontrar ex-prefeito morto em Taquaritinga, SP
Imagens que circulam pelas redes sociais mostram o desespero da funcionária que encontrou o ex-prefeito de Taquaritinga, Vanderlei Mársico, de 73 anos, morto dentro de casa na manhã da última quinta-feira (10).
O vídeo exibe a mulher em choque, pedindo socorro logo após a descoberta do corpo.
Segundo a polícia, Mársico estava na cama, com as mãos e os pés amarrados por fios elétricos e de carregador de celular. Ele também estava coberto por uma manta e apresentava um ferimento na boca.
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Ação dos criminosos
A Polícia Civil obteve imagens de uma câmera de segurança de um imóvel vizinho à casa do ex-prefeito. A gravação não foi divulgada, mas de acordo com a polícia, mostra três homens encapuzados entrando na residência na madrugada da última quarta-feira (9), por volta das 2h06.
"Eles entraram pelo portão e foram até o fundo pela parte lateral, que dá acesso à cozinha. A gente achava até que havia sido arrombada uma porta, mas não houve um arrombamento propriamente dito. A empregada nos disse que ele costumava deixar a porta encostada, que fechava apenas quando viajava e nos dias que ele se encontrava em casa. Mesmo à noite, ele deixava a porta encostada", explicou o delegado Claudemir Pereira da Silva.
Funcionária se desespera ao encontrar corpo de ex-prefeito de Taquaritinga, SP, em casa
Redes Sociais
Segundo o delegado, a ação durou cerca de 50 minutos. Outras imagens obtidas pela polícia mostram os criminosos saindo pela garagem com o carro do ex-prefeito.
A polícia acredita que a morte tenha ocorrido por sufocamento, mas a causa exata ainda será apontada no laudo do Instituto Médico Legal (IML).
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A principal hipótese é de latrocínio - roubo seguido de morte -, mas a possibilidade de crime político não está descartada.
Ainda segundo o delegado, o interior da casa estava revirado, principalmente os quartos, o escritório e a sala, com gavetas e roupas espalhadas.
A perícia recolheu impressões digitais, os fios usados para amarrar a vítima, alguns documentos e um tênis que foi encontrado no meio da sala, que, de acordo com a funcionária, não pertencia à vítima.
Além do carro, o celular de Mársico desapareceu.
A Polícia Civil faz diligências na região para identificar os suspeitos, mas até a publicação dessa reportagem, ninguém havia sido foi preso.
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Grupos de jovens do interior de São Paulo, do Distrito Federal e de Rondônia foram afetados por medida. A Kairós Viagens e Peregrinações alegou crise financeira para suspender pacotes já pagos. O que se sabe sobre agência de Franca, SP, que cancelou viagens de peregrinos à Roma
Após cancelar as viagens à Roma de pelo menos 90 jovens católicos de três diferentes regiões do Brasil, a Kairós Viagens e Peregrinações, agência de turismo de Franca (SP), fechou as portas e desativou o site e as contas que mantinha nas redes sociais.
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O anúncio foi feito aos peregrinos pelo advogado da empresa no dia 1 de julho. As viagens estavam programadas para acontecer no dia 26 de julho, quando começa o Jubileu da Juventude, este ano, sob o tema 'peregrinos da esperança'.
Até o momento, grupos de 30 pessoas nas cidades de Orlândia (SP) e São Joaquim da Barra (SP), Porto Velho (RO) e Taguatinga (DF) foram afetados.
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A Kairós alega crise financeira e, no dia 8 de julho, chegou a ser notificada pelo Procon de São Paulo para prestar esclarecimentos. À EPTV, afiliada da TV Globo, a empresa informou, por meio de nota, que 'dívidas impagáveis' com credores fizeram com que a ação fosse necessária.
Veja abaixo o que se sabe sobre o caso até o momento:
Como os jovens souberam do cancelamento?
Qual o valor do prejuízo aos três grupos afetados?
O que previa o pacote para Roma?
O que é o Jubileu da Esperança?
O que diz a Kairós Viagens e Peregrinações?
A agência é investigada?
Os jovens não viajarão mais?
Fachada da agência de turismo Kairós Viagens e Peregrinações, em Franca (SP), está fechada
Reprodução/EPTV
Como os jovens souberam do cancelamento?
Segundo os peregrinos da região de Ribeirão Preto (27 pessoas de Orlândia e duas de São Joaquim da Barra), a surpresa do cancelamento veio no dia 1 de julho, quando o grupo começou a questionar a agência sobre a falta de emissão das passagens aéreas.
O empresário Leôncio Mazarão disse que o comunicado foi feito pelo advogado da empresa, por meio de uma videoconferência.
"Ele mencionou que a empresa passava por dificuldades financeiras e que, por isso, não poderia honrar com o compromisso de levar os jovens ao jubileu e apenas isso. E que, em um outro momento, entraria em contato para esclarecer mais dúvidas".
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Aurélio Sal/EPTV
Qual o valor do prejuízo aos três grupos afetados?
Somados, os prejuízos aos três grupos afetados (no Distrito Federal, em Rondônia e no interior de São Paulo) chegam a R$ 1.562.000,00.
Os 29 peregrinos de Orlândia e São Joaquim da Barra desembolsaram R$ 16 mil cada um. O grupo perdeu R$ 464 mil.
Os 31 jovens católicos de Porto Velho desembolsaram R$ 18 mil cada um. O grupo teve um prejuízo de R$ 558 mil.
Cada um dos 30 romeiros de Taguatinga pagou R$ 18 mil no pacote. O grupo teve um prejuízo de R$ 540 mil.
Peregrinos de Orlândia, SP, gastaram, em média, R$ 16 mil com custos da viagem
Aurélio Sal/EPTV
O que previa o pacote para Roma?
Nos três casos, o pacote para o Jubileu da Juventude, em Roma, incluía passagens aéreas, hospedagem e um roteiro de peregrinação religiosa.
O evento acontece entre os dias 26 de julho e 11 de agosto. O grupo de Orlândia, por exemplo, embarcaria no dia 28 de julho e retornaria no dia 5 de agosto.
Pacote turístico oferecido pela Kairós Viagens & Peregrinações, de Franca (SP), incluía roteiro religioso e hospedagem em Roma
Aurélio Sal/EPTV
O que é o Jubileu da Juventude?
O Jubileu da Juventude é um encontro de jovens do mundo todo com o papa, que acontece a cada 25 anos. Por isso mesmo, a viagem era importante para a maioria dos peregrinos, pois eles alegam querer aproveitar este momento enquanto ainda são jovens.
Segundo o site Vatican News, os participantes do evento recebem ensinamentos de líderes da Igreja católica, participam de workshops, atividades culturais e estudos bíblicos.
O evento também tem momentos de oração e debates sobre questões que afetam a juventude.
Papa Leão XIV vestindo Pálio e Anel de Pescador durante missa de entronização, que marca o início de seu papado, em 18 de maio de 2025.
REUTERS/Claudia Greco
O que diz a Kairós Viagens e Peregrinações?
A empresa, que é de Franca, informou, por meio de nota, que, por conta da crise que vem enfrentando, um dos credores bloqueou, justamente, os créditos referentes à viagem do Jubileu.
A nota também informa que a crise financeira começou com a pandemia da Covid-19, que "enterrou o turismo, quebrando diversas empresas do ramo e fazendo com que as sobreviventes saíssem com dívidas leoninas para lidar com as promessas não entregues".
A agência também disse que teve os negócios prejudicados por conta da Guerra de Israel, com diversas viagens canceladas por receio da escalada dos conflitos.
Após as denúncias dos grupos por conta das viagens canceladas, o site da empresa saiu do ar e as redes sociais foram desativadas. A EPTV esteve no endereço onde a agência funcionava, no bairro Vila Aparecida, mas encontrou as portas fechadas.
A agência é investigada?
O g1 entrou em contato com as Secretarias de Segurança Pública de São Paulo, Rondônia e do Distrito Federal para saber se os grupos lesados registraram boletins de ocorrência ou se há possíveis novas vítimas da agência.
A SSP/SP informou que não possui este tipo de levantamento. As outras duas pastas não retornaram até a publicação desta reportagem.
No dia 8 de julho, o Procon-SP notificou a Kairós Viagens e Peregrinações para que a agência prestasse esclarecimentos sobre os casos e deu um prazo de 48 horas para as respostas.
Procurado pelo g1 na sexta-feira (11), o órgão disse que, por conta do feriado estadual de 9 de julho, a Kairós ainda estava no prazo para retornar.
O g1 também entrou em contato com o Ministério do Turismo, que informou que, apesar de possuir cadastro ativo e regular no Cadastur (cadastro nacional de prestadores de serviços turísticos do órgão) e poder operar como agência de viagens, o caso indica infração ao Código de Defesa do Consumidor, sendo a aplicação de penalidades de competência dos órgãos da área.
"Além disso, há a possível prática de estelionato, conduta que deve ser apurada pelas autoridades competentes, a partir do registro de boletim de ocorrência pelos consumidores lesados", diz trecho.
Ainda segundo o MTur, a eventual aplicação de sanções administrativas – que, caso confirmadas as irregularidades, podem levar ao cancelamento do cadastro da empresa – ocorre após o devido processo administrativo, instaurado mediante denúncia ao Falabr (plataforma integrada de ouvidoria do governo federal).
Os jovens não viajarão mais?
Nos três casos, o dinheiro para pagar os custos da viagem à Roma foi juntado pelos jovens católicos ao longo dos últimos anos, por meio de rifas, sorteios, venda de bolos e doces, bazares e quermesses.
O plano agora é se empenhar, de novo, em ações solidárias para que, pelo menos parte deles, consiga viajar, diz Isabel Piloto, de Orlândia.
"Nós não vamos parar, nós vamos tentar levantar o máximo que for de algum dinheiro pra mandar, nem que for só metade grupo, mas para cumprir com esse sonho. Porque é um dever nosso com nós mesmos e com a Igreja. A esperança não decepciona".
Jovens do Distrito Federal venderam bolos para juntar dinheiro
Arquivo Pessoal
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A vítima, de 44 anos, foi encontrada após pedir socorro em um lava a jato; ela apresentava hematomas e estava emocionalmente abalada. O homem, de 39 anos, foi preso na quarta-feira (9). Uma espingarda estava escondida na casa do agressor e foi apreendida
Polícia Civil/Divulgação
A mulher de 44 anos que era agredida, ameaçada e obrigada a se prostituir para manter o vício do marido foi encontrada com queimaduras no pescoço e hematomas nas pernas. O homem de 39 anos foi preso na quarta-feira (9) em Rio Paranaíba, após a mulher pedir socorro em um lava a jato.
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A polícia foi acionada por telefone por um funcionário do estabelecimento, onde a mulher foi encontrada visivelmente abalada. A vítima disse à polícia que foi ameaçada, agredida e forçada a se prostituir para sustentar o vício do companheiro em drogas.
O suspeito foi encontrado em casa, onde a Polícia Civil apreendeu uma espingarda escondida sob uma cômoda. Ele foi preso em flagrante e autuado por lesão corporal, ameaça e favorecimento à prostituição.
Ainda segundo a Polícia Civil, o casal está junto há 12 anos, mas não foi detalhado há quanto tempo a mulher era explorada sexualmente pelo suspeito.
O homem, que tem já passagens criminais, foi encaminhado ao sistema prisional e está à disposição da Justiça.
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Evento reúne mais de 30 "bons velhinhos" e acontece na Aldeia do Papai Noel, retornando após hiato causado pela pandemia e pelas enchentes. Festa Colonial e Convenção de Papais Noeis na serra gaúcha
Mais de 30 Papais Noéis, vindos de diversos estados brasileiros e do Uruguai, participam do Encontro de Papais Noéis de Gramado, retomado neste ano após pausa desde 2019. A convenção acontece na Aldeia do Papai Noel e faz parte da programação de inverno da cidade.
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Segundo Jahyr Almeida Chaves Barcellos, diretor da Aldeia, o evento busca a troca de experiências, histórias e desafios da atuação como Papai Noel.
“Como seria bacana a gente poder trazer papais noéis de diferentes realidades e lugares: o do shopping, da praia, do evento privado e juntar todo mundo e ver o que se faz dessa troca de experiências, de energia, de histórias”, afirma.
Histórias de atuação
Alberto José Antônio Martinho, de Braço do Norte (SC), tem 70 anos e relata que se sente um "Papai Noel em tempo integral".
“Eu sou um Papai Noel 24h por dia, desde quando as crianças me fizeram ser Papai Noel. Até hoje, se me chamam de Papai Noel eu saio dando presente. [...] Pra mim o Natal é todo dia, quando tu pratica o bem, tu vive feliz sempre”, afirma.
O carioca Sebastião Cherem tem 68 anos e lembra que a atuação como o "bom velhinho" também envolve emoção e desafios.
"Você tem que saber improvisar [...] às vezes a criança pede pra trazer o pai de volta, e tu no trono não sabe se o pai tá preso, se faleceu, se separou”, relata.
Já Edson Luciano da Silva, de São Leopoldo (RS), 54 anos, atuou em resgates durante as enchentes e é lembrado por isso pela comunidade.
“Uma criança de 5 anos disse que não queria presente [...] ela disse que só queria saúde e que deus consiga casas pra quem perdeu. Tu olhava e doía o coração [...] alguém grita 'é nosso Papai Noel da enchente', isso foi muito gratificante”, lembra.
O Papai Noel de Gramado, Valmor Stumpf, de 54 anos explica os desafios de atuar em uma cidade turística. Ele relata que as crianças o perguntam quantas línguas ele fala. E para isso, tem até um ajudante. "Um dos duendes é meu tradutor porque ele fala todas as línguas [risos].”
A programação do encontro segue neste sábado (12), com atividades pela manhã e tarde.
Evento reúne mais de 30 Papais Noéis de diversos lugares.
Gabriel Costa/RBS TV
Encontro acontece na Aldeia do Papai Noel, em Gramado.
Gabriel Costa/RBS TV
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Cantora gospel mora no Recife e é acompanhada por equipe médica em casa. Laudos indicam que sequelas são irreversíveis. Foto mais recente de Amanda Wanessa, que recebeu visita da amiga cantora Ruthe Dayanne
Reprodução/Instagram
Quatro anos após o grave acidente de trânsito que sofreu em Rio Formoso, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, a cantora gospel Amanda Wanessa permanece em coma vigil, condição em que a pessoa abre os olhos e respira sem aparelhos, mas não tem consciência do que acontece ao redor (entenda mais abaixo).
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Desde 2023, Amanda recebe cuidados em casa, no Recife, onde mora com o marido, Dobson Santos, e a filha Mel, de 12 anos. Segundo a família, o quadro dela é considerado irreversível, mas estável.
A artista se alimenta por sonda, não fala, não se comunica e não reconhece pessoas, mas mantém o ritmo de sono e vigília, respirando sem ajuda de aparelhos.
Ela é acompanhada por uma equipe de profissionais que inclui médicos, enfermeiros, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista e terapeuta ocupacional. Segundo o marido, a rotina envolve terapias quase diárias, com foco em evitar complicações e preservar o bem-estar físico da cantora.
"O quadro é irreversível, tem até laudo. A gente sempre segue acreditando, tendo fé, do que Deus vai fazer. A gente sabe que a recuperação é lenta, mas tudo depende da consciência dela voltar. A parte cognitiva dela não teve reação. O que a gente espera é da parte da fé, de Deus fazer algo a mais. Ela está bem clinicamente, quadro estável, sem nenhuma complicação respiratória", contou Dobson Santos.
Na quinta-feira (10), Amanda recebeu a visita da também cantora gospel Ruthe Dayanne, com quem gravou a música Mapa do Tesouro, em 2018. Foi a primeira vez que as duas se encontraram desde o acidente. Ruthe e o marido passaram a noite com a família, cantaram e oraram juntos.
"Ela não tem essa consciência, mas [o contato com outras pessoas] é importante pelo lado espiritual. As pessoas que vêm, sempre de alguma forma a gente está cantando, orando, buscando Deus naquele momento até mesmo de gratidão por Amanda ser um milagre", afirmou.
🧠 O que é coma vigil?
O coma vigil, também chamado de estado vegetativo, é uma condição neurológica em que a pessoa não está em coma profundo, mas também não acordou de fato. O paciente pode abrir os olhos, respirar sozinho e ter alguns reflexos, mas não interage com o ambiente e não tem consciência.
É comum que pacientes nesse estado passem anos sob cuidados intensivos. Em muitos casos, as funções cognitivas não retornam, e o foco do tratamento passa a ser o controle de infecções, manutenção da postura e prevenção de lesões de pele.
Relembre o acidente
Cantora Amanda Wanessa tem alta do hospital
Amanda Wanessa sofreu o acidente em 4 de janeiro de 2021, quando dirigia um carro que colidiu com dois caminhões na PE-60. No veículo estavam também a filha dela, o pai e uma amiga. A cantora ficou gravemente ferida e foi levada para o Hospital Português, no Recife, onde passou 642 dias internada.
De acordo com a perícia da Polícia Civil, Amanda dirigia a 130 quilômetros por hora no momento da colisão, e teria provocado o acidente. O inquérito foi concluído sem responsabilização criminal.
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Alguns especialistas argumentam que a vida em terra firme nunca de fato sofreu uma extinção em massa, ao contrário do que aconteceu com a vida marinha. Extinções em massa: fenômenos que alteraram ecossistemas podem estar se repetindo
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A história da evolução da vida na Terra não foi gradual nem contínua. Ao longo de centenas de milhões de anos, ocorreram grandes catástrofes que provocaram o desaparecimento rápido e global de muitas espécies.
Esses episódios, conhecidos como extinções em massa, ocorreram em períodos muito curtos se comparados com a escala de tempo geológico. Nesses eventos, a diversidade de seres vivos diminuiu muito mais do que o habitual: espécies de diferentes grupos e ecossistemas desapareceram, deixando uma lacuna profunda na história da vida.
Durante os últimos 540 milhões de anos, um período chamado Éon Fanerozoico, os paleontólogos identificaram cinco grandes extinções em massa, conhecidas como as “Cinco Grandes”. Além disso, há um debate sobre uma sexta extinção em massa que poderia estar ocorrendo hoje pelas rápidas mudanças no clima e no ambiente produzidas pela ação humana.
As Cinco Grandes estão relacionadas a graves perturbações ambientais, como o aquecimento global, a acidificação dos oceanos e/ou a perda de oxigênio na água. Curiosamente, esses mesmos fenômenos estão ocorrendo nas últimas décadas, afetando ecossistemas de diferentes regiões do planeta.
Nos últimos anos, porém, começou-se a questionar a ideia de que essas extinções afetaram de maneira semelhante os ecossistemas marinhos e terrestres. Novas pesquisas colocam em dúvida que as Cinco Grandes tenham sido realmente maciças em todos os ambientes da mesma forma.
Recriação de um fóssil encontrado na formação Daye, no sul da China, que data de 250,8 milhões de anos atrás
Dinghua Yang, Haijun Song/Agência Sinc, CC BY, via The Conversation
O que é uma extinção em massa?
Em condições normais, espécies aparecem e desaparecem gradualmente. Esse processo ocorre a um ritmo chamado “taxa de extinção de fundo”. Mas as extinções em massa quebram esse ritmo. Nelas, mais de 75% das espécies desaparecem em um período geologicamente curto, às vezes em apenas dezenas de milhares de anos.
Embora os tempos exatos e os critérios para defini-las ainda sejam debatidos, cinco grandes crises bióticas foram reconhecidas como extinções em massa. As Cinco Grandes ocorreram no final dos períodos Ordoviciano, Devoniano, Permiano, Triássico e Cretáceo.
A mais grave foi a do final do Permiano, há cerca de 250 milhões de anos. Nesse evento, desapareceram até 96% das espécies e cerca de metade das famílias de invertebrados marinhos. A vida na Terra mudou completamente.
Causas desencadeantes e letais
Uma extinção em massa geralmente tem uma causa principal que a inicia e desencadeia mecanismos “letais” que provocam o desaparecimento das espécies.
Entre as principais causas estão grandes erupções vulcânicas. Por exemplo, as erupções de grandes províncias ígneas envolvem vários milhões de quilômetros cúbicos de magma, como as que ocorreram no final do Permiano. Também o impacto de asteroides, como o que marcou o fim do Cretáceo e a extinção dos dinossauros. Ou, inclusive, alterações causadas pela própria biosfera, como na extinção do Devoniano.
Os mecanismos “letais” incluem a falta de oxigênio nos oceanos (desoxigenação), o aquecimento global e a acidificação da água dos oceanos. Esses efeitos estão relacionados a grandes desequilíbrios no ciclo do carbono do planeta.
Pontos de inflexão ou crises temporárias?
Dentro da comunidade científica, ainda se debate sobre a natureza desses eventos. Foram pontos de inflexão decisivos que mudaram a vida para sempre? Ou apenas crises temporárias seguidas de recuperação e diversificação? De qualquer forma, eles representam momentos-chave para entender como a vida em nosso planeta responde aos “estressores ambientais”. Além disso, oferecem pistas importantes para enfrentar os desafios atuais da biodiversidade.
Foram realmente maciças?
Nos últimos anos, Hendrik Nowak, da Universidade de Nottingham, e Spencer Lucas, do Museu de História Natural do Novo México, investigaram em que medida as extinções em massa afetaram igualmente os ambientes marinhos e terrestres e se esses eventos ocorreram simultaneamente em ambos.
Para a extinção em massa do final do Permiano, Nowak compilou dados sobre a diversidade global de plantas terrestres e descobriu que, embora a diversidade vegetal tenha diminuído, não houve um evento de extinção em massa como tal na terra.
Spencer Lucas, por sua vez, revisou todas as evidências disponíveis para determinar se as extinções em massa marinhas foram acompanhadas por extinções simultâneas em terra, mas encontrou poucas evidências de que os eventos fossem igualmente grandes e sincronizados, exceto possivelmente na extinção do final do Cretáceo.
O refúgio dos sobreviventes
Refúgio entre ruínas: desenterrando a flora perdida que escapou da extinção em massa no final do Permiano
Science, CC BY, via The Conversation
Novos dados do noroeste da China mostram que, durante a grande extinção do final do Permiano, algumas plantas terrestres conseguiram sobreviver. Em zonas baixas e úmidas, o clima permaneceu estável, sem chuvas extremas ou secas.
Essas “zonas de refúgio” funcionaram como botes salva-vidas em meio à tempestade, permitindo que plantas e ecossistemas terrestres resistissem à crise. Uma hipótese interessante sugere que, graças a esses “refúgios seguros”, foi possível a rápida expansão e diversificação da flora da era Mesozoica.
Falta de evidências
A ausência de extinções em massa terrestres pode ser devida ao escasso registro fóssil e ao fato de os organismos terrestres serem mais resistentes à extinção, o que ressalta a importância de continuar investigando.
Independentemente de esses eventos terem sido realmente maciços ou não, o estudo das Cinco Grandes fornece informações valiosas sobre a resistência e resiliência dos ecossistemas marinhos e terrestres diante de condições ambientais adversas. Além disso, nos ajuda a entender como a vida se recupera após uma crise e as escalas temporais envolvidas.
Ao analisar os Cinco Grandes, nós, cientistas, podemos estimar com que rapidez surgem novas espécies e quanto tempo a natureza leva para recuperar sua biodiversidade e os serviços que ela nos oferece.
Gianluca Marino pertence ao Centro de Investigação Marinha da Universidade de Vigo (CIM-UVigo) e recebe financiamento do Ministério da Ciência e Inovação através do projeto “NOVel Approaches to decipher MonsOOn dyNamics” (CNS2023-145305).
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No início da década de 1990, uma pequena equipe tentou sobreviver em um espaço hermeticamente fechado contendo réplicas dos ecossistemas da Terra. Seus experimentos e descobertas têm repercussões até hoje. Biosfera 2: um enorme complexo de pirâmides, cúpulas e torres de vidro, espalhadas por 1,2 hectare, no deserto do Arizona, abriga uma floresta tropical com uma cachoeira de 7,6 metros, uma savana e um deserto de névoa.
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Em meio ao deserto do Arizona, encontra-se uma estrutura que parece ter saído de um filme de ficção científica.
Dentro de um enorme complexo de pirâmides, cúpulas e torres de vidro, espalhadas por 1,2 hectare, há uma floresta tropical com uma cachoeira de 7,6 metros, uma savana e um deserto de névoa. Eles ficam ao lado de um pântano repleto de manguezais e um oceano maior do que uma piscina olímpica, que inclui seu próprio recife de coral vivo.
Parece uma pequena cápsula da Terra, e é por isso que esta estrutura é chamada de Biosfera 2, em homenagem ao nosso planeta, a Biosfera 1.
A paisagem desolada forma o cenário perfeito para o experimento futurista que ocorreu aqui. No início da década de 1990, oito pessoas se trancaram dentro desta estrutura, isoladas do mundo exterior por dois anos, para explorar os desafios de viver em um sistema autossuficiente — um pré-requisito para a construção de colônias no espaço sideral.
Eles se alimentavam das plantações que cultivavam, reciclavam sua própria água residual e cuidavam das plantas que produziam seu oxigênio.
Em termos de manutenção da vida humana, o experimento não foi bem-sucedido. Como disse um analista no documentário Spaceship Earth, de 2020, "tudo o que poderia dar errado deu errado".
Os níveis de oxigênio despencaram, deixando os habitantes doentes, enquanto os níveis de dióxido de carbono (CO₂) aumentaram. Inúmeros animais morreram, incluindo os polinizadores de que as plantas precisavam para se reproduzir.
E, embora os "biosféricos" tenham sobrevivido com os alimentos cultivados localmente, eles perderam peso a ponto de se tornarem um estudo de caso para restrição calórica. Quando foi necessário fornecer oxigênio suplementar, os analistas criticaram o projeto, chamando-o de "fracasso" e "bobagem da nova era disfarçada de ciência".
Nos últimos anos, no entanto, muitos especialistas passaram a ver o experimento Biosfera 2 sob uma nova perspectiva, com lições valiosas sobre ecologia, ciência atmosférica e, principalmente, sobre a insubstituibilidade de nosso próprio planeta.
Biosfera 2, no deserto do Arizona
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Lisa Rand, historiadora da ciência do Instituto de Tecnologia da Califórnia, argumenta que vale a pena revisitar essas lições, especialmente nos dias de hoje, à medida que bilionários promovem programas espaciais privados e cogitam a ideia de colônias espaciais, enquanto nosso próprio planeta sofre cada vez mais com as mudanças climáticas e outros problemas causados pelo ser humano.
E para os cientistas ambientais, o experimento Biosfera 2 também demonstra o valor de experimentos ousados para entender melhor como o mundo natural funciona.
Atualmente, a instalação está repleta de cientistas testando os efeitos das mudanças climáticas em seus ecossistemas vivos. Longe de ajudar os humanos a escapar da Terra, a Biosfera 2 parece ter se tornado uma das nossas melhores ferramentas para entender a Biosfera 1.
"Não foi um fracasso", diz Rand.
"Acho que, na verdade, estava à frente do seu tempo."
Embora o experimento Biosfera 2 seja frequentemente descrito como um teste para uma futura colônia espacial na Lua ou em Marte, o projeto, na verdade, tinha raízes ambientais profundas, diz Mark Nelson, um dos oito "biosféricos", que é diretor fundador do Institute of Ecotechnics, uma organização sem fins lucrativos.
A ideia da Biosfera 2 surgiu de um grupo de pessoas — incluindo Nelson —, que viviam em uma ecovila em um rancho do Novo México, e que dedicavam seu tempo à agricultura orgânica, à arte performática e à carpintaria. O fundador do grupo, John Allen, sonhava em construir um sistema autossustentável para entender melhor as complexidades da Terra, e encontrar maneiras de usar a tecnologia para conviver em paz com o mundo natural, explica Nelson.
O projeto foi financiado pelo bilionário Ed Bass, que investiu cerca de US$ 150 milhões na Biosfera 2 (equivalente hoje a US$ 440 milhões, ou R$ 2,4 bilhões). Sob a liderança de Allen, a construção começou em 1984. Foi — e continua sendo — a maior construção do tipo a ser quase totalmente isolada da atmosfera, segundo Nelson.
Embora nenhum de seus ecossistemas fosse um modelo perfeito da sua contraparte no mundo real, cada um deles foi projetado com tipos semelhantes de vegetação, junto a uma seleção de insetos, peixes e pássaros, conta John Adams, atual vice-diretor da Biosfera 2.
Um pedaço de terra agrícola foi incluído para o cultivo. Um sistema subterrâneo de tubulações e bombas controlava tudo, desde a temperatura até a umidade. Outros sistemas reciclavam a água residual para irrigação das plantações, e coletavam água potável a partir da condensação nas unidades de ar-condicionado.
A Biosfera 2 foi planejada para operar por um século, mas quando os "biosféricos" entraram na instalação em setembro de 1991, "era um experimento tão vasto que nenhum de nós oito tinha certeza de que conseguiríamos sobreviver de uma forma ou de outra por dois anos lá dentro", lembra Nelson.
Nelson e Adams veem os acontecimentos que se desenrolaram lá dentro não como fracassos, mas como os resultados de um experimento, como ocorreria em qualquer outro estudo científico.
"Na ciência, não existe experimento fracassado", observa Adams.
A questão mais urgente para os "biosféricos" foi o declínio dos níveis de oxigênio, que caíram dos níveis normais —- cerca de 21% na atmosfera — para cerca de 14% após 16 meses.
Isso é equivalente aos níveis de oxigênio a cerca de 3.350 metros acima do nível do mar. Até que o oxigênio suplementar fosse introduzido, os "biosféricos" se sentiram cansados e fracos devido ao mal da altitude, tornando a agricultura e outros trabalhos árduos, lembra Nelson.
Os cientistas levaram algum tempo para descobrir esses e outros problemas, segundo David Tilman, da Universidade de Minnesota Twin Cities, que fez parte de um comitê de ecologistas que analisou o experimento após sua conclusão. "Ficou muito claro para nós que o problema era muito mais complexo do que se poderia imaginar a princípio", diz ele.
Os especialistas descobriram que a causa era o solo extremamente rico e jovem que havia sido introduzido para fomentar o rápido crescimento das plantações e de outras vegetações. Isso criou uma grande quantidade de alimentos para bactérias e fungos que, assim como nós, consomem oxigênio e emitem CO₂.
As árvores e os arbustos dos novos ecossistemas — que absorvem CO₂ e liberam oxigênio — eram muito jovens, e em número muito menor do que o de micróbios para contrabalançar esse efeito.
"Acho que essa foi uma lição muito importante a ser aprendida: que o microbioma [do solo], mesmo que não possamos vê-lo, é extremamente influente", diz Adams.
Felizmente, o aumento do CO₂ — um gás de efeito estufa que aquece a atmosfera — foi atenuado pelo fato de que grande parte dele foi absorvido pelas superfícies de concreto da instalação. Os "biosféricos" também fizeram o possível para conter o aumento, e aumentar os níveis de oxigênio.
Eles cortaram gramíneas mortas na savana, e podaram espécies de crescimento rápido da floresta tropical para estimular seu crescimento — armazenando a vegetação cortada em condições secas para desacelerar sua decomposição, um processo que libera CO₂, explica Nelson. Eles também plantaram espécies de crescimento rápido, como cana-de-açúcar, e criaram um canteiro de algas no porão — mas, ainda assim, os níveis de oxigênio diminuíram.
Embora algumas "extinções" dentro dos ecossistemas fossem esperadas à medida que eles se estabilizavam, o desaparecimento de insetos polinizadores foi um problema inesperado para a vida vegetal.
Nelson atribui esse fato a uma explosão na população de formigas loucas (Paratrechina longicornis) que atacam os polinizadores, enquanto o ecologista Brian McGill, da Universidade do Maine, sugere que os insetos podem ter morrido porque o vidro que envolve a Biosfera 2 bloqueou a luz ultravioleta, necessária para que encontrem as flores.
"As abelhas, em particular, enxergam no espectro UV", diz ele.
A questão não era urgente, já que a maioria das plantas com flores dos ecossistemas eram longevas, mas alguns "biosféricos" polinizaram algumas espécies manualmente, colocando o pólen nas flores para que as sementes pudessem se formar, diz Nelson. O plano de longo prazo era controlar as populações de formigas, e introduzir novos polinizadores do mundo exterior.
Os cientistas fizeram outras observações interessantes. Eles perceberam que algumas árvores ficaram fracas e mais propensas a quebrar, provavelmente devido à falta de vento, que faz com que as árvores produzam "madeira de reação" que as fortalece, diz McGill.
A bióloga marinha e geocientista Diane Thompson, que agora dirige a pesquisa marinha na instalação, afirma que os cientistas também aprenderam muito sobre os tipos de luz que os corais precisam para prosperar em cativeiro.
Mas a lição mais importante da experiência dos "biosféricos", concordam os especialistas, é a percepção de como seria difícil viver em outro lugar que não a Terra. Os seres humanos não podem existir isoladamente; eles vêm em "pacotes biosféricos", como diz Nelson, e recriar esses sistemas complexos não é uma tarefa fácil.
Embora Tilman acredite que alguns dos problemas possam ter sido solucionados, ficou claro durante sua visita à instalação que ela estava muito longe de ser capaz de sustentar a vida humana.
"Fiquei realmente impactado quando vi aquilo, porque... meu palpite inicial era que provavelmente daria certo", diz ele. Agora, "acredito firmemente que este é realmente o nosso único planeta".
Por tabela, o experimento ressaltou, portanto, a necessidade de proteger nosso planeta em estado intacto. Considere os imensos custos tecnológicos — sem mencionar o árduo trabalho físico dos "biosféricos" — para manter a atmosfera e os sistemas de suporte à vida intactos.
Tilman estima que, se as futuras colônias espaciais forem parecidas com a Biosfera 2, elas custariam US$ 82,5 mil por pessoa por mês para serem habitadas, e mesmo assim não garantiria a manutenção da vida humana.
Biosfera 2: um enorme complexo no deserto do Arizona
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"É incrivelmente caro tentar substituir os serviços que os ecossistemas da Terra fornecem gratuitamente à humanidade", destaca Tilman.
Para Nelson, perceber que sua própria sobrevivência dependia inteiramente da saúde dos ecossistemas ao seu redor foi transformador, como ele escreveu com colegas no livro Life Under Glass. Ser um "biosférico" significava viver da forma mais sustentável possível — usando as práticas agrícolas mais suaves, evitando a poluição em qualquer parte da Biosfera 2, e respeitando todas as plantas produtoras de oxigênio.
"O simples fato de estar em um pequeno sistema onde você vê essa realidade — que você faz parte desse sistema, e que esse sistema é o seu suporte de vida —, muda a maneira como você pensa em um nível muito profundo", diz Nelson.
Quando o experimento foi concluído em 1993, essas mensagens foram amplamente ofuscadas pela cobertura negativa da mídia em torno do projeto, diz Rand. Segundo ela, isso ocorreu devido à forma como o projeto parecia entrar em conflito com as opiniões amplamente aceitas na época.
Muitos especialistas tinham visões rígidas de como a ciência deveria ser feita, e não consideravam o projeto um experimento legítimo. Ele foi financiado por um indivíduo rico, em vez de um governo, e conduzido por generalistas autodidatas em ciências, em vez de cientistas com doutorado de instituições acadêmicas. Rand acredita que isso seria muito menos polêmico hoje em dia.
Enquanto isso, como o público via o projeto como uma "arca de vidro" ou modelo de uma futura colônia espacial, os "biosféricos" foram vistos como "trapaceiros" quando um deles foi levado ao hospital devido ao corte de um dedo em uma máquina de descascar arroz ou quando instalaram a bomba de oxigênio, diz Rand.
"Acho que é justo especular que os eventos que foram percebidos pelos jornalistas [e pelo público] como fracassos, poderiam ter sido vistos como resultados experimentais normais e válidos, se o projeto fosse realizado agora", ela afirma.
A percepção negativa da mídia — assim como divergências sobre como gerenciar a Biosfera 2 após o término do experimento original — geraram desafios para os responsáveis pela supervisão do projeto, diz Adams.
Em 1996, Ed Bass passou o gerenciamento da instalação para a Universidade de Columbia e, por fim, doou para a Universidade do Arizona. Os cientistas destas instituições viram a oportunidade única que a Biosfera 2 oferecia, segundo Adams.
Os ecologistas que estudam como os sistemas vivos funcionam geralmente fazem isso analisando o que acontece após vicissitudes como ondas de calor ou secas, explica McGill. Mas para prever como as mudanças climáticas, por exemplo, vão alterar os ecossistemas da Terra no futuro, eles precisam recriar condições futuras e ver como os seres vivos respondem.
Como uma máquina do tempo, a Biosfera 2 permite que eles façam exatamente isso. Desde o primeiro experimento, "a Biosfera 2 foi uma demonstração muito interessante e vívida da necessidade de a ecologia ser preditiva", observa McGill.
Hoje, a floresta tropical da Biosfera 2 é palco de experimentos que testam como suas contrapartes do mundo real podem se sair sob o aquecimento global. Um estudo, que aumentou sua temperatura, descobriu que as florestas são surpreendentemente resilientes ao calor; e é a seca associada ao aquecimento que as prejudica.
Mais recentemente, a ecologista Christiane Werner, da Universidade de Freiburg, na Alemanha, e seus colegas expuseram a floresta a uma seca de 70 dias.
Eles aprenderam como algumas árvores sobrevivem ao explorar as camadas profundas e úmidas do solo, e que as árvores afetadas pela seca liberam mais compostos chamados monoterpenos, que formam partículas transportadas pelo ar que poderiam servir como sementes para as tão necessárias nuvens de chuva.
Graças à Biosfera 2, "é possível submeter uma floresta inteira a uma seca, e monitorar todos esses processos ao longo do caminho", diz ela.
O recife de coral, por sua vez, foi o local de um dos primeiros experimentos a mostrar que, à medida que os oceanos se tornam mais ácidos — o que acontece quando eles absorvem CO₂ —, fica mais difícil para os corais crescerem e se desenvolverem.
Agora, os cientistas estão simulando ondas de calor severas no minioceano da Biosfera 2, e planejam testar se probióticos ou a exposição dos corais ao calor antes de transplantá-los para o recife podem torná-los mais resistentes.
"Se aquecermos o oceano", pergunta Thompson, "será que essas soluções vão funcionar — não apenas agora, mas nas próximas décadas?"
Adams diz que espera que a Biosfera 2 possa fazer pelos ecologistas o que o Grande Colisor de Hádrons está fazendo para melhorar a compreensão dos físicos sobre a física de partículas, e o que o Telescópio James Webb está fazendo pelos astrônomos que buscam vislumbres mais profundos do Universo.
Mas o megaexperimento de ecologia não nos ajuda apenas a entender melhor as complexidades do mundo vivo, e como ele está mudando em meio à turbulência planetária. Sua história, diz Nelson, também deve inspirar e ajudar cada um de nós a cuidar melhor do nosso planeta, a Biosfera 1. Em última análise, somos todos "biosféricos".
Leia a íntegra desta reportagem (em inglês) no site BBC Future.
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Poeta ajudou a projetar a música brasileira no mundo; 'Garota de Ipanema', claro, lidera ranking de execuções, segundo levantamento do Ecad.. Morte de Vinicius de Moraes completa 45 anos
Divulgação
A morte de Vinicius de Moraes completou 45 anos na quarta-feira (9). Conhecido como "poetinha", ele cantou as belezas do Rio de Janeiro e ajudou a levar a música brasileira para o mundo. Um levantamento especial do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) mostra a força da obra de Vinicius: são 709 composições e 527 gravações cadastradas na base de dados.
A pesquisa revela quais são as músicas mais executadas em rádios, shows, sonorização ambiental, festas e apresentações ao vivo.
Sem surpresa, “Garota de Ipanema”, parceria com Tom Jobim, lidera o ranking (veja abaixo). A canção, símbolo da Bossa Nova, tem versões nas vozes de grandes nomes como Frank Sinatra, Ella Fitzgerald, Cher e Amy Winehouse.
A contagem leva em consideração as vezes que músicas do artista foram tocadas em rádios, shows, sonorização ambiental, música ao vivo e em casas de festas, por exemplo.
Músicas mais tocadas de Vinicius de Moraes
Arte/g1
Vinicius e o Rio de Janeiro
Vinicius também está eternizado no Rio de Janeiro, cidade que marcou sua trajetória artística e pessoal. Dois dias após sua morte, em 1980, a antiga Rua Montenegro, em Ipanema, passou a se chamar Rua Vinicius de Moraes, por decreto da prefeitura.
Um ano antes, em 1979, a Praça do Arpoador havia recebido o nome de Praça Garota de Ipanema, em homenagem à famosa canção.
Apesar de ser muito associado a Ipanema, Vinicius nasceu em outro bairro da Zona Sul. Ele veio ao mundo na Rua Lopes Quintas, no Jardim Botânico, em 1913.
Durante a adolescência, entrou para o coral da igreja do Colégio Santo Inácio, em Botafogo, onde começou a compor suas primeiras músicas.
Vinicius de Moraes
Reprodução / Site oficial Vinicius de Moraes
O jovem Vinicius cursou Direito, mas nunca exerceu a profissão. No ano em que se formou, aos 20 anos, lançou seu primeiro livro de poesias, “O Caminho para a Distância” — início de uma carreira literária e musical que não pararia mais.
Além de Tom Jobim, o poetinha formou parcerias marcantes com Toquinho, Baden Powell e Hermano Silva, entre outros.
Mesmo 45 anos após a morte, a obra de Vinicius segue sendo discutida e reproduzida em gravações e leituras sobre as características do trabalho deixado por ele.
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Lista das canções mais ouvidas de autoria de Vinicius de Moraes
Infografia: Dhara Pereira/ g1
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O 'Por Hoje Não!' (PHN), da Comunidade Canção Nova, tem a expectativa de superar os 187 mil fiéis que participaram da última edição. Evento seguirá até domingo (13). Frei Gilson
Bruna Marinho/Comunidade Canção Nova
Uma das atrações deste sábado (12) do acampamento católico Por Hoje Não!' (PHN), da Comunidade Canção Nova, é o religioso Frei Gilson. O evento espera reunir 200 mil fiéis até domingo (13) em Cachoeira Paulista, no interior de São Paulo.
O evento tem a proposta de reunir jovens para fortalecer a fé por meio de orações, pregações e música. Neste ano, o tema é “Salvação, Esperança e Júbilo”.
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O evento conta com uma séria de atividades mesclando shows com oração. Neste sábado, Frei Gilson fará uma pregação às 11h10 e, no período da noite, deve fazer um show musical a partir das 23h - veja a programação completa abaixo.
O sacerdote, cantor e influenciador Frei Gilson tem um dos canais cristãos com mais seguidores no Brasil. Ele pertence ao Instituto dos Freis Carmelitas Mensageiros do Espírito Santo, em São Paulo, e comandou, durante nove anos, a Paróquia Nossa Senhora do Carmo da Diocese de Santo Amaro, em São Paulo.
No Instagram, o Frei acumula 9,5 milhões de seguidores. Em plataformas de streaming como o Spotify, possui 1,6 milhões de ouvintes mensais e hits cristãos como 'Eu Seguirei' e 'Acalma Minha Tempestade'.
No ano passado, o PHN reuniu 187 mil fiéis nos cinco dias de evento. O número é quase seis vezes maior que o total de moradores de Cachoeira Paulista, que, segundo o Censo do IBGE de 2022, tem 32.482 habitantes.
Com expectativa de 200 mil visitantes, a Canção Nova acredita que a edição do PHN deste ano vai bater o recorde de público, ou seja, superar 187 mil fiéis. O balanço oficial será divulgado após a conclusão do evento.
A entrada para o evento é gratuita. A sede da Canção Nova fica na Avenida João Paulo II, no Alto da Bela Vista, em Cachoeira Paulista.
Programação
Sábado (12 de julho):
00h30: luau, com Brais Oss
3h45: Rosário com Jesus Eucarístico, com padre Adriano Zandoná e Irmã Adriana
8h20: animação, com Pitter, Bruna Marta e Nilton Jr.
8h30: adoração, com padre Edison Oliveira e Ivana Brandão
9h20: pregação, com padre Paulo Ricardo
11h: animação, com Pitter, Bruna Marta e Nilton Jr.
11h10: pregação, com Frei Gilson
14h: animação, com Emanuel Stênio, Ana Lúcia e Cassiano
14h20: pregação, com Irmã Maria Raquel
16h: Santa Missa, com padre José Augusto
21h: show PHN
23h: show de Frei Gilson
Domingo (13 de julho):
00h45: luau, com Brais Oss
3h45: Rosário com Jesus Eucarístico, com padre Adriano Zandoná, Irmã Maria Raquel, Irmã Maria Joana e Pitter
8h20: animação, com Tiago Tomé, Giuliana Duarte e Gabriel Corrêa
8h40: adoração, com padre Edmilson e Salete Ferreira
9h20: pregação, com padre Roger Luís
11h: animação, com Tiago Tomé, Giuliana Duarte e Gabriel Corrêa
11h20: pregação, com Pitter Di Lara
15h: Santa Missa, com padre Wagner Ferreira
16h57: encerramento
Frei Gilson celebra Rosário de Páscoa com multidão na Canção Nova: 'Inesquecível'
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Empresa com histórico controverso tenta explorar metais no Pacífico, apesar de alertas ambientais, brechas jurídicas e pressão internacional por moratória. A maioria dos contratos para exploração de minerais em águas profundas são destinados à Zona Clarion-Clipperton, no Oceano Pacífico norte
THE METALS COMPANY
Com o apoio do governo dos EUA, empresa canadense pretende extrair metais para a fabricação de baterias em águas internacionais, à revelia de regras da ONU. Especialistas alertam para os riscos ao meio ambiente. Enquanto começam as negociações oficiais na Jamaica sobre as regras necessárias para preservar o fundo dos oceanos para as próximas gerações, a primeira operação comercial de mineração em águas profundas do mundo em águas internacionais pode estar prestes a começar.
A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA (NOAA) ainda não anunciou formalmente se analisará um pedido controverso para a extração de metais do fundo do mar.
Mas se, como esperado, a agência classificar o pedido como "pronto para análise", terá seis meses para decidir se a startup canadense The Metals Company (TMC) poderá dar início à mineração em águas profundas.
A TMC entrou com um pedido depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma ordem executiva em abril para acelerar as reivindicações privadas de exploração do fundo dos oceanos em busca de minerais preciosos, embora ainda não existam regras globais para esta atividade.
De acordo com a legislação da ONU, as águas internacionais são consideradas "patrimônio comum da humanidade" por 169 países e pela União Europeia (UE). Ao contrário dos EUA, todos esses países são membros da Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISA), criada para proteger os ecossistemas das profundezas do oceano. A entidade não permite a mineração em águas profundas, embora tenha emitido algumas licenças de exploração.
O fundo do mar contém ricos depósitos de minerais como cobre, cobalto e níquel e outros considerados importantes para baterias de veículos elétricos e para a transição para a energia verde, o que torna as águas profundas muito atraentes para empresas de mineração como a TMC.
A empresa e o governo Trump consideram qualquer atividade de mineração com base no decreto presidencial de abril como uma questão de segurança nacional e uma forma de competir com a China, que domina o mercado de elementos de terras raras.
Entretanto, cientistas, especialistas jurídicos e analistas da indústria alertam que os riscos para o clima, o direito internacional e o próprio oceano podem superar os benefícios.
CEO com histórico fraudulento
Esta não é a primeira vez que Gerrard Barron, CEO da TMC, faz uma aposta ousada na mineração oceânica. Há uma década, ele foi um dos primeiros investidores de uma empresa canadense chamada Nautilus Minerals, que se comprometeu a extrair metais, incluindo cobre e ouro, do fundo do mar da Papua-Nova Guiné, uma nação insular do Pacífico.
Pouco mais de uma década após abrir o capital na Bolsa de Valores de Toronto em 2007 e captar centenas de milhões de investidores, a Nautilus faliu sem nunca ter explorado comercialmente o mar. Barron desistiu cedo e, segundo relatos, saiu com aproximadamente 30 milhões de dólares (R$ 167 milhões).
Papua-Nova Guiné, que tem recursos limitados para investir em infraestrutura, educação ou saúde, ficou com equipamentos enferrujados e mais de 120 milhões de dólares em prejuízos públicos.
A TMC iniciou sua fase atual como DeepGreen, fundada em 2011 pelo ex-CEO da Nautilus Minerals, David Heydon. Posteriormente, Gerrard Barron assumiu e se tornou CEO e, antes da abertura de capital da empresa, em 2021, ele a rebatizou como The Metals Company.
Desta vez, a ideia é realizar mineração em alto mar, em águas internacionais. Para isso, a TMC adquiriu subsidiárias nas pequenas nações insulares de Nauru, Tonga e Kiribati, no Pacífico. Atuando como patrocinadoras estatais, elas solicitaram junto à ISA autorização para contratos de exploração na Zona Clarion Clipperton – um leito marinho internacional rico em nódulos polimetálicos. Embora a mineração em águas profundas não tivesse sido chancelada, a ISA chegou a considerar uma flexibilização das regras.
"Eleição de Trump foi ótima notícia para nós"
No final de 2023, a TMC enfrentou um dilema. A ISA não havia estabelecido regras para a mineração comercial, e uma lista crescente de governos europeus, incluindo Alemanha, Espanha e Suécia, bem como vários Estados insulares do Pacífico, havia declarado moratórias nacionais ou "pausas preventivas" sobre a prática. Isso fez com que o valor das ações da TMC despencasse, e o índice Nasdaq ameaçou fechar o capital.
Assim, a TMC decidiu mudar de tática, de acordo com informações compiladas pela unidade de investigação da ramificação da ONG Greenpeace na Alemanha e pela organização sem fins lucrativos Coletivo de Dados Anticorrupção, sediada nos EUA.
Dados vistos e analisados pela DW mostram que a TMC mudou sua estratégia de lobby dos comitês de política oceânica, onde a resistência ambiental era mais forte, para as autoridades de defesa e segurança nacional dos EUA, sob o argumento de que os minerais do fundo do mar não eram apenas um recurso de tecnologia verde, mas uma arma de segurança nacional contra a China.
Em uma entrevista anterior à DW, Barron disse que "a eleição de Trump foi uma ótima notícia para nós". De fato, poucas semanas após o presidente dos EUA assinar seu decreto sobre mineração em águas profundas, as ações da TMC dispararam. Elas passaram de 0,81 dólares no final de 2023 para 6,81 em junho deste ano.
Qual a importância desses metais?
A TMC também sustenta que seus planos de mineração seriam essenciais para a transição para a energia limpa. Entre outros metais, os nódulos que a empresa espera recuperar do fundo do mar contêm cobalto e níquel, que antes dominavam as baterias de veículos elétricos, e cobre, que alimenta quase todos os sistemas elétricos. Contudo, as previsões de demanda estão evoluindo.
"A composição química das baterias mudou drasticamente", disse Tony Dutzik, analista sênior do grupo de estudos de política ambiental Frontier Group, sediado nos EUA.
As baterias LFP, que não usam cobalto ou níquel, agora representam mais de 50% das baterias globais de veículos elétricos, de acordo com números recentes da AIE. "Isso reduz a urgência", disse Dutzik.
De acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE), a demanda por cobalto e níquel agora deve dobrar em cenários de emissões zero até 2040, uma perspectiva mais modesta do que as expectativas anteriores de um crescimento ainda mais acentuado.
Ao mesmo tempo, a AIE estima que mais da metade da demanda por cobalto e 12% do níquel poderiam ser atendidos por meio da reciclagem. "De acordo com as próprias estimativas da ISA, o cobre proveniente da mineração em águas profundas atenderia apenas cerca de 1% da demanda global até 2035", afirmou Dutzik. "Se nos concentrássemos mais seriamente na reciclagem e em design mais inteligentes de produtos [...] poderíamos reduzir significativamente a necessidade de novas minas, seja em terra ou no mar."
A TMC não respondeu a um pedido de comentários adicionais sobre suas mudanças de narrativa no que diz respeito à importância da mineração em águas profundas.
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Segurança nacional ou manipulação política?
Alex Gilbert, analista de energia e recursos do Instituto Payne, afirma que "o verdadeiro elemento-chave é o processamento", acrescentando que é "onde a China está explicitamente exercendo controle neste momento". Como a maior parte do processamento é feita na China, ele afirma que o acesso à mineração por si só não afrouxaria o controle de Pequim.
Mesmo assim, Gilbert diz que, se nódulos em águas profundas forem "comprovadamente viáveis", eles podem ser "potencialmente uma parte da solução, mas não a solução". Dos cerca de 50 minerais que Washington considera críticos, os nódulos polimetálicos cobrem quatro. "Se a mineração em águas profundas puder ajudar com esses quatro, será um benefício real", disse ele, contanto que os Estados Unidos, ou aliados próximos, construam em terra as primeiras refinarias dedicadas aos nódulos.
Possíveis danos ao fundo dos oceanos?
A TMC insiste que seu impacto no fundo do mar será mínimo e que as operações de teste são promissoras para a recuperação do ecossistema ao longo do tempo. Mas biólogos de águas profundas, como Beth Orcutt, permanecem incrédulos.
Em locais onde testes de mineração em pequena escala foram realizados na década de 1980, a cientista sênior do Laboratório Bigelow de Ciências Oceânicas, no Maine, disse que décadas depois a vida microbiana ainda não havia se recuperado. "Estas não são zonas mortas. São sistemas vivos", explicou.
A pesquisa de Orcutt mostra que as comunidades microbianas sustentam funções essenciais do ecossistema, incluindo o ciclo do carbono, a retenção de nutrientes e, possivelmente, até a produção de oxigênio.
"Ainda não entendemos o que estamos destruindo", disse a pesquisadora. "Uma vez que isso desaparece, não podemos trazer de volta."
A produção desta investigação foi apoiada por uma subvenção do fundo Jornalismo Investigativo para a Europa (IJ4EU).
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Na capital paulista, há mais de 800 rios e, apesar de a maioria estar soterrada ou canalizada, ainda dá para ouvir o 'chuá, chuá' no meio do caos. Onde escutar os rios escondidos em São Paulo?
Um estudo publicado na revista científica PNAS concluiu que a exposição a sons naturais tem efeitos poderosos. O som da água corrente deixa o cérebro em um estado de atenção relaxada, que é quando estamos atentos ao ambiente, mas de forma leve e sem esforço — o oposto do que o dia a dia das cidades provoca no corpo. O resultado: menos estresse, ansiedade e, ao final do dia, um sono melhor.
Em São Paulo, esse som quase esquecido em meio ao barulho de carros, sirenes e construções ainda resiste. E é possível escutá-lo, inclusive, no Centro.
Isso porque avenidas como a 9 de Julho e a 23 de Maio ou a região do Vale do Anhangabaú, por exemplo, já foram rios há cerca de 200 anos. Mas o crescimento de São Paulo, no final do século XIX e começo do XX, escondeu as águas do Rio Saracura e do Córrego Itororó debaixo da terra.
O Projeto Rios e Ruas, que reflete sobre o futuro das cidades, contabilizou cerca de 800 rios e córregos subterrâneos na cidade de São Paulo — a prefeitura reconhece cerca de 300 —, somando de 3.000 km a 4.000 km
Apesar de muitos não estarem visíveis hoje em dia (soterrados, canalizados ou escondidos atrás de muros), alguns cursos d’água ainda podem ser ouvidos em parques, trilhas e até em avenidas barulhentas.
São registros raros, mas que revelam como a cidade foi construída sobre a água, além de mostrar como os rios seguem presentes no cotidiano do paulistano.
Para o arquiteto e urbanista José Bueno, fundador do Rios e Ruas ao lado do geógrafo Luiz de Campos Jr., a ideia de que os rios são "um problema" à cidade foi implantada na consciência da população paulistana e "resolvido" pela engenharia com canalização e tamponamento — processo de cobrir ou fechar um rio.
"A significância que os rios tiveram como problema trouxe com ela as soluções de obras. E a população, durante muito tempo, agradeceu e elegeu muitos governadores porque eles resolveram esses problemas canalizando, tamponando, tirando os rios da paisagem. Será que a gente vai continuar dando as costas e nos afastando dessa riqueza, da necessidade de termos a água convivendo com a cidade?", indaga Bueno.
Nascente do Rio Sacaruca
João de Mari/g1
Segundo o professor de geografia Andrio Soares, mestrando em geografia humana na Universidade de São Paulo (USP) e pesquisador de cartografia ambiental e análise de solos e paisagem, para vê-los e ouvi-los é preciso de olhares e ouvidos atentos.
"A cidade excluiu os rios e o nosso olhar para os rios, além dessa relação com o ambiente. Em dias de chuva é possível observar o afloramento de água em regiões de nascente e no trajeto que os rios ainda fazem nas cidades."
Com auxílio do geógrafo, o g1 percorreu alguns locais no Centro de São Paulo onde — acredite — ainda é possível ouvir o som relaxante.
Nesta reportagem você vai ver (e ouvir):
Nascente do Rio Saracura;
Bacia do Rio Saracura;
Escadão Frei Caneca;
Córrego Anhanguera ;
Córrego Anhangabaú;
Cidade adoecida.
O roteiro, com cerca de 2,5 km, começa na região da Avenida Paulista e segue até o Terminal Bandeira. Na jornada em busca do som dos rios, o g1 caminhou por pelo bairro do Bixiga, conhecido pelo caminho do Rio Saracura, pela Avenida 9 de Julho e o entorno da estação Anhangabaú do metrô, na Linha 3-Vermelha. Clique para escutar o som dos rios "escondidos" no mapa abaixo.
Nascente do Rio Saracura
O Saracura está soterrado, mas em dias de chuva forte ou em certos pontos da Bela Vista e da Avenida 9 de Julho, entre a Praça 14 Bis e o Terminal Bandeira, é possível escutar o som da água fluindo sob as bocas de lobo e bueiros.
Quando olhar na tampa de um bueiro e estiver escrito 'águas pluviais' é porque, geralmente, são galerias com rios canalizados. Na atual estrutura das cidades, eles direcionam as águas de chuvas e, consequentemente, dos rios, para galerias subterrâneas, evitando alagamento. Não é que o rio sumiu, ele sempre esteve aqui.
A nascente está localizada na Rua Garcia Fernandes, próxima à Avenida Paulista. A rua, que não tem saída, abriga uma espécie de praça onde é possível ouvir o som do rio ao se aproximar de um dos bueiros escondidos atrás das plantas.
No local, a temperatura é mais baixa do que em outros pontos da cidade devido à vegetação. Em um muro de um terreno vazio, dá para ver uma série de pontos de encanamentos.
Segundo o professor, a estrutura é comum em áreas de nascente, porque a água "vai sair, de um jeito ou de outro", diz ele. Também há uma arte na parede com os dizeres "aqui tem uma nascente".
Segundo o professor, a estrutura com os 'furinhos' é comum em áreas de nascente, porque a água "vai sair, de um jeito ou de outro"
João de Mari/g1
Em seguida, para seguir o caminho do rio, basta descer a Rua Rocha em direção à Avenida 9 de Julho. O encontro com a Rua Una e Cardeal Leme é onde se forma a bacia do rio — área geográfica onde a água da chuva escoa para um rio principal e seus afluentes.
Geógrafo Andrio Soares sobre a bacia do Rio Saracura
João de Mari/g1
Segundo o pesquisador Soares, para localizar uma bacia hidrográfica no meio da cidade basta olhar para a fisionomia do local. "Tem regiões altas dos dois lados, e o Centro é mais profundo do que as extremidades, como se fosse uma 'concha'. Esta é a estrutura de todos os rios", explica.
Nesse local de encontro, há uma placa identificando a bacia do Rio Saracura. Ou seja, é como uma espécie de coleta e direcionamento das águas para um único sistema fluvial.
Agora, é só seguir até a Avenida 9 de julho, "por cima" do rio. Ou, se preferir, chamar de Rua Cardeal Leme.
Escadão Frei Caneca
No local, para ouvir o rio Saracura em alto e bom som, é só subir o primeiro lance de escadas
João de Mari/g1
O nome Saracura faz referência a uma ave típica da região e inspirou o apelido do bairro do Bixiga, além de estar presente em sambas da escola Vai‑Vai. No passado, o Saracura já foi um rio aberto com cerca de 2 metros de largura onde dava até para nadar.
Ele foi completamente canalizado para dar lugar à infraestrutura urbana no final do século XX. Em períodos chuvosos, no entanto, parte de sua água emerge em pontos como a Praça 14 Bis, inundando levemente, reforçando sua presença invisível sob o asfalto.
Caminhando pela Avenida 9 de Julho em direção ao Terminal Bandeira, o g1 chegou ao Escadão Frei Caneca, escadaria que conecta a área do antigo Vale do Saracura (hoje ocupado pela Avenida 9 de Julho) até a parte mais alta da cidade, onde fica a Rua Frei Caneca e o entorno da Rua Avanhandava.
Escadão Frei Caneca
João de Mari/g1
Antes de subir os degraus da praça, que tem muita sujeira e pessoas em situação de rua, dá para reparar na estrutura dos diversos canos em um dos muros.
"Quando você tem uns pontos de encanamentos nas paredes, há nascentes de água. Esses lugares, entre o século XVIII e o XIX, eram lugares de coletas de água. Fossem os viajantes que entravam e saáam da cidade ou as pessoas que já viviam no local", afirmou Soares.
Lá, para ouvir o Rio Saracura em alto e bom som, é só subir o primeiro lance de escadas. Ao olhar para a direita, é possível ver um bueiro. Mais para cima, antes de atravessar a Rua Frei Caneca, o som das águas ecoa da boca de lobo próximo à escadaria.
Córrego Anhanguera
O nome Anhanguera vem do tupi e é traduzido como “diabo velho” ou “diabo antigo”
João de Mari/g1
Outro rio urbano canalizado e quase totalmente subterrâneo, hoje invisível, é o Córrego Anhanguera. Ele atravessa bairros como Consolação, Vila Buarque, Santa Cecília e Barra Funda. Deságua no Córrego Pacaembu, que segue para o Rio Tietê.
Ele nasce em duas frentes principais: uma na Rua da Consolação e na Rua Maria Antônia. Outra na Avenida Higienópolis. No Belvedere Roosevelt, localizado na Praça Roosevelt, após o cruzamento da Rua Augusta, há intervenções artísticas com os dizeres: "Aqui passa um rio".
Segundo o Projeto Rios e Ruas, o nome Anhanguera vem do tupi e é traduzido como “diabo velho” ou “diabo antigo”, indicando a relação ambígua que esse rio tem com a paisagem paulistana — presente, mas invisível e até temido pelas inundações e pela infraestrutura subterrânea.
Não dá para colocar de novo o rio na nossa frente, mas a gente pode virar o nosso olhar, o nosso escutar, o nosso interesse, o nosso desejo de rever a forma como a cidade se desenvolve, não mais esquecendo e tamponando e desmatando, mas cultivando, preservando e cuidando do que merece ser cuidado", disse o arquiteto e urbanista José Bueno.
Dá para ouvir o rio em uma boca de lobo, localizada na parte superior do muro com os dizeres sobre o Anhanguera.
Córrego Anhangabaú
O roteiro acaba na região do Largo da Memória, próximo à estação Anhangabaú do metrô, e do Terminal Bandeira. Situado num ponto estratégico do relevo da cidade, um espigão entre duas bacias hidrográficas — a do Rio Tamanduateí (Leste) e a do Rio Tietê (Oeste) —, o local é onde nasciam córregos, como o Anhangabaú, que descia em direção ao vale do mesmo nome.
No projeto original, ficava dentro de uma bacia com água, simbolizando a celebração ao fim de uma longa seca
João de Mari/g1
O Córrego Anhangabaú é um dos cursos d’água mais importantes e simbólicos da cidade, apesar de estar totalmente canalizado e invisível. Ele deu nome ao famoso Vale do Anhangabaú, no Centro da cidade, e sua história se mistura com o próprio crescimento urbano da capital.
Para imaginar essa divisão dos grandes rios, dá para subir nas passarelas do terminal de ônibus. Antigamente, onde há asfalto havia água.
"O Terminal Bandeira é justamente o grande encontro desses dois grandes rios que vão para o Vale do Anhangabaú. Aqui era uma planície, mas tem relatos de criação de cabra", disse Soares.
No Largo da Memória, está o Obelisco do Piques, monumento erguido em 1814 e considerado o mais antigo de São Paulo. No projeto original, ficava dentro de uma bacia com água, simbolizando a celebração ao fim de uma longa seca. Era ponto de coleta de água para quem chegava ou saía de São Paulo.
Ali, os bueiros do local relembram que um dia a água ocupou aquele espaço. É possível ouvir a água mesmo no caos barulhento do triangular entre a Rua Coronel Xavier de Toledo, a Ladeira da Memória e a Rua Quirino de Andrade, bem próximo à Rua 7 de Abril e ao Vale do Anhangabaú.
Cidade adoecida
Ouvir sons da natureza, especialmente água corrente e canto de pássaros, é associado a benefícios concretos para a saúde física e mental. A pesquisa da PNAS e estudos clínicos demonstram que esses sons podem:
Reduzir respostas fisiológicas ao estresse;
Melhorar humor, bem-estar e cognição;
Minimizar sintomas de ansiedade e dor.
E, por isso, em São Paulo, ouvir os rios nunca se fez tão necessário, na visão de Soares e Bueno.
"São Paulo está doente. É uma cidade adoecida, embrutecida, cada vez mais desumanizada. E a exclusão da natureza faz parte disso", diz Bueno. "Você não ter sombra na cidade, você não ter lugar de repouso, de desfrute, poder visitar um amigo caminhando na beira de um rio."
"O próprio Rio Pinheiros ou o Rio Tietê, muitos vão falar que aquilo lá é esgoto a céu aberto, sequer tratam como rios. Precisamos de uma nova urbanização, que inclui uma nova relação com os recursos naturais, como a beleza natural dos rios", finaliza. [continue lendo...]
Bianca Bernardon Zanella tinha 11 anos e foi encontrada sem vida 10h após a queda. Concessionária Urbia informa que a maioria das trilhas e passeios são realizadas de forma autoguiada. Acompanhamento de guias de turismo pode ser adquirido pelo próprio visitante. Criança que caiu no Cânion Fortaleza morreu de politraumatismo, aponta necropsia
A concessionária responsável pelos serviços de apoio à visitação no Cânion Fortaleza informou que a família da criança que morreu após cair de um mirante estava em um passeio autoguiado, ou seja, sem acompanhamento de guia turístico.
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A vítima foi identificada como Bianca Bernardon Zanella, de 11 anos. A menina caiu de uma altura de 70 metros na última quinta-feira (10) e, segundo laudo dos exames de necropsia, a causa da morte foi politraumatismo, de acordo com a polícia.
A concessionária Urbia informa que a maioria das trilhas e passeios são realizadas de forma autoguiada. No entanto, "o acompanhamento de guias de turismo registrados no Cadastur pode ser adquirido pelo próprio visitante, se assim preferir, sem qualquer intermediação da administradora do Parque". (leia, abaixo, a nota na íntegra)
Ainda de acordo com a empresa, "turistas são orientados a adotarem as práticas adequadas para a atividade em meio às trilhas, sobretudo nas bordas dos Cânions". Placas também sinalizam o caminho ao longo do trajeto.
O Parque Nacional da Serra Geral tem previsão de reabertura à visitação neste sábado (12), após permanecer fechado durante a sexta-feira (11).
O Cânion Fortaleza fica no Parque Nacional da Serra Geral a 23km do centro da cidade e é uma das atrações turísticas naturais da região.
Cânion Fortaleza, em Cambará do Sul
Divulgação/ Prefeitura de Cambará do Sul
Como aconteceu o acidente
Bianca estava passeando com quatro familiares. Segundo a Polícia Civil, eram os pais da menina e outras duas crianças, de 9 e 5 anos, irmãos da menina. A família é de turistas de Curitiba, no Paraná.
Eles estavam em um dos pontos mais altos do parque e estariam se preparando para retornar para a base.
A mãe teria saído à frente, com as outras duas crianças. O pai ficou para trás, com Bianca. Conforme as autoridades, ela teria saído correndo, e o homem tentou alcançá-la, mas não conseguiu.
A Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias da morte. De acordo com a delegada Fernanda Aranha, a perícia será acionada para esclarecimentos sobre as regras de segurança aplicadas ao local.
Queda e morte no Cânion Fortaleza
g1
Como é o local
O Cânion Fortaleza fica no Parque Nacional da Serra Geral a 23 quilômetros do centro da cidade e é uma das atrações turísticas naturais da região. Ele recebe visitantes que buscam caminhadas, paisagens e contato com os ecossistemas da região.
Com 7,5 quilômetros de extensão, 2 mil metros de largura e altitude de 1.157 metros acima do nível do mar, o Cânion Fortaleza é formado por paredes que lembram muralhas, segundo a prefeitura.
O local é o mais conhecido e visitado do parque, com acesso por meio da rodovia CS-012, no km 22.
Cânion Fortaleza: saiba como é local onde criança caiu no RS
g1
Nota da concessionária
"A concessionária Urbia Cânions Verdes, responsável pelos serviços de apoio à visitação nos Parques Nacionais de Aparados da Serra e Serra Geral, lamenta profundamente a morte de Bianca Zanella, ocorrida ontem, no Cânion Fortaleza. Um fato como este nunca foi registrado no Parque, fundado há mais de 30 anos. A empresa segue prestando apoio à família da criança e cooperando com as autoridades sobre as investigações do caso.
A concessionária salienta que cumpre seu Sistema de Gestão de Segurança no Parque Nacional da Serra Geral, um conjunto de políticas e protocolos exigidos pelo ICMBio para oferecer a melhor experiência na visitação. Por meio dele, turistas são orientados a adotarem as práticas adequadas para a atividade em meio às trilhas, sobretudo nas bordas dos Cânions. Placas sinalizam o caminho e alertam os visitantes ao longo do trajeto, sobre os riscos e as precauções que devem ser tomadas. Majoritariamente, como em outros parques nacionais, as trilhas e passeios são realizadas de forma autoguiada, como no caso da família que esteve no Fortaleza na última quinta-feira. O acompanhamento de guias de turismo registrados no Cadastur pode ser adquirido pelo próprio visitante, se assim preferir, sem qualquer intermediação da administradora do Parque. Tal plano de segurança é uma exigência do Contrato de Concessão e está em consonância com as demais diretrizes estabelecidas pelo próprio Poder Concedente (o ICMBio). A concessionária também mantém equipe de apoio no Parque, com efetivo de bombeiros civis treinados para atendimento em emergências ou acidentes.
Cabe ressaltar que as trilhas existentes no Parque Nacional da Serra Geral são classificadas pelo ICMBio, de níveis fácil e intermediário, com percursos demarcados, razão pela qual, seguidas as recomendações, o local é seguro para visitação das famílias. Os visitantes são orientados na portaria sobre as características e atrativos do Parque e tomam ciência do Termo de Conhecimento de Risco no ato da compra do ingresso, em consonância com as normativas do ICMBio.
Vale ressaltar também que, o Poder Concedente define as áreas de visitação e as atividades permitidas em cada uma delas, considerando, por exemplo, questões de segurança e riscos geológicos. A instalação de estruturas físicas como grades ou guarda-corpos no Cânion Fortaleza não é prevista, principalmente para não afetar a integridade das formações rochosas. Além disso, a sinalização do local já alerta sobre a necessidade de afastamento das bordas e pede cautela dos visitantes.
O Parque Nacional da Serra Geral ficou fechado nesta sexta-feira (11) com previsão de abertura à visitação no sábado (12)."
Nota do ICMBio
"O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) lamenta profundamente o falecimento da criança de 11 anos que sofreu, nesta quinta-feira (10/7), uma queda no Cânion da Fortaleza, no Parque Nacional da Serra Geral, em Cambará do Sul (RS), e expressa toda a solidariedade e apoio à família da criança diante desta tragédia.
As operações de resgate, conduzidas pelo Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul, tiveram, desde o primeiro momento, o apoio do ICMBio e outros órgãos.
A equipe local do Parque Nacional da Serra Geral e da Gerência Regional do Sul acompanha o caso desde o início e apoiou o Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul nas atividades de resgate, com servidores e viaturas do ICMBio mobilizados no local.
O resgate foi iniciado rapidamente após a equipe da Concessionária Urbia Cânions Verdes ser informada do ocorrido. Funcionários da concessionária, do ICMBio, do Corpo de Bombeiros e de grupos de montanhistas parceiros foram acionados para apoiar a operação.
Infelizmente, apesar dos esforços de busca, a criança foi encontrada sem vida. O ICMBio está à disposição das autoridades competentes para cooperar com a investigação sobre o caso."
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Bombardeio teve 597 drones e 26 mísseis lançados pela Rússia neste sábado (12), informou o presidente ucraniano. Um bombeiro trabalha no local de edifícios danificados durante ataques com drones e mísseis russos, em meio à ofensiva da Rússia contra a Ucrânia, em Lviv
Reuters
A Rússia lançou um novo ataque com drones e mísseis contra a Ucrânia na madrugada deste sábado (12), no horário de Brasília, mirando o oeste do país e matando pelo menos duas pessoas na cidade de Chernivtsi, na fronteira com a Romênia. Outras 14 pessoas ficaram feridas.
A Rússia lançou 597 drones e 26 mísseis nesse ataque contra a Ucrânia, informou o presidente Volodymyr Zelensky, no Telegram.
As cidades ucranianas de Lviv, Lutsk e Chernivtsi foram as mais afetadas pelos ataques russos, mas outras regiões também foram atingidas, disse o vice-ministro das Relações Exteriores, Andriy Sybiha.
"A Rússia continua a escalar seu terror, lançando mais uma ofensiva com centenas de drones e mísseis, danificando áreas residenciais, matando e ferindo civis", disse Sybiha em uma postagem na plataforma X, reiterando o apelo por sanções mais severas contra Moscou.
"A máquina de guerra da Rússia produz centenas de instrumentos de terror por dia. Sua escala representa uma ameaça não apenas para a Ucrânia, mas para toda a comunidade transatlântica."
Ruslan Zaparaniuk, governador da região de Chernivetskyi, disse que drones russos e um míssil atingiram a cidade, localizada a cerca de 40 quilômetros da fronteira com a Romênia. Segundo autoridades regionais, diversos incêndios foram registrados na cidade, e casas residenciais e prédios administrativos foram danificados.
Na cidade de Lviv, na fronteira da Ucrânia com a Polônia, 46 residências, um prédio universitário, os tribunais da cidade e cerca de 20 edificações de pequenas e médias empresas foram danificados no ataque, informou o prefeito Andriy Sadovyi.
Rússia faz o ataque mais massivo com drones e mísseis desde o início da guerra com a Ucrânia [continue lendo...]
Previsão é que candidatura ao título seja avaliada neste fim de semana. Se aprovada, será a primeira vez que MG conquista esse tipo de reconhecimento. Imagem aérea do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu
Reprodução/TV Globo
Um parque com 250 cavernas, pinturas rupestres pré-históricas de 12 mil anos e cânions de até 200 metros de profundidade pode receber neste fim de semana o título de Patrimônio Mundial Natural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Trata-se do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, no Norte de Minas Gerais. A decisão que concederá o título deverá ser tomada neste domingo (13), durante a 47ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial, em Paris, na França.
Se o título for aprovado, será a primeira vez que MG conquista esse tipo de reconhecimento. Hoje o Brasil possui reconhecimentos de Patrimônio Natural Mundial pela Unesco nas seguintes localidades:
Parque Nacional do Iguaçu (PR)
Costa do Descobrimento: Reservas da Mata Atlântica (BA/ES)
Reservas da Mata Atlântica (PR/SP)
Complexo de Conservação da Amazônia Central (AM)
Complexo de Áreas Protegidas do Pantanal (MT/MS)
Ilhas Atlânticas - Fernando de Noronha e Atol das Rocas (PE/RN)
Reservas do Cerrado: Parques Nacionais da Chapada dos Veadeiros e das Emas (GO)
O vídeo abaixo mostra reportagem especial sobre o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu exibida pelo Fantástico em março deste ano:
Parque Nacional Cavernas do Peruaçu (MG) ganha versão virtual
O que torna o Parque do Peruaçu especial
A 670 quilômetros de Belo Horizonte, no encontro das cidades de Itacarambi, Januária e São João das Missões, o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu é considerado um dos mais importantes sítios naturais e arqueológicos do país. São mais de 56 mil hectares e 500 formações geológicas catalogadas.
A região abriga ecossistemas do Cerrado, da Caatinga e da Mata Atlântica, e é povoada por comunidades tradicionais e indígenas, como o povo Xacriabá.
O parque abriga mais de 250 cavernas, algumas gigantescas, com mais de 100 metros de altura. No local, pesquisadores já encontraram pinturas de quase 12 mil anos (veja vídeo acima).
A Unidade de Conservação foi criada em 1999. No local há trilhas, mirantes e passarelas de proteção a sítios arqueológicos. As visitas devem ser agendadas com o ICMBio através do email cavernas.peruacu@icmbio.gov.br.
Detalhe de grafismos rupestres em paredão do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, Minas Gerais
José Israel Abrantes
Gruta do Janelão
O principal atrativo do parque é a Gruta do Janelão, uma caverna grandiosa. Logo na entrada, um paredão rochoso representa um verdadeiro ateliê a céu aberto que conta a história da presença humana no Vale do Peruaçu. É lá que está localizada a maior estalactite do mundo, a Perna da Bailarina.
Imagem do interior de caverna do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu
Reprodução/TV Globo
Trilha do Arco do André
Outro famoso passeio do parque é a trilha do Arco do André. Lá há mirantes naturais, como o Mirante das Cinco Torres e do Mundo Inteiro, e cavernas monumentais, como a Caverna do Arco do André, Troncos e Cascudos.
Parque Nacional das Cavernas do Peruaçu, em Minas Gerais
Arquivo pessoal
Mais reconhecimento
O título de Patrimônio Mundial Natural também representaria a segunda conquista internacional consecutiva do estado de Minas Gerais junto à Unesco.
Em 2024, os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal foram reconhecidos como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.
Atualmente, Minas também acumula quatro títulos de Patrimônio Cultural Material pela ONU: Ouro Preto, Congonhas, Diamantina e o Conjunto Moderno da Pampulha.
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As oportunidades são para os cargos de consultor legislativo, analista legislativo e agente de Polícia Legislativa. A estrutura das provas já foi definida e elas serão aplicadas no mesmo dia; cronograma será divulgado na próxima semana. Assmbleia Legislativa do Espírito Santo (Ales)
Marcelo Prest/ A Gazeta - 15/07/2015
A Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) vai ralizar um concurso público com 85 vagas para os cargos de consultor legislativo, analista legislativo e agente de Polícia Legislativa. Os salários variam de R$ 3,1 mil a R$ 9,3 mil, mais benefícios como auxílio-alimentação, auxílio-saúde e auxílio-creche. Ainda não há data para a realização das provas.
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O cronograma definitivo do concurso será discutido em reunião entre a Ales e a Instituto Brasileiro de Gestão e Pesquisa (IBGP), que deve ser realizada na próxima semana. Apenas a estrutura das provas já foi definida: os candidatos vão realizar todas as etapas no mesmo dia.
Durante a manhã, serão aplicadas provas objetivas, destinadas aos cargos de consultor legislativo e analista legislativo. À tarde, será aplicada prova discursiva para consultor e prova objetiva para o cargo de agente de Polícia Legislativa.
Cada área terá processo seletivo de forma diferente, entenda como vai funcionar:
Consultor legislativo: o processo seletivo será composto por prova objetiva, abordando conhecimentos gerais e específicos, e por duas questões discursivas, além da análise de títulos.
Analista legislativo: o concurso da Ales contará apenas com prova objetiva e análise de títulos, de caráter classificatório.
Agente de Polícia Legislativa: a seleção passará por diversas fases. Além da prova objetiva, os candidatos passarão por teste de aptidão física; avaliação psicológica; sindicância da vida pregressa; exame toxicológico; avaliação prática de direção veicular; e curso de formação.
Vagas por função
Consultor legislativo : 15 vagas divididas entre 12 áreas (duas para finanças públicas, duas para controle interno, duas para processo legislativo, uma para cada setor a seguir: medicina veterinária, agricultura, mobilidade urbana, saúde pública, infraestrutura e logistica, educação, ciência e tecnologia, meio ambiente e segurança pública)
Analista legislativo: 5 vagas (uma para folha de pagamento e outra para secretaria legislativa/administrativa)
Agente de Polícia Legislativa: 15 vagas
Confira salários e benefícios
Salários
Consultor legislativo: R$ 9.630,43;
Analista legislativo: R$ 4.621,48;
Agente de Polícia Legislativa: R$ 3.142,65.
Benefícios
Auxílio-creche: R$ 500,00 por filho até 6 anos;
Auxílio alimentação: R$ 1.949,45 em dinheiro ou cartão;
Auxílio saúde: de R$ 312,12 a R$ 1.864,95 (varia de acordo com a idade);
Adicional de tempo de serviço: 5% sobre salário a cada 5 anos;
Adicional de assiduidade: 2% sobre salário a cada 10 anos.
Para concorrer aos cargos de consultor e analista legislativo, o candidato precisa ter diploma de curso superior que tenha relação com a área escolhida.
Já os candidatos a agente da Polícia Legislativa será exigido o certificado de ensino fundamental completo.
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À Polícia Militar, a mulher afirmou que queria se vingar do namorado; ela e mais uma mulher foram presas em flagrante. O assalto ocorreu no Bairro Jardim Karaíba, Zona Sul de Uberlândia, na quarta (9). A mulher de 26 anos envolvida no roubo violento ao namorado no Jardim Karaíba, em Uberlândia, planejou o crime e abriu o portão para os criminosos na quarta-feira (9). O plano e ação foram confirmados pela própria namorada à Polícia Militar (PM).
Segundo ela, o casal estava em um relacionamento há três anos e o homem de 49 anos a agredia frequentemente. Para se vingar, ela entrou em contato com uma mulher de 42 anos com quem o namorado tem problemas relacionados a uma venda de imóveis.
O homem foi agredido na cabeça e precisou de atendimento médico, mas o estado de saúde dele não foi informado. Os criminosos levaram uma moto, um celular, chaves e um capacete.
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O roubo
O caso foi registrado por volta das 19h30 na Rua Guaíra. À PM, o homem disse que ao chegar em casa foi até o quarto, onde foi rendido por dois homens, sendo o filho e o namorado de uma mulher de 42 anos com quem tem problemas relacionados a um negócio realizado há mais de 10 anos.
Um dos homens estava com uma arma e o outro com um pacote de "enforca gato". Segundo ele, após ser abordado foi agredido várias vezes na cabeça e foi ameaçado para que desocupasse o imóvel até o dia seguinte ou o matariam.
Antes de fugirem, os suspeitos filmaram o homem ferido e enviaram o vídeo para a mulher de 42 anos.
A vítima também relatou que durante toda a ação, sua namorada permaneceu na casa e que ouviu quando os homens a agradeceram ao irem embora. Ela sabia do problema entre o homem e a mulher de 42 anos e planejou a agressão para se vingar, abrindo o portão para que a dupla entrasse na casa antes de o namorado chegar.
Conforme a mulher de 42 anos, há 11 anos ela e o ex-marido compraram da vítima oito apartamentos na planta por R$ 1,2 milhão, mas que percebeu que o negócio era um golpe, pois o homem vendeu os mesmos imóveis para outros compradores. A situação nunca foi regularizada e o dinheiro não foi devolvido.
As duas mulheres foram presas em flagrante. A Polícia Militar segue em busca dos outros dois suspeitos que participaram do roubo.
O caso foi repassado para a Polícia Civil para investigação.
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Batizado de 'Casa de Sal', imóvel sustentável na Praia do Sossego foi construído com ajuda da comunidade e recebe turistas interessados em fazer uma 'ecovivência' no local. Mãe e filha constroem casa sustentável com garrafas de vidro em Itamaracá
Na bucólica Praia do Sossego, na Ilha de Itamaracá, no Grande Recife, duas mulheres negras mostraram como as toneladas de resíduos que a gente descarta todo dia são muito mais valiosas do que se imagina. A educadora socioambiental Edna Dantas e sua filha, a produtora de moda Maria Gabrielly, construíram uma casa de sete cômodos com oito mil garrafas de vidro recolhidas do lixo.
Batizado de "Casa de Sal" em referência ao mar e à areia da qual é feito o vidro, o imóvel de 70 metros quadrados, que conta com fossa biodegradável para irrigação e telhas de material reutilizado, não só serve de moradia para a família como se tornou um espaço de ecoturismo (veja vídeo acima).
"É uma obra de arte. É, para mim, o meu momento de artista, cada pedacinho dela você encontrou de uma forma e de outra", declarou Edna Dantas ao g1.
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A obra, realizada com a ajuda da comunidade, começou no dia 1º de maio de 2020 e levou um ano e meio para ser concluída. Filha de pernambucanos que migraram para o Paraná entre as décadas de 1960 e 1970 para trabalhar em lavouras e madeireiras, Edna, que passou a maior parte da vida em Curitiba, decidiu se mudar para Pernambuco, onde tem família, em dezembro de 2018.
Após passar um tempo com parentes em Igarassu, na Região Metropolitana, a educadora socioambiental, que tem formação em gestão pública, se estabeleceu em Itamaracá em janeiro de 2019. No começo, ela alugou uma casa na Enseada dos Golfinhos, praia vizinha à do Sossego.
Ao verem a quantidade de lixo despejado nas áreas de mangue próximo à beira-mar, Edna e Gabrielly mobilizaram um grupo de 30 pessoas da vizinhança para recolher os resíduos e criar um jardim comunitário com material reciclado. Foi aí que a educadora teve a ideia de construir a "Casa de Sal".
"Comecei a identificar muitos descarte de garrafa de vidro, mas muito, muito mesmo. E daí nesse nessa tarefa que a gente estava realizando, como eu sou uma pessoa que tem essa prática de reutilizar resíduos, sentei com a Gabrielly, conversei com ela e falei: 'olha, a gente tem que começar a recolher essas garrafas de vidro e construir nossa casa'", disse.
Segundo Edna, o conhecimento sobre construção e uso de resíduos reutilizados vem de família. "Tenho lembranças muito fortes do meu pai [...] de ele ensinando a gente, tipo pegando madeira, tirando prego, batendo no prego para deixar ele retinho de volta, desentortando, e reutilizando esses resíduos", recordou.
Assim, com essa bagagem, o projeto da casa, idealizado por Edna, partiu de referências buscadas na ancestralidade.
"Quando a minha mãe chegou com essa ideia, eu abracei, porque achei muito incrível. Enquanto designer, a referência que eu tinha de construções ecológicas são africanas. Para além da nossa taipa, para além daquilo que a gente já conhece enquanto história nacional. Minha avó nasceu dentro de uma casa de barro. [...] Minha mãe foi 'mestre de obras' da minha avó", contou Maria Gabrielly.
'Casa de Sal': residência na Ilha de Itamaracá foi construída com garrafas de vidro no lugar de tijolos
Acervo pessoal
Casa de garrafa
Posicionadas verticalmente nas paredes, as garrafas entraram no lugar de tijolos, dando uma estética diferente à casa, construída sob bases convencionais, com madeira e cimento. Entre as vantagens do uso desse novo material de construção, está o custo, segundo a educadora socioambiental.
"Dentro da cadeia da reciclagem, o vidro é um dos resíduos mais baratos dentro da cadeia. E além de ser mais barato, é muito pesado. Em muitos lugares, onde existe a coleta de catadores de rua, é um dos resíduos que eles não levam. Porque eles teriam que carregar muito peso e o valor é muito baixo. A garrafa PET vale mais do que a garrafa de vidro porque é um material mais leve", explicou.
Outro ponto positivo, de acordo com ela, é o controle da temperatura. "O vidro é térmico, tanto para territórios frios, quanto para territórios quentes. O vidro controla a temperatura. E a nossa casa é parede dupla. Ela não é uma parede só de garrafa. Ela é uma parede para dentro e outra para fora, formando um bloco com uma garrafa de um lado do outro", detalhou.
De acordo com Gabrielly, ela e a mãe foram responsáveis por grande parte da obra, mas as duas também contaram com a ajuda dos vizinhos.
"Começamos, né, limpando o terreno, limpando aonde a gente ia se movimentar [...]. A gente teve um processo primeiro de fazer os pés de apoio, a parte do madeiramento. E aí, de fato, dos primeiros 17 metros quadrados, 90% foi a gente que construiu. O piso e o telhado foi em processo de mutirão com duas famílias amigas da gente", informou a produtora de moda.
Edna Dantas idealizou e construiu casa feita com oito mil garrafas de vidro em Itamaracá, no Grande Recife
Acervo pessoal
Residência ecológica
Mas não são apenas as garrafas de vidro nas paredes que fazem a "Casa de Sal" ser sustentável do ponto de vista ambiental. Com telhado feito de material reutilizado e situada numa área sem acesso à rede de esgoto, a residência possui uma fossa biodegradável, que filtra os dejetos para adubação.
"A fossa do nosso banheiro é um estudo da minha mãe. É um filtro em que ela [a fossa] sai com essa água para fazer irrigação, uma água que serve para a compostagem. E aí agora a gente está com esse projeto novo, que é a nossa horta. [...] A gente tem um compromisso também com aquela terra ali que a gente está utilizando nesse tempo, né, porque estamos aí em frente, cuidando dela. É toda uma tecnologia própria", afirmou Maria Gabrielly.
Com esses atributos, em harmonia com o ambiente que a cerca, a "Casa de Sal" também virou uma atração turística, recebendo viajantes interessados em ter uma vivência mais próxima da natureza e da comunidade. Para isso, a mãe e a filha disponibilizam um quarto do imóvel para hospedagem pelo Airbnb. A diária no local custa em torno de R$ 168.
"A gente faz o que a gente chama de 'ecovivência'. A gente recebe grupos para 'ecovivenciar' Itamaracá. [...] A gente promove esse encontro da pessoa com o território, tanto com a parte da natureza quanto com as pessoas, porque a gente tem grandes pessoas ali que fazem coisas muito interessantes. Nós temos os restaurantes de cozinha tradicional, gastronomia local, a gente tem artesãos, tem a vivência no mangue, as marisqueiras, os currais. É para trazer também esse olhar de vivenciar o território para além de um turismo convencional", disse Gabrielly.
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Fabíola da Costa, de 32 anos, sofreu um mal súbito em 2024, além de três paradas cardiorrespiratórias. Apesar de ter um plano de saúde, ele cobre somente medicamentos, vitaminas e alguns equipamentos para auxiliar na alimentação, traqueostomia e respiração. Brasileira sofre mal súbito nos EUA, fica em estado vegetativo e família tenta voltar
Depois que a brasileira Fabíola da Costa, de 32 anos, sofreu um mal súbito e entrou em estado vegetativo em Orlando, nos Estados Unidos, a família já gastou mais de R$ 270 mil com o tratamento, segundo o marido, Ubiratan Rodrigues da Nova. Atualmente, ela recebe cuidados em casa.
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O plano de saúde de Fabíola cobre somente medicamentos, vitaminas e alguns equipamentos para auxiliar na alimentação, traqueostomia e respiração. Já materiais como fraldas, luvas, lenços e curativos são obtidos por meio de doações.
Ubiratan conta que o tratamento de Fabíola é inteiramente de responsabilidade dele, 24 horas por dia, e que ele já gastou cerca de US$ 50 mil, o equivalente a aproximadamente R$ 278.700, ao longo de 10 meses.
“É muita demanda para uma pessoa só. Preciso virá-la a cada duas horas para evitar feridas nas costas e trocar a fralda. Ela usa uma bolsa de colostomia, que precisa ser trocada e esvaziada. Dou banho, alimento, administro os remédios nos horários certos e a levo para passear na cadeira de rodas”, contou.
Marido aprendeu a fazer
Para ajudar na recuperação da esposa e na criação dos filhos, Ubiratan deixou o trabalho como caminhoneiro e ajuda a esposa a fazer exercícios físicos e de fonoaudiologia, com a orientação de dois amigos fisioterapeutas e da cunhada.
“Faço exercícios de extensão e flexão dos membros inferiores e superiores. Uma fisioterapeuta também me disse que não precisamos focar na exatidão dos movimentos, mas que ela precisa se movimentar. Além disso, há a fisioterapia respiratória para prevenir pneumonias e fortalecer os pulmões”, explica.
O custo médio de uma sessão de fisioterapia nos EUA varia de US$ 150 a US$ 200 por hora. Segundo Ubiratan, os médicos informaram que Fabíola precisaria fazer duas sessões por dia, o que custaria cerca de R$ 2.200.
Já uma sessão com fonoaudiólogo pode custar entre US$ 100 e US$ 300.
Fabíola da Costa sofreu um mal súbito nos EUA e está em estado vegetativo, com causas ainda não identificadas
Ubiratan Rodrigues/Arquivo Pessoal
“Como, no nosso plano nos EUA, ela não é uma paciente que possa se 'reabilitar por estar em estado vegetativo', eles não fornecem esses serviços. Então para nós ficaria inviável arcar com esses custos, já que precisei sair do trabalho para me dedicar aos cuidados 24 horas por dia”, completa o marido.
Com o aumento das despesas, a família mantém a esperança de trazer Fabíola de volta para Juiz de Fora em uma UTI aérea, que custa mais de R$ 1 milhão.
"Queremos voltar ao Brasil principalmente para que ela tenha um tratamento mais adequado, cercada de pessoas que a amam”, desabafa Ubiratan.
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Sem diagnóstico sobre a causa do problema de saúde
Em 20 de setembro de 2024, Fabíola sofreu o mal súbito em casa, em Orlando.
Levada às pressas ao hospital pelo enteado, de 16 anos, a brasileira enfrentou três paradas cardíacas e uma perfuração no pulmão devido às manobras de ressuscitação e negligência médica, segundo o marido.
Fabíola sofreu falta de oxigênio no cérebro, o que causou sequelas graves. Ela ficou internada por sete meses sem que a causa do problema de saúde fosse diagnosticada. Em abril, recebeu alta e passou a fazer o tratamento em casa, ainda sem saber o que provocou o quadro.
Antes do mal súbito, Fabíola era manicure e trabalhava para construir uma vida tranquila nos EUA.
Fabíola Costa com a família no Natal nos EUA
Ubiratan Rodrigues/Arquivo Pessoal
*estagiária sob supervisão de Victória Jenz.
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Investigadores afirmam que criminosos usaram aberturas disfarçadas nos vidros do carro para disparar com fuzis sem serem percebidos. Veículo foi abandonado após o atentado. Carro usado no ataque tinha seteiras, para atirar de dentro para fora
Raoni Alves/g1 Rio
A Polícia Civil do Rio de Janeiro identificou que os criminosos que atacaram o contraventor Vinícius Drumond na última sexta-feira (11) utilizaram seteiras camufladas com insulfilm para realizar os disparos.
As aberturas, feitas nos vidros do Honda HR-V azul escuro usado no atentado, permitiam que os atiradores posicionassem os fuzis para fora do veículo sem chamar atenção.
Quem é Vinicius Drumond: alvo de atentado a tiros na Barra da Tijuca e herdeiro do jogo do bicho
Segundo os investigadores da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), o carro foi adaptado para o ataque. As seteiras estavam localizadas nas janelas do lado direito — uma na porta dianteira e outra na traseira — e eram cobertas por película escura, o que dificultava a visualização externa.
A camuflagem permitia que os criminosos se aproximassem da vítima sem levantar suspeitas.
A utilização de seteiras é uma técnica comum em fortificações antigas. Ela permite que o atirador mantenha o corpo protegido enquanto observa e dispara contra alvos externos. O recurso é usado em contextos militares e, em alguns casos, por grupos que constroem barricadas defensivas improvisadas.
Carro usado no ataque tinha seteiras, para atirar de dentro para fora
Raoni Alves/g1 Rio
O veículo foi encontrado abandonado horas depois do crime, na Rua Mário Larrubia, em Guaratiba, Zona Oeste do Rio. O carro apresentava diversas marcas de tiros, um pneu estourado e os furos nos vidros por onde os disparos foram feitos. A perícia inicial confirmou que pelo menos dois fuzis foram usados no ataque, que foi executado por ao menos três pessoas.
Seguido ao sair da academia
Alvo de uma emboscada nesta sexta-feira (11), o contraventor Vinicius Drumond foi seguido pelos atiradores depois de sair de uma academia, localizada no Casa Shopping, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Segundo a investigação, ele foi seguido por criminosos armados com fuzis, que abriram fogo contra seu carro, um Porsche Taycan Turbo blindado, na Avenida das Américas, na manhã de sexta-feira (11).
Vinícius era o único ocupante do carro de luxo e chegou a dizer para os policiais que investigam o caso que na hora dos disparos deitou completamente o banco do motorista e não viu os tiros.
As portas e janelas do Porsche ficaram crivadas de balas. Foram mais de 30 tiros na lateral esquerda, onde Vinicius, que dirigia o carro, estava. O atentado aconteceu por volta das 11h, na Avenida das Américas, uma das principais vias da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.
Vinicius Drumond diz que carro emparelhou com seu Porsche e ocupantes abriram fogo na Barra
🕒 Cronologia do atentado
Vinícius Drumond estava treinando em uma academia no Casa Shopping, na Barra da Tijuca;
Ao sair, ele entrou em seu carro, um Porsche Taycan Turbo 2023, blindado e elétrico;
Ele seguiu pela Avenida das Américas. Segundo testemunhas, ele era acompanhado por seguranças em outro veículo;
Um Honda HR-V azul escuro se posicionou entre o carro de Vinícius e o dos seguranças;
O HR-V emparelhou com o Porsche na pista central da via;
Criminosos armados com fuzis abriram fogo contra o carro de Vinícius;
Ele se abaixou dentro do veículo e conseguiu escapar dos disparos;
Testemunhas relataram que seguranças reagiram, e houve troca de tiros;
Vinícius dirigiu até o Hospital Barra D'Or, a cerca de 4,3 km do local do atentado.
Ele foi atendido com escoriações leves causadas por estilhaços de vidro e liberado;
O Porsche foi periciado no estacionamento do hospital e depois levado à delegacia;
A lateral esquerda do carro apresentava mais de 30 marcas de tiros;
O Honda HR-V usado no ataque foi encontrado abandonado na Rua Mário Larrubia, em Guaratiba (cerca de 36 km do local do crime);
O carro tinha marcas de tiros, um pneu estourado e seteiras (furos para disparos com fuzis);
A polícia acredita que havia pelo menos três criminosos no veículo;
A polícia investiga se os criminosos roubaram uma caminhonete branca após abandonarem o HR-V. Eles teriam fugido para a Baixada Fluminense.
O carro de Vinicius passou por uma perícia inícial no estacionamento no hospital e depois foi levado para a delegacia (veja outras imagens do atentado ao fim desta reportagem).
Porsche do bicheiro Vinicius Drumond ficou crivado de balas
Raoni Alves/g1 Rio
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Veja onde foi o ataque a Vinicius Drumond
Infografia: Dhara Pereira/g1
Carro de Vinicius Drumond foi encontrado na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio
Reprodução/ TV Globo
Vinicius é filho do bicheiro Luizinho Drumond, morto em 2020.
Além da influência na escola de samba Imperatriz Leopoldinense, ele herdou do pai de pontos do bicho em bairros como Ramos, Manguinhos, Maré, Bonsucesso, Complexo do Alemão, Penha, Parada de Lucas e Vigário Geral e agora faz parte da nova cúpula do jogo do bicho no Rio.
Atualmente, porém, a agremiação é presidida pela filha de Luizinho, Cátia, e Vinicius não participa mais, segundo apurou o g1.
Há poucos dias, Vinicius também foi anunciado como patrono da escola de samba Em Cima da Hora, da Série Ouro.
Mas os negócios de Vinicius, segundo a polícia, vão além do jogo do bicho.
As investigações apontam que ele usava dinheiro da contravenção para financiar um esquema de furto de petróleo dos dutos da Petrobras. Ele chegou a ser alvo de uma operação no início do ano.
Vinicius Drumond também é investigado pelo assassinato do empresário Manuel Agostinho Rodrigues de Miranda, em Del Castilho, em 2024.
Agostinho era o principal aliado de Luizinho Drumond, mas após a morte do pai, ele e Vinicius se desentenderam. Por isso, Vinicius acabou se tornando um dos suspeitos. A investigação ainda está em andamento.
A polícia também analisa se ele tem ligação com o assassinato do advogado Rodrigo Marinho Crespo, em frente ao prédio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Centro, em fevereiro de 2024.
As investigações apontam que o PM Leandro Machado, preso por fazer a vigilância do advogado antes do crime, é segurança de Vinicius. A polícia ainda tenta descobrir quem foram os executores e os mandantes.
O atentado contra Vinicius é mais um na guerra travada há décadas entre contraventores do Rio — uma disputa sangrenta por pontos de venda de jogo do bicho que envolveu até os familiares.
Outros ataques na Zona Oeste
Pelo menos outros dois ataques também aconteceram na Avenida das Américas. Em 1998, Paulinho de Andrade, filho do bicheiro Castor de Andrade, foi executado a tiros junto do segurança.
Eles pararam num sinal de trânsito quando um homem fez 13 disparos com uma pistola nove milímetros.
Doze anos depois, o contraventor Rogério Andrade passava pela Avenida das Américas com o filho Diogo quando uma bomba explodiu dentro do carro. Rogério sobreviveu ao atentado, mas o filho morreu na hora.
8/4/2010 - Destroços dos carros tomam Avenida das Américas
Mauro Santos Ilva Araujo/VC no G1
Em 2017, o contraventor Haylton Carlos Gomes Escafura, filho de Piruinha, foi encontrado morto num motel na Barra da Tijuca. O crime aconteceu poucos meses depois de ele sair da cadeia por envolvimento com máquinas caça-níqueis.
No ano seguinte, o contraventor Marcelo Diotti foi executado no estacionamento de um restaurante, na Barra. Ele já tinha sido preso por homicídio e exploração de máquinas de caça-níqueis.
Em 2020 foi a vez de Alcebíades Paes Garcia, o Bid. Ele foi morto na porta de um condomínio da Barra da Tijuca, depois de sair da Sapucaí.
O bicheiro Bernardo Bello chegou a ser preso na Colômbia acusado do crime.
Poucos meses depois, o bicheiro Fernando Iggnácio foi morto em uma emboscada no Recreio. Ele tinha acabado de desembarcar de um helicóptero e levou tiros de fuzil ao caminhar até o carro.
O atentado a Vinicius Drumond está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) por se tratar de um caso que pode ter relação com outros três assassinatos.
A polícia procura imagens de câmeras da região que possam ter registrado o crime.
A TV Globo não conseguiu contato com a defesa de Vinicius Drumond.
Fotos do atentado
Tiroteio na Barra da Tijuca
Reprodução/TV Globo
Porsche de Vinicius Drumond ficou crivado de balas
Reprodução/TV Globo
Carro de Vinicius Drumond é encontrado na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio
Reprodução/ TV Globo
Porsche do bicheiro Vinicius Drumond ficou crivado de balas
Raoni Alves/g1 Rio [continue lendo...]
Invenção foi desenvolvida inicialmente para remover resíduos como corantes da indústria têxtil, mas vai ser testada também com outros poluentes. Pesquisadores da UEM criam fungo magnético para absorver poluentes da água
Pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) criaram fungos magnéticos capazes de absorver poluentes da água. O conseguiu recentemente uma carta-patente do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
A invenção, desenvolvida pelo Laboratório de Biotecnologia da universidade, foi usada inicialmente para remover resíduos como corantes da indústria têxtil, mas também vai ser testada em outros poluentes.
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A pesquisadora Andressa Domingos Polli contou que o projeto surgiu da colaboração entre os departamentos de biotecnologia e física e começou em 2015.
A ideia foi juntar microrganismos que existem dentro das plantas com partículas magnéticas, o que resultou no fungo que age como um imã, atraindo os poluentes da água.
"A nossa patente consiste num processo de obtenção de um nanobiocompósito, que é a junção desse microrganismo - fungo endofítico - com a nanopartícula metálica, que é magnética. Quando eu faço a união dos dois, essa nano partícula fica aderida à superfície e dentro do fungo", explica Polli.
Dessa forma, é possível colocar o fungo em diferentes ambientes, como um ponto de água contaminada, e fazer a remoção desse microrganismo. "Como ele está magnético, a gente consegue usar um campo magnético para atrair esse fungo. A gente coloca ele no ambiente, ele faz o tratamento e depois a gente consegue recuperar", afirma a pesquisadora.
Fungos magnéticos foram testados na remoção de poluentes das águas.
Ronaldo Vanzo/RPC
De acordo com os criadores do projeto, o nanobiocompósito apresenta eficácia de até 96,1% de descoloração do corante poluente no primeiro uso, e 89% na reutilização. Os testes realizados ainda mostraram que não há toxicidade na tecnologia, pois o nanobiocompósito é bem tolerado pelo fungo e não compromete o crescimento dele.
Conforme o pesquisador Júlio Cesar Polonio, a tecnologia foi desenvolvida para o tratamento de resíduos têxteis, mas alguns trabalhos realizados por outros alunos usando o mesmo material demonstrou o potencial de retenção de metais pesados. Por isso, o objetivo agora é utilizar o fungo magnético para explorar a reação em outros tipos de poluentes.
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Conquista da patente
Segundo Polonio, a patente foi solicitada em 2020 e, após cinco anos, o pedido foi aprovado. Com isso, ele explica que os direitos de exploração da invenção ficam garantidos aos pesquisadores e à instituição. Ou seja, caso alguma empresa ou indústria esteja interessada na tecnologia, o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) da UEM, será o responsável por fazer a gestão da patente.
Com a conquista, os pesquisadores esperam que a tecnologia possa ser aplicada em escala industrial e contribua para a redução da poluição hídrica.
"Nós ainda estamos em escala laboratorial. Mas, para chegar em algo que possa beneficiar a comunidade como um todo, ainda precisaria de um apoio financeiro, um aumento de escala para fazer esse filtro ou formar uma membrana, algo que possa reter o microrganismo. Tendo isso, a gente espera que a tecnologia que nós desenvolvemos chegue para as pessoas e que possa melhorar a qualidade das águas", disse Polonio.
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Textos e roteiros originais, livros, prêmios, tirinhas e até a composição "Psico-trópicos" podem ser apreciadas pelos fãs de um dos escritores mais queridos do país. Luis Fernando Verissimo
Divulgação
Fãs de um dos escritores mais queridos do país podem aproveitar relíquias em um acervo especial guardado no campus Porto Alegre da Unisinos. A obra de Luis Fernando Verissimo está disponível à comunidade, cedida pela família do cronista. Veja abaixo como acessar.
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📚 Em uma sala pequena, estão todas as edições dos mais de 60 livros publicados por Luis Fernando, além de crônicas de revistas e do jornal O Globo, onde trabalhou por 22 anos. Também há textos feitos sob encomenda aos quais pouca gente teve acesso, além dos trabalhos feitos para TV, cinema e teatro.
Os prêmios conquistados ao longo da carreira estão guardados em uma cristaleira de vidro ao lado das estantes. Com mais de 80 obras publicadas, Verissimo é um dos maiores fenômenos editoriais do país.
📰 Um dos maiores sucessos são as tirinhas "As Cobras", que surgiram no jornal Zero Hora, em Porto Alegre e completam 50 anos em 2025. As personagens foram criadas para substituir as colunas de sábado do autor e satirizar a situação política e social do Brasil durante a ditadura militar.
Acervo reúne obra completa de Luis Fernando Verissimo
Roteiros da TV Pirata
📺 Um papel amarelado com letras saídas da máquina de escrever traz esquetes de um dos programas mais revolucionários da TV brasileira, o TV Pirata. Exibido de 1988 a 1992 , ele tinha o gaúcho Luis Fernando Verissimo como um dos roteiristas. Na pasta, guardada nas prateleiras da biblioteca da Unisinos, em Porto Alegre, estão cenas que mostram as paródias de novelas da época, que fizeram sucesso na época.
Acervo de Luis Fernando Verissimo resguarda tesouros do autor
Letra de "Psico-Trópicos"
🎶 Apaixonado por música, Verissimo chegou a integrar o grupo Jazz 6 como saxofonista. Na biblioteca, está a prova de que também é compositor. Em uma outra folha antiga está a letra de PSICO-TRÓPICOS, que tem música de Cesar Dorfman. Confira abaixo.
Psico-trópicos
Música: Cesar Dorfman
Letra: Luis Fernando Verissimo
Cada palmeira com sua lua
Dezessete em cada rua
Tudo sua, tudo sua.
O mar tá de ressaca
A maré estava alta
Nada falta, peixe salta
E salta um bife na chapa.
Um biquini como um coco
Tudo louco, muito louco.
Uma ave grita “Urraco”
Outra responde “Parraco”
Uma terceira acorda e grita
“Que merda, que saco”.
As frutas da estação,
Acenam p’ra cada vagão
Tudo passa, tudo passa.
Capim-manteiga, fruta-pão
Café-com-leite brotando no chão,
Bananas em formação
No céu desta grande nação.
E cachos de mulatas, dúzias de mamatas, onças de alpargatas.
Samba no pé, água no joelho
Frio na barriga, dó no peito,
Nó na garganta e zumbido na cabeça.
Tudo sua, tudo sua,
Caiu, fica na rua.
Tudo louco, muito louco
Cada um gozando um pouco.
Tudo passa, tudo passa,
E um barato na fumaça.
Tudo sua, tudo sua,
E tudo numa boa.
Não são delírios utópicos
São os psico-trópicos.
📩 O acesso ao acervo de LFV é feito por agendamento pelo email bibliotecasl@unisinos.br. Os itens não podem ser retirados. O acesso é permitido apenas para consulta no local.
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Vídeo mostra quando professor é atingido por golpes na cabeça e chutes em frente a bar em Goiás. Polícia disse que investigações seguem em curso e espera o laudo cadavérico. Professor universitário Marco Antônio de Oliveira Viu morreu após espancamento, em Goiás
Reprodução/Instagram de Marcos Antônio de Oliveira Viu
O professor da Universidade Federal de Jataí (UFJ), Marco Antônio de Oliveira Viu, de 58 anos, morreu depois de passar dias internado por causa das agressões que sofreu na saída de um bar em Jataí, na região sudoeste de Goiás.
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No dia 29 de maio, câmeras de segurança registraram quando o professor foi atingido no peito com uma pedra. Em seguida, um dos quatro agressores se aproxima e pisa na cabeça do professor. Logo depois, os quatro entram no carro e fogem.
O g1 não conseguiu contato com a defesa dos suspeitos até a última atualização desta reportagem.
Veja o que se sabe sobre o caso a partir das investigações da Polícia Civil (PC):
Quando e onde aconteceram as agressões
O que motivou o crime
Internação
Investigações
Quem era a vítima
Homenagens a Marco Antônio
1. Quando e onde aconteceram as agressões
De acordo com a polícia, no dia 29 de junho, Marco Antônio estava em um bar da cidade e na saída do estabelecimento foi cercado pelos suspeitos. O professor foi cercado e agredido por quatro pessoas. Além de ser atingido com uma pedra e um tijolo, ele levou chutes na cabeça.
2. O que motivou o crime
O delegado Marlon Souza, que investiga o caso, disse que só um dos quatro suspeitos falou depois da prisão. Segundo ele, um deles teria perdido o celular na porta do bar. Após sair do estabelecimento e sentir falta do aparelho, eles voltaram ao local.
Ao chegar no bar, eles encontraram o professor e iniciaram uma discussão. A polícia não informou se a discussão tem relação com a perda do celular.
Segundo a Polícia Civil, os quatro homens foram presos e não conheciam Marco.
3. Internação
Marco Antônio foi internado no dia das agressões e ficou em coma desde então. Ele sofreu hemorragia cerebral, segundo informou a esposa dele ao g1, Sarah Fernandes.
No início de julho, o professor chegou a sair do estado de coma, mas voltou a piorar. Marco morreu na noite de segunda-feira (7), no Hospital Santa Mônica, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital.
Professor agredido em frente a bar morre, em Jataí
4. Investigações
Na sexta-feira (11), o delegado confirmou ao g1 que não há novos dados sobre a investigação que pudessem ser divulgados.
No entanto, informou que os quatro suspeitos permanecem presos. Com a morte do professor, o delegado informou que eles devem responder por homicídio consumado com as qualificadoras de motivo fútil, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima.
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5. Quem era a vítima
Marco Antônio de Oliveira Viu, de 58 anos, era professor na Universidade Federal da Jataí (UFJ). Ele tinha mestrado em genética e melhoramento animal pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) e doutorado em ciência animal pela Universidade Federal de Goiás (UFG).
Segundo o currículo lattes de Marcos Antônio, atualmente ele era professor associado das disciplinas de reprodução animal e eficiência reprodutiva dos rebanhos na Universidade Federal de Jataí (UFJ). Marcos atuava na área de melhoramento de características reprodutivas, estratégias para aumento da eficiência reprodutiva, andrologia e sistemas de produção de bovinos.
O professor também era conhecido por encontrar um menino autista de 4 anos que desapareceu na zona rural de Jataí. O caso aconteceu em 24 de março de 2025.
A mãe da criança, Ingrid Rodrigues, contou que no dia choveu muito na região e fazia frio. Ingrid explicou que o filho ficou desaparecido das 18h às 2h e outras pessoas também procuraram pelo menino no mesmo lugar em que ele foi encontrado pelo professor.
"Quando me falaram que foi o Marcos [que encontrou] e a dimensão que tudo que aconteceu, era um propósito de Deus. Infelizmente, foi a última missão dele aqui na Terra. Agradeço demais ele imensamente", relatou a mãe.
Professor de universidade federal morto após ser espancado ficou conhecido por ajudar a encontrar criança desaparecida
Arquivo Pessoal/ Ingrid Rodrigues e Reprodução/Instagram de Marcos Antônio de Oliveira Viu
6. Homenagens a Marco Antônio
A médica veterinária Sarah Fernandes, esposa do professor, desabafou nas redes sociais sobre o luto que tem vivido. “Você era bom demais para estar nessa Terra! Você foi atrás do Sol. Por favor, me ilumine daí! Eu não sei como viverei sem você, sem sua alegria...”, escreveu em uma postagem.
Também pelas redes sociais, alunos e colegas lamentaram a morte do professor. Na postagem feita pela UFJ, várias mensagens falam sobre o legado de Marco Antônio como professor e amigo. Palavras que mostram o sentimento de tristeza deixado pela perda e ajudam a entender o trabalho deixado por ele.
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Um seguidor lembrou da paixão que professor tinha pelo trabalho e desejou consolo aos familiares de Marco Antônio.
"Um grande se humano e um professor apaixonado pelo que fazia. Guardo as boas memórias do curto espaço de convivência que tivemos. Deus dê a ele o descanso eterno e a seus familiares o consolo", escreveu um seguidor.
"Um ser humano fora de série, um grande profissional e grandíssimo amigo! Todos nós perdemos um pouco hoje, seja como comunidade acadêmica, que teve a honra de conhecê-lo, como pessoas, que perdemos do convívio um homem honrado. Descanse em paz professor, seu legado não será esquecido", disse outro seguidor.
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De passagem pelo Pará, a artista participou de eventos populares em Belém e ainda aproveitou alguns dias de descanso na Ilha do Marajó, interagindo com fãs, artistas e tradições locais. Liniker mergulha na cultura paraense com tecnobrega, Pavulagem e carimbó
De aparelhagem a carimbó, passando por quadrilha junina e reggae roots, a cantora Liniker viveu dias intensos de imersão na cultura paraense. De passagem pelo estado, a artista participou de eventos populares em Belém e ainda aproveitou alguns dias de descanso na Ilha do Marajó, interagindo com fãs, artistas e tradições locais. Agora, a artista segue para Cuiabá, no Mato Grosso, onde se apresenta no sábado (12).
A primeira aparição pública aconteceu no sábado (5), durante o Rock Doido do Psica, no circuito de aparelhagens promovido na Tuna Luso Brasileira, em Belém. Liniker conheceu de perto a potência da aparelhagem J Som, vinda diretamente do arquipélago do Marajó para animar a noite de tecnobrega — um dos estilos musicais mais emblemáticos da capital paraense.
A cultura da aparelhagem é uma manifestação popular típica do Pará, que une música, tecnologia e identidade periférica em grandes festas comandadas por verdadeiros paredões sonoros. Com jogos de luz, efeitos visuais, pirotecnia e toneladas de equipamentos, as aparelhagens transformam o tecnobrega em espetáculo. É uma celebração coletiva que movimenta multidões e marca a cena musical amazônica.
Rock Doido: Liniker no Circuito Psica de Aparelhagens, em Belém, ao lado de Gerson Jr e Jeft Dias
Psica
Na manhã de domingo (6), foi a vez de mergulhar na cultura popular junina. A cantora participou do último Arrastão do Pavulagem da temporada, no centro de Belém. Um dos eventos mais tradicionais da cidade, o cortejo é realizado aos domingos durante o ciclo de São João.
Com figurinos típicos, instrumentos de percussão e personagens do imaginário amazônico, como o boi-bumbá e a estrela-guia, o arrastão reúne mais de 30 mil pessoas pelas ruas, que seguem em ritmo de toadas, danças e cores ao som do Arraial do Pavulagem — grupo que há mais de três décadas promove a música regional e o folclore nortista.
Sem subir ao palco, Liniker acompanhou o cortejo como brincante, ao lado de nomes como a cantora Luê e o músico Mateo Piracés-Ugarte, da banda Francisco, el Hombre. Nas redes sociais, vídeos mostram a artista sorridente, dançando no meio do público e participando até de uma roda de quadrilha improvisada.
À noite, mais uma surpresa. Durante uma festa no Porto Solamar, tradicional casa de reggae do bairro do Telégrafo, Liniker emocionou os fãs ao subir espontaneamente ao palco. Quando a banda Marina & Os Leones começou a tocar "Caju", um de seus principais sucessos, a cantora pegou o microfone e entoou a canção ao vivo, levando o público ao êxtase.
Na quarta-feira (9), foi a vez da Ilha do Marajó receber a artista. Em Soure, Liniker aproveita as férias ao lado de amigos, visitando pontos turísticos e vivenciando a cultura amazônica. Ela esteve no ateliê E-Marajó, onde comprou lembranças locais, atendeu fãs e passou o restante do dia na praia da Barra Velha. Hospedada na vila de Joanes, a cantora deve permanecer mais alguns dias no arquipélago antes de retomar a agenda de shows.
Durante a estadia, Liniker também visitou a Casa de Negro, onde participou de uma roda de carimbó e dançou com saia rodada, em um momento de celebração à ancestralidade e à musicalidade da região.
Essa não é a primeira conexão da artista com o Pará. Em dezembro de 2024, Liniker foi uma das atrações do Festival Psica, onde surpreendeu o público com uma versão em tecnomelody de “Caju” ao lado de Pabllo Vittar.
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Conhecida por ser uma fonte saudável de energia, o tubérculo também virou aposta da exportação. Globo Rural conversou com produtores que cultivam batata-doce muito antes de ela ganhar popularidade. Os pioneiros no cultivo da batata-doce
Em menos de 15 anos, a produção de batata-doce quase dobrou no Brasil, impulsionada pelo aumento do consumo, especialmente entre quem busca uma alimentação mais saudável.
Isso porque o tubérculo tem alto teor de carboidratos e fibras, fornecendo energia de forma mais constante e ajudando a evitar picos de açúcar no sangue.
O Globo Rural conversou com produtores da região de Presidente Prudente, em São Paulo, que cultivam batata-doce muito antes de ela ganhar popularidade. Veja a reportagem completa acima.
Por lá, agricultores investiram em tecnologia e expandiram as lavouras. O estado de São Paulo passou de 45 mil toneladas em 2009 para mais de 158 mil em 2023, segundo o IBGE.
A batata-doce virou aposta também para exportação. Para atender esse mercado, os produtores adotaram boas práticas agrícolas e conquistaram certificações internacionais.
Batata doce
Agencia Ollé
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Nova lei permite propagandas luminosas no coração da capital mineira. Contestada por arquitetos e apoiada por lojistas, lei permite que Prefeitura tenha 1 hora de conteúdo diário gratuito em painéis. 'Times Square' de BH: prédios recebem ofertas milionárias para instalar painéis de LED
Edifícios comerciais da Praça Sete, cruzamento mais simbólico do Centro de Belo Horizonte, têm recebido propostas milionárias de empresas interessadas em explorar publicidade digital nas fachadas.
Desde março deste ano, uma lei passou a permitir a instalação de painéis luminosos de LED nos edifícios dessas esquinas. Com a alteração na legislação municipal, o coração da capital mineira pode se transformar numa "réplica" de uma das mais famosas praças do mundo, a nova-iorquina Times Square (veja vídeo acima).
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A medida gerou divergências desde que começou a ser discutida na Câmara Municipal. De um lado, entidades representativas de arquitetos e urbanistas criticam a ideia e defendem intervenções como melhoria da iluminação para pedestres e redução da circulação de carros.
De outro, representantes dos lojistas acreditam que a proposta pode atrair mais movimento e consumo para o Centro.
Vale ressaltar que, pela nova lei, apenas a praça no Centro poderia receber os painéis. A norma também estabelece que as placas luminosas exibam 1 hora diária de conteúdo gratuito para a Prefeitura, em inserções de 30 segundos (entenda regras mais abaixo).
Esta reportagem aborda as negociações em torno da "Times Square de BH" a partir dos seguintes aspectos:
Ofertas de até R$ 7,5 milhões mensais
3 propostas apresentadas, 3 propostas rejeitadas
Sem aval dos órgãos de patrimônio
Prédios e empresas tentam destravar liberações
O que diz a lei da 'Times Square'
Ofertas de até R$ 7,5 milhões mensais
Agora que o plano já conta com aval de vereadores e da Prefeitura, síndicos e administradores ouvidos pelo g1 relatam ofertas de até R$ 250 mil por diária (ou até R$ 7,5 milhões mensais). O valor se refere ao aluguel da fachada para instalação e exibição de conteúdo publicitário, além de pagamentos mensais fixos de percentuais sobre o faturamento.
Em alguns casos, as propostas também incluem compensações mensais para as salas comerciais que tenham a vista obstruída pelos equipamentos.
A obstrução da visão do alto dos prédios é, inclusive, um dos motivos das críticas de arquitetos, que acreditam que a mudança na Praça Sete pode esvaziar escritórios que hoje estão ocupados.
Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte
Raquel Freitas/G1
3 propostas apresentadas, 3 propostas rejeitadas
Três propostas para regularização da instalação de painéis luminosos de LED na região da Praça Sete foram oficialmente apresentadas à Prefeitura de Belo Horizonte desde a aprovação da lei, mas nenhuma delas foi aprovada.
O primeiro protocolo para instalação das propagandas luminosas no "estilo Nova York" foi registrado em 14 de março, poucos dias após a sanção da nova lei. Outros dois foram enviados no início de maio.
As propostas variam entre a instalação de um único painel em edifícios específicos e a ocupação de múltiplas fachadas em diferentes prédios do entorno.
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Sem aval dos órgãos de patrimônio
Nenhum dos pedidos foi aprovado até agora porque, de acordo com a Secretaria Municipal de Política Urbana (SMPU), todas as propostas foram consideradas incompletas por ausência de documentos obrigatórios.
Os pedidos não contemplavam, por exemplo, a liberação do Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município (CDPCM-BH) ou do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG).
A autorização desses órgãos é necessária para intervir na fachada de prédios tombados pelo município ou pelo estado. Como a ausência desses documentos impede o licenciamento, ainda não há previsão para instalação dos primeiros painéis na região.
O vídeo abaixo cita a mudança na lei após aprovação pela Câmara Municipal:
Projeto que quer transformar Praça Sete em 'Times Square' segue para sanção da prefeitura
Prédios e empresas tentam destravar liberações
Mesmo diante dos entraves burocráticos, a administração dos prédios, as empresas e as demais entidades interessadas continuam se movimentando nos bastidores para acertar a instalação dos painéis.
Há relatos de que a especulação em torno dos projetos de instalação das propagandas luminosas tenha levado o valor de mercado de algumas unidades comerciais a subir desde a aprovação da nova lei.
Um dos edifícios já adquiriu um painel de 35 metros de largura por 7 metros de altura, que está armazenado no próprio prédio e pronto para ser instalado, assim que houver permissão da Prefeitura.
Para tentar destravar o processo, representantes de pelo menos seis prédios estão se articulando. Em 16 de junho, fizeram uma reunião com representantes do Executivo local e criaram um grupo para alinhar estratégias, esclarecer dúvidas técnicas e promover uma atuação coordenada.
A expectativa é a de que haja uma nova reunião conjunta com o poder público, para ajudar a esclarecer os procedimentos e facilitar o cumprimento das exigências legais.
Alguns condomínios já realizaram assembleias internas e formaram comissões específicas para tratar do tema. Outros, por sua vez, ainda analisam as propostas. Em um dos edifícios, o assunto foi levado ao conselho consultivo, mas ainda não houve definição sobre a adesão ao projeto.
A Secretaria Municipal de Política Urbana afirma que presta apoio técnico aos interessados e trabalha para viabilizar um projeto único e qualificado que contemple os quatro cantos da Praça Sete, respeitando as características históricas da região e promovendo uma ocupação moderna e equilibrada do espaço público.
O que diz a lei da 'Times Square'
A Lei 11.828/2025, sancionada pelo prefeito Álvaro Damião (União Brasil) em 8 de março, criou as chamadas “áreas de promoção da cidade” — espaços com regras mais flexíveis para a instalação de publicidade e ordenamento urbano.
A legislação permite que empresas instalem painéis luminosos de LED em todas as esquinas do cruzamento central da cidade, a Praça Sete, desde que cumpram requisitos técnicos e urbanísticos. Entre eles, estão as seguintes exigências:
Painéis entre 3 e 40 metros de altura;
Ocupação de no máximo 30% da fachada;
Espessura inferior a 1,70m;
1 hora diária de conteúdo gratuito para a Prefeitura, em inserções de 30 segundos;
Não interferência em sinalização de trânsito ou acessibilidade de pedestres;
Anuência obrigatória dos órgãos de patrimônio para prédios tombados ou protegidos.
Até o momento, a Praça Sete é o único espaço da capital que possui o status de "área de promoção da cidade" e que pode receber os painéis luminosos.
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Chuva fraca pode aparecer no sábado, mas sem sustos. Domingo promete tempo firme e céu aberto Fim de semana no Rio será de temperaturas amenas e possibilidade de névoa nas primeiras horas do dia
Reprodução / Tv Globo
Se você é do time que ama um friozinho com sol, o fim de semana no Rio de Janeiro tem tudo pra te agradar. A previsão indica madrugadas geladas, com névoa ou nevoeiro logo cedo, e tardes com clima ameno.
No sábado (12), o dia começa com os termômetros marcando 15°C e nevoeiro em alguns pontos da cidade. A manhã segue seca, mas com o aumento da umidade trazida pelos ventos do mar, há chance de chuva fraca à tarde e à noite.
Durante a tarde, a temperatura sobe um pouco, chegando aos 26°C. A chance de chuva é baixa (20%), e os volumes previstos são bem pequenos: só 1 mm. À noite, o tempo esfria novamente, e a mínima fica em torno dos 19°C.
No domingo (13), o tempo fica ainda mais firme. A névoa pode aparecer cedo, com mínima de 15°C na madrugada, mas o dia deve seguir seco e ensolarado. As máximas ficam em torno de 25°C à tarde, e a noite termina com 20°C. Sem previsão de chuva ao longo do dia.
Veja a previsão detalhada para o fim de semana:
📅 Sábado (12/07)
🌫️ Madrugada: 15°C | Névoa/nevoeiro
🌤️ Manhã: 20°C | Sem chuva
⛅ Tarde: 26°C | 1 mm | 20% de chance de chuva fraca
🌥️ Noite: 19°C | 1 mm | 20% de chance de chuva fraca
📅 Domingo (13/07)
🌫️ Madrugada: 15°C | Névoa/nevoeiro
🌤️ Manhã: 19°C | Tempo seco
☀️ Tarde: 25°C | Céu aberto e sem chuva
🌙 Noite: 20°C | Tempo firme
Confira aqui mais detalhes da previsão do tempo
Tomar menos banhos no frio faz mal para o corpo? Especialistas explicam cuidados [continue lendo...]
Marco Antônio Silva de Oliveira, de 26 anos, afirma que machucou apenas o nervo da perna direita. Imagens impressionam pela rapidez que o acidente aconteceu e a agilidade do motociclista. Carro bate em motocicleta em cruzamento em Mogi das Cruzes
“Eu dou risada toda hora que eu vejo esse vídeo. Parece cena de filme”. É o que diz o motociclista Marco Antônio Silva de Oliveira, de 26 anos, que protagonizou uma cena digna de um dublê de filmes de ação, em Mogi das Cruzes na Grande SP.
Ao se envolver em um acidente de trânsito, ele conseguiu rolar por cima do carro, deslizar pela lateral, cair em pé e sair andando pela faixa de pedestre até a calçada, evitando ferimentos graves.
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Oliveira contou que na noite da última terça-feira (8) havia acabado de lavar a motocicleta e decidiu sair com ela para comprar um lanche, na Vila Mogilar.
No caminho de volta para casa, que fica na Vila Caputera, ele bateu em um carro na esquina das ruas Antônio Cândido Vieira e Coronel Cardoso de Siqueira.
“O sinal tinha acabado de abrir e eu fui. O motorista do carro não parou, ele simplesmente entrou. Ele ficou olhando um pedestre e não olhou para ver a minha mão, a minha preferência. Mas, graças a Deus, eu tava devagar”, relatou o motociclista.
Além de trabalhar como copeiro em uma padaria da cidade, Oliveira também atende fazendo entregas e transporte de passageiros por aplicativo. Agora, ficará um tempo sem a moto, que precisou ser levada ao conserto. O motorista do carro ficou responsável por arcar com todos os gastos com a manutenção.
A cena ainda se repete na mente do motociclista que lembra ter ficado "aéreo" depois do acidente.
“Quando eu coloquei o pé no chão e fui pra calçada, eu já tava meio desacreditado, um pouco aéreo com o que aconteceu. Mas, assim que eu vi que eu estava bem, aí deu pra conversar de boa. Eu machuquei o nervo da perna direita, mas não cheguei a ter nenhuma fratura. Não quebrou nada”, relembrou Oliveira, que foi ao médico no mesmo dia do acidente.
No vídeo, dá para ver que, logo após o acidente, o motociclista sai mancando. Ele disse que, na hora, sentiu bastante dor. O motoboy contou ainda que esse foi o primeiro acidente de moto que sofreu.
“Depois que vi que eu estava bem, eu queria poder resolver da melhor forma. Graças a Deus, não teve nenhum prejuízo de danos ao corpo, só a dor mesmo, e aí eu pude conversar com o motorista pra resolver da melhor forma. Ele também tava bastante assustado com a situação”, contou.
Motocicleta ficou com pequenos danos após o acidente
Marco Antônio Silva de Oliveira/Arquivo Pessoal
Relembre o caso
A cena do acidente foi registrada por uma câmera de monitoramento de uma clínica veterinária. As imagens impressionam pela rapidez que o acidente aconteceu e a agilidade do motociclista que cai em pé e depois segue andando.
As imagens da câmara mostram o momento em que o carro que subia a rua Cardoso Siqueira vira direto na rua Antonio Cândido Vieira. Nesse instante, o motociclista que descia a Cardoso Siqueira bate na lateral do veículo.
Ele gira no ar até alcançar o lado do motorista, desliza pela lateral do carro e cai em pé, saindo andando pela faixa de pedestre até a calçada.
De acordo com Jefferson Renan de Araújo Leite, médico veterinário e proprietário da clínica, é comum acontecer acidentes neste trecho, principalmente, entre carro e moto. “Sempre acontece. Ali é uma esquina bastante perigosa, pois há muita imprudência”.
A Prefeitura de Mogi das Cruzes informou que vai analisar as circunstâncias da colisão e providenciar um levantamento da quantidade de acidentes no local. Para assim, identificar possíveis intervenções na sinalização para reforçar a segurança da via.
Marco Antônio Silva de Oliveira não teve ferimentos graves após acidente
Arquivo Pessoal/ Marco Antônio Silva de Oliveira
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Caso aconteceu em Porto Alegre. Vítimas gravaram ataque, em que mulher disse "não quero ver promiscuidade" e "esse comportamento não está na Bíblia". Mulher é ré por LGBTfobia contra casais após tumulto em restaurante de Porto Alegre
Uma mulher de 57 anos virou ré após ser denunciada pelo Ministério Público por injúria por orientação sexual após atacar casais de mulheres com ofensas homofóbicas em um restaurante no bairro Bom Fim, em Porto Alegre. Uma das vítimas gravou a agressão.
A promotora de Justiça Lisandra Demari ofereceu denúncia ao Poder Judiciário, na quarta-feira (9), em razão da prática discriminatória por orientação sexual, que é equiparada à pena de injúria racial. A denúncia foi recebida pelo juiz Sidinei José Brzuska na sexta-feira (11), tornando a acusada ré. O caso aconteceu em 14 de maio deste ano.
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O nome dela é Marta de Souza Berg. Em nota, a defesa dela disse que "está tomando ciência dos elementos de prova" e "preparando a primeira manifestação defensiva". Pontua, ainda, que elementos que serão analisados pelo Juízo devem levar a um desfecho justo para o caso. Leia a nota na íntegra, abaixo.
A conclusão da investigação policial foi em 26 de junho. As vítimas contaram para a polícia que, após serem identificadas como casais homoafetivos, passaram a ser alvo de ofensas.
O vídeo gravado por um dos casais mostra Marta sentada em uma das mesas no restaurante junto de uma amiga. É possível ouvir ela dizendo coisas como "o Bom Fim não é lugar de gay", "isso é falta de laço", "está faltando Borrússia (linguiça) no mercado", "é uma lésbica que não tem salsicha na vida", "esse comportamento não está na Bíblia", e "não consegue o amor de um homem e tem que ir com uma mulher. Veja trechos do vídeo acima.
As vítimas registraram ocorrência. Segundo o delegado Vinícius Nahan, titular da Delegacia de Polícia de Combate à Intolerância (DPCI), as imagens comprovam os relatos.
"[Mostram] com clareza o comportamento hostil e debochado da autora, inclusive gestos pejorativos e frases com teor discriminatório", diz.
A mulher teria saído voluntariamente do restaurante. Ela foi identificada através do pagamento da conta, via pix. Os dados obtidos por meio do estabelecimento comercial ajudaram na localização, explica a polícia.
Marta foi interrogada, acompanhada de advogado, por videoconferência. Em depoimento, negou que tenha tido intenção discriminatória. Além disso, afirmou que "sua formação religiosa não respalda condutas ofensivas e atribuiu eventual alteração de comportamento ao uso de medicação controlada, aliado a um contexto de sobrecarga emocional familiar".
A amiga dela também foi interrogada, e disse que Marta "enfrentava problemas pessoais e havia ingerido bebida alcoólica em excesso".
"Considerando o teor das declarações das vítimas e testemunhas, a coerência dos relatos, a confirmação da presença da investigada no local e sua própria admissão parcial dos fatos, verifica-se a existência de indícios suficientes de autoria e materialidade quanto ao crime", concluiu o delegado Nahan.
'Homofobia e transfobia são crimes, não há espaço para comentários ou brincadeiras', diz delegado do RS sobre alta de casos
📑 O crime de preconceito por orientação sexual, conhecido como LGBTfobia, é equiparado ao crime de racismo no Brasil desde 2019, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Isso significa que praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito em razão da orientação sexual de uma pessoa pode levar a uma pena de um a três anos de reclusão, além de multa. A Lei nº 14.532/2023 alterou a Lei nº 7.716/1989 para incluir a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero.
Segundo o advogado das vítimas, Diego Candido, a acusação está "empenhada na adoção de todas as medidas necessárias para a responsabilização da agressora na esfera criminal, bem como o ajuizamento de ação cível para a reparação integral do abalo moral causado às vítimas".
Nota da defesa:
A defesa da ré, realizada pelo advogado criminalista Fábio Fischer, informa que está tomando ciência dos elementos de prova angariados durante o inquérito policial, bem como, preparando a primeira manifestação defensiva nos autos da ação penal proposta pelo Ministério Público. A defesa pontua que existem elementos a serem melhor analisados pelo Juízo e que levarão ao desfecho justo para o caso.
Mulher é indiciada por LGBTfobia contra casais em restaurante de Porto Alegre.
Reprodução
'Não me sinto mais à vontade de trocar esse afeto como antes'
O g1 entrevistou um dos casais que teria sido alvo das ofensas. As duas vítimas, que pediram para ter a identidade preservada, contaram que, depois do que aconteceu, não se sentem mais à vontade de trocar afeto com a namorada como antes.
"Eu lembro de falar isso no dia, que a gente sabe das violências, mas quando a gente sofre, é diferente. É difícil. Nunca tinha acontecido. A gente está juntas há 10 meses e foi a primeira vez [que algo assim aconteceu]. E, desde então, a gente se sente com medo de trocar afeto em lugar público. Antes, era um cuidado, mas não tão ‘medo’, parece que se criou um trauma. Tenho essa impressão. Não me sinto mais à vontade para trocar esse afeto como antes", diz uma delas.
Elas contam que a mulher percebeu que as duas eram um casal homoafetivo depois que se deram um beijo rápido e breve, um "selinho". Em seguida, começou a ofendê-las. As vítimas afirmam que pediram para ela parar, mas ela continuou. Teria sido nesse momento que elas decidiram começar a gravar.
As duas lembram que, enquanto gravavam, outro casal homoafetivo chegou ao restaurante e, a partir daí, o bate-boca aumentou. Outros clientes que estavam no local pediram para ela se retirar. Teriam sido cerca de 20 minutos de ofensas.
"Foi a primeira vez de nós duas sofremos uma situação como ela. Inesquecível", conta uma das vítimas.
Acolhimento
Nova delegacia online para o combate a crimes de intolerância no RS
Uma das pessoas que estava no restaurante e presenciou as ofensas é uma advogada que incentivou o casal a procurar a Polícia Civil para registrar ocorrência por crime de preconceito por orientação sexual.
"Às vezes, o estado não consegue dar amparo, e há receio das vítimas serem revitimizadas na delegacia. Mas a gente entendeu que, se tem esse aparato legal, a gente vai usar. A gente não sabia o que ia encontrar lá, nunca tinha conversado com alguém que conhecia. Mas decidimos que isso estava lá para nos proteger. Nos surpreendeu muito positivamente. Fomos muito bem acolhidas, o processo foi muito rápido. É muito bom poder dizer isso para encorajar mais pessoas. Nos deu coragem de ir atrás de um advogado e dar continuidade. Se não fôssemos tão bem acolhidas, a gente talvez teria desistido, que é o que muitas vezes acontece. Foi bem importante", conta.
A DPCI atende ao público para registro de ocorrências dos crimes relacionados à sua área de atuação na Avenida 24 de Outubro, 844, bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre. O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, sem intervalo.
Inaugurada em 10 de dezembro de 2020, a DPCI possui estrutura especializada no combate aos crimes de intolerância motivados por cor, raça, etnia, religião, procedência, deficiência, orientação sexual ou identidade de gênero, além do enfrentamento a grupos extremistas.
Além do registro e investigação de crimes motivados por preconceito e discriminação, a DPCI atua de forma preventiva e educativa, promovendo ações de conscientização junto à comunidade e instituições públicas e privadas.
A delegacia busca fortalecer a cultura de respeito aos direitos humanos, incentivando a denúncia e o enfrentamento de práticas intolerantes, bem como articulando parcerias com órgãos de justiça, educação e movimentos sociais para ampliar o alcance de suas ações.
VÍDEOS: Tudo sobre o RS [continue lendo...]
Especialistas ouvidos pelo g1 afirmam que alguns países têm condições de absorver parcialmente o excedente de produtos brasileiros. Há, no entanto, uma série de especificidades setoriais em jogo. 'Economicamente não há fundamento para medidas contra o Brasil', diz ex-secretário de comércio
As tarifas de 50% sobre produtos brasileiros anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, representa um duro golpe para o comércio exterior do Brasil. Se entrar em vigor em 1º de agosto, a medida poderá reduzir significativamente a exportação de diversos setores.
Os EUA são o segundo principal destino dos itens brasileiros, atrás apenas da China. Além disso, representam um mercado estratégico para a venda de bens diversificados e de maior valor agregado, como aviões executivos e eletroeletrônicos.
🔎 Só em 2024, foram vendidos US$ 40,4 bilhões em produtos para o mercado norte-americano — 12% do total exportado pelo Brasil no ano. Na prática, uma tarifa de 50% tornaria inviável a compra de diversos itens brasileiros por empresas sediadas nos EUA, já que o custo de importação ficaria muito mais alto.
Se os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump não chegarem a um acordo até a data prevista, setores relevantes da economia brasileira terão de buscar novos mercados para escoar seus produtos — o que, ainda assim, pode não ser suficiente para compensar as perdas.
Especialistas ouvidos pelo g1 afirmam que alguns países têm condições de absorver parcialmente o excedente de produtos brasileiros.
Há, no entanto, uma série de especificidades setoriais em jogo: para certos produtos, o redirecionamento pode ser mais viável e, para outros, mais complexo. Além disso, o Brasil pode enfrentar dificuldades para realocar esse excedente no curto prazo.
"Esse redirecionamento é possível, mas leva tempo e requer negociações de alto nível. Então, não é tão simples como parece", afirma André Galhardo, economista-chefe da consultoria Análise Econômica.
Leia nesta reportagem:
Quais são os produtos brasileiros mais exportados para os EUA
Quais itens são mais 'fáceis' de vender para outros países
Quais países podem ser os principais destinos alternativos
Quais são as janelas de oportunidade para o Brasil
Infográfico - Entenda taxa de 50% anunciada por Trump ao Brasil e a relação econômica com os EUA.
Arte/g1
Quais são os produtos brasileiros mais exportados para os EUA
Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) mostram que petróleo, ferro, aço, café e carne estão entre os principais produtos brasileiros exportados para os EUA.
Veja abaixo os valores vendidos de janeiro a junho de 2025:
Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos — US$ 2,37 bilhões
Produtos semimanufaturados de ferro ou aço (baixo carbono) — US$ 1,49 bilhão
Café não torrado, não descafeinado — US$ 1,16 bilhão
Carnes bovinas desossadas e congeladas — US$ 737,8 milhões
Ferro-gusa (ferro fundido bruto não ligado) — US$ 683,6 milhões
Celulose (pasta química de madeira não conífera) — US$ 668,6 milhões
Óleos combustíveis e preparações de petróleo — US$ 610,2 milhões
Há também produtos que, embora não estejam entre os mais exportados, têm grande importância para os mercados brasileiro e norte-americano. É o caso do suco de laranja: 41,7% de todas as exportações brasileiras do produto foram destinadas aos EUA na safra 2024/25, encerrada em junho.
Aeronaves também se enquadram nessa categoria. Segundo relatório do BTG, 63% das exportações brasileiras do setor tiveram como destino os EUA. A Embraer é a empresa nacional com maior exposição nesse mercado. (leia mais abaixo)
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Quais itens são mais 'fáceis' de vender para outros países
Welber Barral, consultor em comércio internacional, explica que, no caso de commodities como café, suco de laranja e açúcar é mais fácil redirecionar esses produtos para outros mercados, já que possuem preços definidos internacionalmente.
"Commodity com preço internacional acaba sendo vendida para vários outros lugares, dependendo de demanda. Às vezes, quando há superoferta no mercado, cai um pouco o preço. Mas acaba sendo vendido para algum lugar", diz.
Por outro lado, empresas brasileiras que exportam produtos específicos e de maior valor agregado devem enfrentar mais dificuldades. "É o caso da exportação de uma autopeça específica para uma montadora, por exemplo. Não há muita margem para redirecionar esse tipo de venda", explica.
Por isso, as ações da Embraer caíram quase 11% nesta semana. A fabricante brasileira de aeronaves é uma das empresas listadas na bolsa com maior exposição à medida, com 23,8% de sua receita proveniente de vendas para os EUA, segundo levantamento da XP Investimentos.
"Ninguém vende tanto avião executivo nos EUA como a Embraer", diz Galhardo. Ele destaca que, mesmo para uma potência como a China, transferir essa demanda — ou seja, passar a vender para o país — é um processo difícil.
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Quais países podem ser os principais destinos alternativos
O especialista em comércio exterior Jackson Campos também destaca que o Brasil enfrentaria dificuldades para redirecionar, no curto prazo, toda a produção atualmente destinada aos EUA.
Segundo ele, países como China, Índia, Vietnã, Indonésia, Emirados Árabes Unidos, México e nações europeias têm potencial para absorver parte da produção brasileira. Mas nenhum deles tem, isoladamente, capacidade para substituir o mercado americano de forma equivalente.
"A China, embora seja o maior parceiro comercial do Brasil, enfrenta desaceleração no consumo interno e restrições em setores como aço e petróleo, o que limita sua capacidade de absorção total", afirma.
Campos acrescenta que, no caso de produtos como petróleo, celulose e carne bovina, a Ásia pode se tornar o principal destino alternativo, se necessário.
Produtos sob investigação da Seção 232 — como semicondutores, minerais críticos e produtos farmacêuticos — devem seguir isentos da tarifa de Trump, segundo a agência de notícias Reuters. A isenção também se estenderia ao petróleo e seus derivados, ponto que ainda é dúvida para setor.
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Quais são as janelas de oportunidade para o Brasil
Welber Barral, consultor em comércio internacional, destaca que os países asiáticos tendem a ganhar mais protagonismo nas relações comerciais com o Brasil, caso a tarifa de 50% anunciada por Trump se concretize.
"Naturalmente, a Ásia é o principal mercado de expansão para os produtos brasileiros. O que essa questão com os EUA pode fazer é acelerar a crescente dependência dos mercados asiáticos pelas exportações do Brasil", avalia.
Para André Galhardo, da Análise Econômica, o Brasil deve buscar escoar seus produtos para países com os quais já vem estreitando relações comerciais, especialmente nações interessadas em aderir ao Brics, países do sudeste asiático e a própria China.
🔎 O Brics é um grupo de países emergentes que inclui, atualmente, Brasil, Rússia, China, Índia, África do Sul, Emirados Árabes Unidos, Egito, Arábia Saudita, Etiópia, Indonésia e Irã.
A grande oportunidade estratégica, segundo o economista, é a aproximação com a União Europeia (UE). Ele acredita que o momento poderá servir para firmar laços e ampliar as exportações de bens tecnológicos e manufaturados — ou seja, de maior valor agregado — para os países da região.
"Poderíamos aproveitar esse momento para nos aproximar dos países europeus que estão ressentidos com o acirramento comercial com os EUA. É uma oportunidade única para o Brasil", diz.
Jackson Campos reconhece que a União Europeia oferece potencial em determinados setores, mas ressalta que há forte concorrência interna. Por isso, ele sugere outras alternativas.
"Se a tarifa de 50% for mantida, o Brasil pode aproveitar para acelerar acordos com Índia e Indonésia e aprofundar o Mercosul com África e Oriente Médio", conclui.
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Presidente Lula fala ao Jornal Nacional sobre tarifas anunciadas por Trump [continue lendo...]
Quem coleta as imagens não precisa prestar contas nem comprovar a exclusão dos registros, já que ainda não existe regulamentação para esse sistema no país. Segurança digital: quem cuida dos dados de câmeras de reconhecimento facial?
O Brasil já tem cerca de um milhão de condomínios onde a entrada é feita por reconhecimento facial, segundo estimativa da Associação Brasileira de Síndicos de Condomínio (Abrascond) com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Mas o avanço no uso dessa tecnologia acontece sem transparência sobre quem coleta e guarda esses dados que são considerados sensíveis pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Na prática, empresas que fornecem o serviço têm em mãos dados sensíveis de moradores, inclusive de crianças com pouca ou nenhuma supervisão. Entre essas informações estão imagem do rosto, CPF, número de apartamento e controle de acesso diário.
Casos como o vazamento e a venda de fotos de moradores de prédios de Jundiaí (SP) e a fraude de perfis no gov.br para obter empréstimos no INSS mostram a gravidade dos riscos envolvendo esse tipo de informação.
🔎 A LGPD determina que cabe à Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) zelar e supervisionar o cumprimento da lei. Após receber uma denúncia formal, o órgão pode aplicar sanções.
Condomínios que não demonstrarem capacidade para armazenar corretamente imagens de rostos de moradores e visitantes podem ser multados em até R$ 50 milhões, explica Ronaldo Lemos, cientista-chefe do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS-Rio).
Ao g1, a ANPD diz ter ciência da crescente adoção do reconhecimento facial em condomínios e reconhece os desafios que isso representa para a proteção de dados sensíveis.
Ela afirma que o uso de reconhecimento facial em áreas de acesso público é uma das prioridades da fiscalização em 2024-2025. "Embora o tema dos condomínios não se encaixe exatamente nesse foco, a autoridade afirma estar atenta a essa tendência", informa a nota da ANPD.
O órgão não respondeu se realizou alguma auditoria ligada ao tema até hoje.
Em fevereiro, a ANPD viu indícios de irregularidades no uso de reconhecimento facial para venda de ingressos e acesso em estádios de 23 clubes de futebol. As falhas estavam relacionadas a falta de transparência e ao tratamento inadequado dos dados de crianças e adolescentes.
A agência destacou que o reconhecimento facial é tema de uma consulta pública aberta desde junho. Ela ficará disponível até 1º de agosto e qualquer pessoa pode participar (veja como). Até a última sexta-feira (11), a ANPD tinha recebido apenas 22 contribuições.
Entre os temas da consulta pública estão os cuidados necessários para prevenir fraudes no uso de dados biométricos e as formas de garantir os direitos dos titulares — como o acesso às informações, a correção de dados pessoais e o direito a informações claras.
"Assim que esse tipo de tecnologia (reconhecimento facial) começou a avançar nos prédios, a ANPD já deveria ter se movimentado. Agora começou, mas pode ser tarde demais, porque o uso já está muito disseminado. As imagens dos nossos rostos estão armazenadas por diversas empresas", afirma Lemos.
Sistema de reconhecimento facial no Tatuapé, Zona Leste de SP.
Cadu Lando/g1
Patrícia Peck, advogada de direito digital, destaca que, as fiscalizações da ANPD ocorrem apenas a partir de denúncias — ou seja, não há atuação ativa. E que, embora a ANPD seja o principal fiscalizador das empresas de biometria facial, não deveria atuar sozinha.
“A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) também poderia atuar, no que diz respeito aos equipamentos (câmeras), além do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e do Ministério Público, no que se refere ao cidadão", diz.
Nem os condomínios responsáveis por contratar as empresas que guardam os dados têm um relatório para requisitar às prestadoras a comprovação da segurança das biometrias em caso de vazamento, explica o advogado Robson César, do Sindicato dos Condomínios do Estado de São Paulo (Sindicond).
“O armazenamento das fotos é responsabilidade da empresa fornecedora do software, mas o uso dos dados cabe a quem acessa: síndico ou zelador. Esses pontos devem ser discutidos claramente na implementação do sistema”, explica David Brunstein, da Intersafe, empresa de segurança que instala esses equipamentos.
“Hoje, o síndico acredita que a empresa está fazendo o que foi combinado, mas não tem relatório, não tem confirmação de exclusão dos dados em caso de mudança do morador. É tudo um pouco informal”, diz Robson César.
“É uma tecnologia que precisa de uma adoção cuidadosa, devido à necessidade de segurança para evitar vazamentos e usos não autorizados, assim como falhas de autenticação, erro e viés discriminatório”, analisa Peck.
Brasil está entre os países com mais redes de reconhecimento facial
Reconhecimento facial
DELPHOS/Divulgação
O Brasil já ocupa o 15º lugar no ranking global de países com mais redes de câmeras de vigilância equipadas com reconhecimento facial, atrás do Vietnã, EUA, México e Reino Unido, segundo levantamento da Top10VPN, organização internacional de monitoramento de privacidade digital.
São mais de 266 mil redes mapeadas no Brasil, com predominância das marcas chinesas Hikvision e Dahua.
Usualmente o sistema de reconhecimento facial é implementado por duas empresas: a que disponibiliza o equipamento (câmeras e sensores) e a que guarda os dados.
“Isso cria uma cadeia de responsabilidade pouco clara, em que nem sempre se sabe quem realmente está com os dados”, explica Thallita Lima, coordenadora do projeto O Panóptico, que monitora o uso de tecnologias de vigilância no Brasil, no Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC).
Falta de controle pode virar brecha para crimes
A pesquisadora explica que o sistema biométrico transforma o rosto em uma identidade digital única e intransferível. Mas, diferente de uma senha, essa “chave” não pode ser trocada caso vaze.
“Com o rosto e o CPF, já se consegue abrir conta em banco, pedir empréstimos, assinar procurações. E ainda há quem não saiba que forneceu esses dados”, alerta Thallita Lima.
Foi o que aconteceu em um dos maiores esquemas de fraude com biometria no país. Em maio deste ano, a Polícia Federal desbaratou uma quadrilha que burlava o sistema do gov.br com uso de alteração facial — uma técnica para simular traços de outras pessoas.
As vítimas eram tanto vivas quanto mortas. Com os dados faciais em mãos, os criminosos acessavam benefícios, autorizavam empréstimos consignados e até simulavam prova de vida em nome de terceiros (leia mais).
Em Jundiaí (SP), moradores denunciaram que seus dados biométricos teriam sido expostos em fóruns da dark web, como o g1 noticiou em maio do ano passado.
As informações incluíam nome completo, CPF, telefone, e-mail, número da placa do carro e imagem facial — tudo coletado no momento do cadastro para entrada no condomínio. A suspeita recaiu sobre uma empresa terceirizada que opera o sistema em prédios da região.
A empresa disse, à época, que foi alvo de tentativas de invasão e que o ataque teria sido neutralizado pelo sistema de segurança. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) afirmou nesta segunda-feira (7) que o caso não foi concluído e acabou arquivado.
Posso negar usar o reconhecimento facial?
O uso do reconhecimento facial, na maioria dos prédios residenciais, não oferece alternativa. Porém, de acordo com a LGPD, o condomínio teria que ser obrigado a apresentar uma alternativa.
“É comum as pessoas nem saberem que têm o direito de dizer não. E, se mudarem de ideia, não há garantias de que seus dados serão realmente apagados”, destaca Lima.
O advogado Robson César confirma que a remoção dos dados costuma ser feita de maneira informal, via e-mail ou por WhatsApp, sem registro oficial de que a exclusão de fato ocorreu.
“É uma relação de confiança. O síndico avisa que o morador saiu e a empresa promete deletar. Mas não há comprovante, nem protocolo. Fica tudo na palavra”, descreve.
Segundo Clayton Aparecido Pinto, diretor de relações institucionais do Sindicond, o síndico é legalmente o principal responsável pelos dados coletados no condomínio e deve agir com cautela na escolha das empresas e na definição do tempo de armazenamento dos dados.
📱 Em muitos casos, a imagem do rosto é cadastrada por WhatsApp: o próprio morador tira uma foto e envia ao condomínio por mensagem. A imagem é então inserida no sistema para liberar o acesso. Para Ronaldo Lemos, esse método é grave e escancara a fragilidade do processo.
O especialista explica que a biometria facial possui três níveis de segurança — básico, intermediário e avançado. A maioria dos condomínios adota o nível básico, considerado o mais vulnerável. Nesse caso, é comum ocorrerem falsos positivos: basta uma pessoa parecida se aproximar para que o portão abra automaticamente.
"Eu mesmo já ouvi relatos de irmãs que conseguiram entrar no condomínio uma da outra por causa disso", afirma Ronaldo.
Atualmente, a LGPD não define o tempo de guarda desses dados, e diz que a regulamentação fica sob responsabilidade da ANPD, que também não aponta orientações específicas sobre este tipo de dado.
Diante da falta de orientações da Autoridade, a representação nacional de condomínios do Brasil, a Abrascond, tem orientado aos síndicos a coleta de relatórios semestrais com as empresas responsáveis pela guarda dos dados.
Estes relatórios devem detalhar as medidas de segurança adotadas, o fluxo de tratamento e acesso aos dados, notificações de incidentes ou acessos indevidos em conformidade com a LGPD.
"Caso não exista um padrão, sugere-se aprovar na assembleia um modelo de relatório e incluir como obrigação contratual junto à fornecedora”, explica Reginaldo Silva, presidente da Abrascond.
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Tecnologia avança em condomínios residenciais, mas ainda há falhas na transparência, na exclusão de dados e na oferta de alternativas ao morador, segundo especialistas ouvidos pelo g1. Segurança digital: quem cuida dos dados de câmeras de reconhecimento facial?
O uso do reconhecimento facial em condomínios cresce no Brasil sem que haja regras claras sobre como os dados dos moradores são armazenados, utilizados ou excluídos.
O g1 reuniu abaixo perguntas e respostas sobre os principais riscos, direitos dos moradores e o que fazer em caso de vazamento.
1. Sou obrigado a fazer o reconhecimento facial no meu condomínio?
Não. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) exige que o consentimento para coleta de dados sensíveis — como a imagem facial — seja livre, informado e opcional.
Na prática, no entanto, alguns condomínios não oferecem alternativas. O morador que não quiser fornecer o dado tem o direito de exigir outra forma de acesso, como chave ou cartão. Caso isso não ocorra, ele pode fazer uma denúncia para a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).
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2. Quais os riscos do uso da biometria facial?
O principal risco é o vazamento dos dados. Diferente de uma senha, o rosto não pode ser alterado se for exposto. E, com o rosto e o CPF, criminosos conseguem aplicar golpes como:
abertura de contas bancárias;
autorizações de empréstimos consignados;
fraudes no gov.br (inclusive prova de vida do INSS).
Outro problema é a falta de controle: muitas empresas que operam o sistema em condomínios não prestam contas nem aos síndicos. Não há obrigação formal de apresentação de relatórios de segurança ou exclusão de dados.
3. Trabalho em um prédio com biometria. Como solicito a exclusão dos meus dados ao sair?
O primeiro passo é solicitar formalmente ao síndico ou à empresa responsável a exclusão da sua biometria. A recomendação é fazer isso por escrito (e-mail ou documento com protocolo).
Segundo especialistas, muitas exclusões são feitas de maneira informal — por mensagem de WhatsApp, por exemplo —, sem qualquer comprovação de que os dados foram realmente excluídos.
4. Meu ex-namorado tinha acesso biométrico ao prédio. Como faço para cancelar o cadastro dele?
A responsabilidade é do condomínio, que deve garantir que apenas pessoas autorizadas tenham acesso.
Você pode acionar o síndico e solicitar a exclusão do registro do ex-companheiro. É importante que o pedido também seja documentado por escrito. Caso não tenha retorno, é possível abrir uma denúncia na ANPD.
5. Suspeito que meus dados foram vazados. A quem devo recorrer?
Se você acredita que seus dados foram expostos, pode:
Solicitar esclarecimentos ao síndico e à empresa responsável;
Registrar uma petição ou denúncia junto à ANPD, acesse gov.br/anpd, clique em “Iniciar” e entre com sua conta do gov.br.
⚠️ A petição só pode ser feita depois que você tentar contato com o condomínio e não obtiver resposta. Para isso, guarde mensagens, e-mails e protocolos como prova do contato prévio.
6. Quais cuidados o condomínio deve ter com esses dados?
O que você pode perguntar para proteger seus dados biométricos
Arte/g1
O condomínio deve:
Saber qual empresa está armazenando os dados;
Verificar se há política de proteção de dados;
Ter protocolo de exclusão segura;
Oferecer alternativa ao reconhecimento facial;
Controlar o tempo de armazenamento — o Sindicato dos Condomínios do Estado de São Paulo (Sindicond) orienta o mínimo de 1 ano.
O síndico é o responsável legal por garantir que os dados dos moradores estejam protegidos.
7. A ANPD fiscaliza regularmente as empresas que operam esses sistemas?
Atualmente, não. A ANPD estabelece diretrizes gerais, mas não realiza fiscalizações diretas.
Isso significa que empresas terceirizadas que coletam e armazenam biometrias em condomínios atuam praticamente sem supervisão. Nem mesmo os próprios condomínios exigem relatórios formais ou comprovantes de exclusão de dados.
8. Sou entregador. A câmera que me identifica na portaria eletrônica pode guardar meu reconhecimento facial sem minha autorização?
Não. A armazenagem da biometria facial exige consentimento explícito, mesmo para visitantes e entregadores eventuais.
Captar a imagem para fins de monitoramento é diferente de extrair e armazenar dados biométricos, como um modelo digital do rosto. Se a empresa ou o condomínio estiver transformando essa imagem em dado biométrico e guardando sem autorização, isso fere a LGPD.
Você tem o direito de perguntar se seu dado foi armazenado, solicitar a exclusão e até registrar denúncia caso a resposta seja insatisfatória ou omissa.
Sistema de reconhecimento facial no Tatuapé, Zona Leste de SP.
Cadu Lando/g1
9. Como é o consentimento para o uso do reconhecimento facial? Preciso assinar algum termo?
Sim. Segundo a LGPD, o consentimento para uso de dados sensíveis, como a biometria facial, deve ser explícito, destacado e para uma finalidade específica. Isso significa que:
Não pode ser genérico nem embutido em contratos amplos, como o de prestação de serviço do condomínio;
O morador deve ser informado antes do cadastro, com linguagem clara e acessível;
O consentimento deve ser registrado — por escrito ou outro meio que comprove a manifestação de vontade (como assinatura digital ou gravação), conforme o Art. 8º da LGPD;
Além disso, é obrigação do controlador (condomínio ou empresa contratada) guardar essa prova e oferecer uma forma simples de revogação, se o morador quiser retirar o consentimento mais tarde.
O consentimento dado de forma disfarçada ou implícita — por exemplo, só por passar pela câmera — não é válido.
Direitos dos moradores para uso de biometria facial em condomínios
Artes/g1 [continue lendo...]
Lula diz que ‘qualquer medida de elevação de tarifas de forma unilateral será respondida à luz da Lei brasileira de Reciprocidade Econômica’. Trump diz que deve conversar com Lula 'em algum momento'
O governo brasileiro está calculando os próximos passos de sua resposta ao anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que produtos do Brasil exportados para o mercado americano serão submetidos a taxação adicional de 50% a partir de 1º de agosto.
Em entrevista na noite de quinta-feira (10/07) ao Jornal Nacional, da TV Globo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que a primeira etapa da reação será a formação de um grupo de empresários brasileiros de setores com grandes volumes de exportação para os EUA, como produtores de suco de laranja e aço, além da Embraer.
A ideia é diagnosticar as consequências do aumento das tarifas e buscar soluções, como a procura por novos mercados estrangeiros.
Além disso, Lula afirmou que o Brasil vai buscar uma avaliação da Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre a situação.
"A partir daí, se não houver solução, nós vamos entrar com a reciprocidade já a partir do 1º de agosto, quando ele começa a taxar o Brasil", disse o presidente à TV Globo.
ASSISTA: Veja a entrevista de Lula ao Jornal Nacional na íntegra
Trump citou um suposto déficit comercial dos EUA com o Brasil; entretanto, dados oficiais do governo brasileiro mostram superávit para os EUA.
Getty Images via BBC
Afinal, o que é a lei da reciprocidade, citada por Lula como uma possível resposta a Trump?
Sancionada pelo presidente brasileiro em abril, a Lei brasileira de Reciprocidade Econômica autoriza o governo a retaliar países ou blocos que imponham barreiras comerciais a produtos brasileiros.
Na época da entrada em vigor, a lei foi apresentada como uma "ação estratégica" frente às tarifas impostas a dezenas de nações pelo governo Trump, em abril.
Entre as medidas possíveis, o Brasil poderia impor restrições e sobretaxas na importação de bens e serviços, suspender acordos ou obrigações comerciais e, em casos excepcionais, suspender direitos de propriedade intelectual, como reconhecimento de patentes ou pagamento de royalties.
A lei determina ainda que "consultas diplomáticas serão realizadas com vistas a mitigar ou anular os efeitos das medidas e contramedidas".
Apesar de a lei oferecer instrumentos legais para que o Poder Executivo, em coordenação com o setor privado, adote "contramedidas" em resposta a "medidas unilaterais que impactem negativamente a competitividade internacional brasileira", uma retaliação do Brasil pode provocar uma escalada na guerra comercial.
"A resposta mais óbvia, a retaliação, viria com o Brasil impondo tarifas recíprocas ou semelhantes a produtos americanos", diz à BBC News Brasil o especialista em relações Brasil-EUA Carlos Gustavo Poggio, professor de Relações Internacionais da universidade Berea College, no Estado americano do Kentucky.
"Mas esta não seria a melhor resposta", avalia Poggio.
Ao comentar sobre as chances do Brasil de medir forças com os EUA, Poggio compara: "É Davi contra Golias".
"Os EUA são um parceiro muito mais importante para o Brasil do que o Brasil é para os EUA em termos do comércio como um todo. Então, a capacidade que o Brasil tem [de retaliar] é muito limitada", avalia.
'Trump só escuta empresários americanos que eventualmente liguem pra ele', diz o professor Carlos Gustavo Poggio, sugerindo que o Brasil poderia tentar mobilizar parlamentares e empresários nos EUA
EPA via BBC
Na carta endereçada a Lula, em que anunciou a intenção de taxar as exportações brasileiras, Trump avisou que "se por qualquer motivo você decidir aumentar suas tarifas, então qualquer que seja o número escolhido para aumentá-las, ele será adicionado aos 50% que cobramos".
Segundo Poggio, uma retaliação pura e simples por parte do governo brasileiro seria apenas uma questão simbólica que acabaria prejudicando o Brasil também.
"Porém, não dá para ficar totalmente sem resposta [ao anúncio de Trump]", pondera.
Uma outra maneira de responder, segundo o analista, seria tentar fazer pressão sobre os setores específicos mais ligados ao comércio brasileiro e buscar contato com a sociedade civil americana, como parlamentares e empresários — "e ver se isso consegue chegar a Trump".
"Trump só escuta empresários americanos que eventualmente liguem pra ele e falem 'isso está nos prejudicando'", observa.
Outra opção, sugere Poggio, seria tentar algum tipo de pressão regional, unindo-se a outros países, como o México.
'O Brasil está sendo sancionado pelos EUA, assim como Irã, Venezuela ou Rússia'
Os EUA são o segundo principal destino das exportações totais brasileiras, atrás da China, e o principal destino das exportações brasileiras de produtos manufaturados.
A nova taxa representa um aumento significativo em relação aos 10% anunciados pelos EUA em 2 de abril.
Produtos como aço, petróleo, aeronaves, celulose, café, carne e suco de laranja estão entre as principais exportações brasileiras para os EUA, segundo dados do governo, e esses setores poderiam ser os mais afetados.
Entre os mais importados pelo Brasil dos EUA estão motores e máquinas não elétricos, óleos combustíveis e brutos de petróleo, aeronaves e gás natural.
O Brasil poderia redirecionar seus produtos para outros mercados, como a China.
Mas, enquanto as exportações para a China são focadas em commodities, a pauta para os EUA é mais diversificada e com valor agregado mais alto.
Entre as justificativas para as novas tarifas, Trump citou um suposto déficit comercial dos EUA com o Brasil. No entanto, dados oficiais do governo brasileiro mostram superávit para os EUA.
Em sua nota em resposta, Lula disse que "é falsa a informação, no caso da relação comercial entre Brasil e Estados Unidos, sobre o alegado déficit norte-americano".
"As estatísticas do próprio governo dos Estados Unidos comprovam um superávit desse país no comércio de bens e serviços com o Brasil da ordem de US$ 410 bilhões ao longo dos últimos 15 anos", diz a nota.
As justificativas de Trump para o anúncio não são meramente comerciais. Sua carta cita uma suposta perseguição que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estaria sofrendo no Brasil, onde é alvo de processo criminal no Supremo Tribunal Federal (STF) sob a acusação de liderar uma tentativa de golpe de Estado.
Lei sancionada por Lula em abril autoriza o governo a retaliar países ou blocos que imponham barreiras comerciais a produtos brasileiros.
Reuters via BBC
A carta de Trump também menciona decisões do STF com "centenas de ordens de censura secretas e ilegais para plataformas de mídias sociais dos EUA, ameaçando-as com milhões de dólares em multas e expulsão do mercado brasileiro de mídias sociais".
A decisão de Trump foi recebida com surpresa no Brasil e nos EUA. O economista americano Paul Krugman, vencedor do Nobel de Economia em 2008, disse que a carta "marca um novo rumo" das políticas tarifárias, descritas por ele como "megalomaníacas".
Os principais veículos da imprensa americana também repercutiram a carta. O jornal The Washington Post afirmou que o anúncio mostra como questões pessoais, e não simplesmente econômicas, norteiam o uso de tarifas comerciais por Trump.
Na quarta-feira, o Ministério das Relações Exteriores convocou duas vezes o encarregado de negócios da Embaixada dos Estados Unidos, Gabriel Escobar, para prestar esclarecimentos.
A convocação é uma medida séria em relações internacionais e uma demonstração de desagrado com a outra nação.
A embaixadora Maria Luisa Escorel, secretária da América do Norte e Europa do Itamaraty, informou que o Brasil devolveria a carta, considerada por ela como ofensiva e contendo afirmações inverídicas e erros factuais.
Poggio, do Berea College, considera este um dos pontos mais baixos nos 200 anos de relações bilaterais entre Brasil e EUA e classifica as ações anunciadas por Trump como uma sanção ao Brasil.
"O nome que se dá a medidas coercitivas econômicas para fins políticos é sanção", afirma.
"O Brasil está sendo sancionado pelos EUA, assim como Irã, Venezuela ou Rússia. Com a diferença que o Brasil é uma democracia e é um aliado histórico dos EUA, um país amigo dos EUA." [continue lendo...]
Projeto 'Brasília Negra' apresenta passeios que duram em média 4 horas, com locais ligados à história africana na capital. Grupo com a guia de turismo na Praça Zumbi dos Palmares
Divulgação
A ex-aluna da Universidade de Brasília (UnB) e guia de turismo Bianca D'Aya, de 36 anos, realiza passeios guiados pelo Distrito Federal que valorizam a história dos afrodescendentes.
O projeto "Tour Brasília Negra" apresenta roteiros que duram em média 4 horas e incluem locais ligados à história africana em Brasília (veja detalhes mais abaixo).
✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp.
O tipo de transporte varia de acordo com o tamanho do grupo – a guia oferece pacotes variados para atender diferentes públicos.
📌 Bianca também é autora do "Guia Afetivo Negro", que mapeia estabelecimentos que exaltam a cultura afro-brasileira e conta a história de empreendedores negros.
Qual é a rota do tour?
A rota do passeio pode ser feita de carro, van ou ônibus, o transporte é escolhido de acordo com o números de participantes.
A guia oferece diferentes pacotes que podem incluir fotógrafos, brigadistas, refeição, água e outros serviços. Os locais visitados são:
Praça Zumbi dos Palmares
Exposição Reintegração de Posse
Galeria dos Estados
Mural dos Direitos Humanos,
Praça Marielle Franco
Museu Vivo da Memória Candanga
Praça dos Orixás
Baobá
Como participar do tour?
👉 Para agendar seu tour, entre em contato pelo site Me Leva Cerrado. Clique aqui.
👉 Para saber mais sobre o projeto, acompanhe as redes sociais. Clique aqui.
Participação das escolas
A criadora do projeto conta que visa um envolvimento das escolas no projeto. De acordo com a Lei 10.369, as escolas já ensinam sobre a história e cultura afrobrasileira, mas segundo ela, é um ensino que precisa ser mais ampliado.
Em 2025, escolas particulares começaram a participar dos passeis do Tour Brasília Negra, para que alunos possam imergir na história de forma mais real.
13 de maio, Dia da Abolição da Escravatura: é para celebrar?
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Interessados devem fazer agendamento prévio pelo Portal de Serviços ou pelo App Detran-DF Digital. Motorista segura volante em imagem ilustrativa.
ROVENA ROSA/AGÊNCIA BRASIL
O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) abriu inscrições para dois cursos gratuitos: Revisão para Obtenção da CNH e Noções de Mecânica para Mulheres. 👩🔧🚗
Os interessados devem fazer agendamento prévio — pelo Portal de Serviços ou pelo aplicativo Detran-DF Digital — e comparecer presencialmente à Escola Pública de Trânsito (EPT), na 713/913 da Asa Sul, para se inscrever.
Sobre os cursos 👩🏫
📘 Revisão para Obtenção da CNH
Destinado a candidatos que foram reprovados ao menos duas vezes no exame teórico. O conteúdo inclui:
Regras de trânsito e legislação
Direção defensiva
Primeiros socorros
Noções sobre funcionamento do veículo
🗓️ As aulas vão ocorrer entre 26 e 27 de julho na Escola Pública de Trânsito (EPT). No sábado, das 8h às 12h10 e das 13h30 às 17h40. No domingo, das 8h às 12h10.
Lula sanciona CNH social e veta exame toxicológico para categorias A e B
🔧 Noções de Mecânica para Mulheres
Voltado para mulheres habilitadas e com o direito de dirigir válido. As alunas vão aprender sobre:
Motor, sistema elétrico e freios
Sistemas de arrefecimento, lubrificação, amortecimento e rodagem (pneus)
Painel de instrumentos, luzes e equipamentos obrigatórios
🗓️ As aulas vão ocorrer entre 27 de julho e 1º de agosto (dias úteis), das 14h às 17h30 no prédio da 706/906 Sul.
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Everton 'Boi' foi morto a tiros nesta quinta-feira (10). O atirador está foragido. Câmera de segurança registrou momento em que o ex-atleta é baleado e bate o carro
Everton Pereira Fagundes da Conceição, de 46 anos, conhecido pelo apelido de Boi, morto a tiros dentro do próprio carro, em Cuiabá, nessa quinta-feira (10), começou a carreira no vôlei ainda na adolescência e se destacou no esporte devido ao porte físico, altura de 1,97m e potência ofensiva.
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O ex-jogador vinha de uma família tradicional de Várzea Grande, região metropolitana da capital, e foi criado entre os bairros Cristo Rei e Jardim Glória. Ele era filho do ex-goleiro João Fagundes da Conceição, conhecido como “Fagundão”, que jogou no Operário Várzea-grandense nos anos 80.
Com apenas 16 anos, Everton foi convocado para a Seleção Brasileira infanto-juvenil de vôlei e, junto com a equipe, conquistou o título mundial de 1995, em Porto Rico. No ano seguinte, foi campeão sul-americano da categoria, no Paraguai. Após as conquistas, ele entrou para o voleibol profissional e passou por clubes nacionais e internacionais.
Everton "Boi" na época de jogador
Instagram/reprodução
Em quadra, ele ocupava a posição de Oposto. No Brasil, ele fez parte de times como Fiat/Minas, Suzano, São Caetano e Vôlei Futuro. Na carreira internacional, Everton jogou no NEC Blue Rockets, time da cidade de Fuchū, no Japão, onde se destacou como um dos principais pontuadores da liga japonesa. Ele ainda passou por clubes da Espanha e da Argentina.
Everton retornou ao Brasil em 2009 e encerrou a carreira no Cuiabá Vôlei Clube. Em Cuiabá, ele também colaborou com projetos de incentivo ao esporte e se tornou uma figura reconhecida e respeitada no meio esportivo do estado. A Federação Mato-grossense de Vôlei lamentou a morte do ex-jogador.
Ex-jogador da seleção de vôlei morto a tiros em MT caiu em emboscada de amigo ao fazer favor, diz polícia
Entenda o caso
Após ser baleado, Everton perdeu o controle do veículo em que estava e bateu contra outro carro, no Bairro Ribeirão do Lipa, em Cuiabá.
Robson Moura
Everton 'Boi' foi morto com cerca de três tiros dentro do carro. Câmeras de segurança registraram o momento em que o carro em que a vítima e o suspeito, identificado como Idirlei Alves Pacheco, estavam se aproximou de um posto de gasolina na região.
Inicialmente, foram encontrados sinais de cinco disparos na caminhonete, dos quais cerca de três atingiram Everton nas costas e cabeça. Após o crime, o suspeito fugiu do local a pé com a arma utilizada e entrou em um outro carro, que ainda não foi identificado pela polícia.
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De acordo com o delegado responsável pelo caso, Rogério Gomes, Idirlei e Everton eram amigos. O suspeito seria dono da caminhonete onde o crime ocorreu e teria pedido para que o ex-jogador o levasse a um determinado local, como parte do plano para matá-lo. Ainda segundo o delegado, Idirlei é ex-companheiro da mulher com quem a vítima estava se relacionando e não aceitava o fim do relacionamento.
A morte do ex-atleta está sendo investigada pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) da capital. [continue lendo...]
Trump impôs uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros e defendeu Bolsonaro em carta com tom político. Medida provocou reações duras do Planalto, dividiu o Congresso e contamina o cenário eleitoral pré-2026. Na última semana, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se tornou uma figura central na política — não de seu país, mas do Brasil —, mobilizando oposição e governo em debates acirrados.
Trump fez declarações contra o governo Lula, atacou diretamente o Judiciário brasileiro e anunciou uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros exportados para os EUA.
Segundo entidades do setor, a tarifa de 50% tornaria inviável a exportação de produtos como suco de laranja, aço e carne, que perderiam competitividade nos EUA — principal destino de parte dessas mercadorias. Representantes da indústria temem demissões e cancelamento de contratos.
A decisão repercutiu como um terremoto em Brasília. Agora, as discussões no Congresso, no Executivo e até no Judiciário — incluindo movimentações para as eleições de 2026 — estão contaminadas pelo fator Trump.
Veja como isso aconteceu:
A carta
Lula 'imita' vozes para ironizar Trump e Eduardo Bolsonaro: 'Solta meu pai'
O estopim da crise foi uma carta publicada por Trump em seu site, no dia 9, em que o republicano afirma que o Brasil está perseguindo Jair Bolsonaro e atacando empresas americanas:
“O governo Lula persegue seu antecessor político com investigações motivadas por vingança. A Suprema Corte do Brasil se tornou um instrumento de opressão.”
A motivação ideológica da taxação chocou o governo brasileiro e o Judiciário brasileiro, que lembram que Bolsonaro é réu por tentativa de golpe de Estado, num processo que obedece os ritos constitucionais.
Trump anunciou uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros, a partir de 1º de agosto:
“Essa taxação é uma resposta legítima à tirania disfarçada de democracia. Não aceitaremos que o Brasil, sob o atual regime, continue atacando nossos aliados e prejudicando nossas empresas.”
O anúncio surpreendeu o governo brasileiro, que esperava — como o próprio Trump havia sugerido dias antes — uma tarifa geral de 10% para países do Brics, grupo que inclui o Brasil.
Lula: 'Se não tiver jeito no papo, a gente taxa também'
Lula diz que deveria taxar Trump
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reagiu com firmeza. Disse que Trump está “mal informado” e que o Brasil jamais admitirá intromissão estrangeira no seu Judiciário:
“Nos últimos 15 anos, entre comércio e serviços, temos um déficit de 410 bilhões de dólares com os EUA. Eu que deveria taxar ele.”
Lula acusou Jair Bolsonaro de ter enviado o filho, Eduardo, aos EUA para pedir ajuda a Trump:
“Aquela coisa covarde mandou o filho dizer: ‘Trump, pelo amor de Deus, salva meu pai’. É preciso que essa gente crie vergonha na cara.”
O presidente afirmou que tentará negociar na Organização Mundial do Comércio (OMC), mas que, se necessário, recorrerá à Lei da Reciprocidade, sancionada por ele em abril:
“Taxou aqui, a gente taxa lá. Não tem outra coisa a fazer.”
O presidente Lula voltou a usar boné com a inscrição 'O Brasil é dos Brasileiros'
Reprodução/X
Bolsonaro: 'Isso jamais teria acontecido sob o meu governo'
O ex-presidente Jair Bolsonaro manifestou apoio total à decisão de Trump. Em nota, disse ter recebido a notícia da tarifa com “senso de responsabilidade” e reafirmou:
“Reitero minha admiração pelo governo dos Estados Unidos.”
Eduardo Bolsonaro divulga carta sobre tarifaço de Trump
Bolsonaro ainda responsabilizou Lula e o Judiciário pela crise:
“A medida anunciada é consequência direta do afastamento do Brasil dos seus compromissos históricos com a liberdade. Isso jamais teria acontecido sob o meu governo.”
Ele também endossou a expressão usada por Trump e afirmou:
“Há uma verdadeira caça às bruxas no Brasil. Peço aos Poderes que ajam com urgência apresentando medidas para resgatar a normalidade institucional.”
Brics e o pano de fundo geopolítico
Ofensiva de Trump sobre o Brasil é contra o 'B' de Brics e não a favor do 'B' de Bolsonaro
A tensão ganhou força após a reunião do Brics no Rio de Janeiro, dias antes do tarifaço. Lula defendeu o multilateralismo, a soberania dos países membros e até mesmo a criação de uma moeda própria, alternativa ao dólar:
“Não temos a máquina de rodar dólar. Só os EUA têm. Podemos negociar com as moedas de cada país.”
Trump é contra essa visão:
“O Brics foi criado para nos prejudicar, para destruir o dólar como padrão. Se quiserem jogar esse jogo, eu também sei jogar.”
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Congresso
No Congresso, a reação escancarou a divisão entre governistas e bolsonaristas.
Randolfe Rodrigues (sem partido-AP): “Não existe dois lados quando o que está em jogo é a soberania nacional.”
Humberto Costa (PT-PE): “Trump fez um ataque ao Brasil, não a um governo.”
Ivan Valente (PSOL-SP): “É interferência externa, e defesa de um golpista que vai para a cadeia.”
Por outro lado, parlamentares da oposição apontaram a diplomacia ideológica de Lula como causa da crise:
Flávio Bolsonaro (PL-RJ): “Parabéns, Lula. Você conseguiu ferrar o Brasil.”
Ciro Nogueira (PP-PI): “O senhor colocou a ideologia acima do interesse do povo brasileiro.”
Governadores se posicionam
Os governadores também se dividiram:
Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP): “Lula colocou ideologia acima da economia. Esse é o resultado.”
Romeu Zema (PL-MG): “A conta será paga pelas empresas e trabalhadores.”
Ronaldo Caiado (União-GO): “Lula declara guerra aos EUA e tenta ressuscitar o bolivarianismo.”
Eduardo Leite (PSD-RS): “Lamento a interferência externa, mas também a radicalização política interna.”
Jerônimo Rodrigues (PT-BA): “O Brasil não é quintal de ninguém. Não aceitaremos chantagem.”
E agora?
Lula afirmou que não procurará Trump diretamente, mas que está disposto a dialogar.
O governo também organiza uma reunião com empresários brasileiros exportadores, que temem prejuízos bilionários com a medida. A expectativa é formar um grupo técnico para explorar novos mercados, enquanto tenta reverter o tarifaço na OMC.
Mesmo a milhares de quilômetros de Brasília, Trump quer ditar o tom do debate político brasileiro.
Ao fim da carta, o republicano escreveu:
“O Brasil está em perigo. E enquanto houver uma voz livre, ela precisa ser ouvida. Bolsonaro é um patriota. E Lula, um tirano travestido de democrata.”
Lula tem afirmado que essa atitude é "inaceitável".
Na sexta-feira (11), Trump disse que pretende conversar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre as novas tarifas aplicadas ao Brasil “em algum momento, mas não agora”. Eles nunca se falaram pessoalmente desde que Trump assumiu, no início do ano. [continue lendo...]
Delegações de países como China, Qatar, Portugal, Chile, Uruguai, Bolívia, Argélia, Turquia e Líbano já confirmaram presença na conferência, que também contará com representantes da Organização das Nações Unidas (ONU). O governo brasileiro foi convidado e vai participar de uma reunião ministerial de emergência convocada por Colômbia e África do Sul para discutir medidas concretas sobre o Estado de Israel, em resposta à guerra promovida na Faixa de Gaza. O encontro será realizado nos dias 15 e 16 de julho, em Bogotá, capital colombiana. Segundo apurou a GloboNews, o embaixador do Brasil na Colômbia, Paulo Estivallet de Mesquita, deve representar o país na condição de observador, uma vez que o chanceler Mauro Vieira estará em viagem oficial à Guiné-Bissau no mesmo período. Delegações de países como China, Qatar, Portugal, Chile, Uruguai, Bolívia, Argélia, Turquia e Líbano já confirmaram presença na conferência, que também contará com representantes da Organização das Nações Unidas (ONU). Articuladores da reunião defendem que os países participantes se unam em torno de uma resposta coordenada para pressionar Israel a cessar os ataques e conter a crise humanitária entre os palestinos. Eles argumentam que é necessário ir além das condenações simbólicas e adotar medidas concretas, amparadas pelo direito internacional. Os mesmos organizadores afirmam que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, é alvo de um mandado de prisão expedido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) desde o ano passado, mas que segue impune e promovendo o que classificam como "atrocidades" na Faixa de Gaza. 🔍O TPI é uma corte permanente que julga crimes de guerra, crimes contra a humanidade e genocídio. Sem força policial própria, depende da cooperação dos países membros para prender os suspeitos. EUA anunciam sanções contra quatro juízes do TPI Grupo de Haia Colômbia e África do Sul organizam a reunião como copresidentes do Grupo de Haia, criado em janeiro de 2024. O bloco inclui também Bolívia, Cuba, Honduras, Malásia, Namíbia e Senegal. A fundação ocorreu durante um encontro em Haia, na Holanda, promovido pela organização Progressive International. O objetivo declarado do grupo é coordenar ações legais e diplomáticas contra violações do direito internacional cometidas por Israel. “Tomaremos medidas eficazes para pôr fim à ocupação israelense do Estado da Palestina e remover os obstáculos ao direito do povo palestino à autodeterminação, incluindo o direito a um Estado independente”, diz a declaração de fundação assinada pelos oito países-membros. Convite de Gustavo Petro Em artigo publicado na terça-feira (8) no jornal britânico The Guardian, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, comentou a articulação da reunião e fez um apelo direto pela participação de outros países. “O convite está aberto — e é urgente”, escreveu. “A escolha diante de nós é dura e implacável. Podemos nos manter firmes na defesa dos princípios jurídicos que buscam prevenir guerras e conflitos, ou assistir impotentes ao colapso do sistema internacional sob o peso de uma política de poder sem controle”, afirmou Petro. “Para os bilhões de pessoas no sul global que dependem do direito internacional para sua proteção, não há nada mais importante em jogo. O povo palestino merece justiça. O momento exige coragem. A história nos julgará severamente se falharmos em responder ao seu chamado”, finalizou. [continue lendo...]
De acordo com o governo, a edição da medida foi necessária para compensar a derrubada dos vetos presidenciais à Lei das Eólicas Offshore. Segundo cálculos da equipe econômica, a retomada dos trechos vetados poderia gerar um impacto de R$ 40 bilhões nos custos da energia elétrica. O governo publicou, nesta sexta-feira (11), em edição extra do "Diário Oficial da União", uma medida provisória que tem como objetivo evitar um aumento na conta de luz e reorganizar os subsídios pagos por meio da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).
🔍A CDE é um fundo que financia políticas públicas do setor elétrico, como a Tarifa Social, que oferece descontos para consumidores de baixa renda. A MP também estabelece novas diretrizes para o mercado de gás natural.
De acordo com o governo, a edição da medida foi necessária para compensar a derrubada dos vetos presidenciais à Lei das Eólicas Offshore. Segundo cálculos da equipe econômica, a retomada dos trechos vetados poderia gerar um impacto de R$ 40 bilhões nos custos da energia elétrica, o que representaria aumento nas tarifas para os consumidores.
Uma das principais mudanças trazidas pela MP é a definição de um teto para a CDE, que passará a ter como limite o orçamento da conta em 2026.
Caso os recursos disponíveis não sejam suficientes para financiar as políticas do setor, será criado o Encargo de Complemento de Recursos, que deverá ser pago pelos beneficiários da CDE — com exceção de programas como Luz para Todos e Tarifa Social. Esse pagamento será escalonado: 50% em 2027 e 100% a partir de 2028.
A MP também prevê a substituição da contratação obrigatória de usinas térmicas inflexíveis — que operam de forma contínua, mesmo sem demanda — por pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). A contratação das PCHs será feita de forma escalonada, por meio de leilões planejados, com cronograma já definido até 2034.
Mercado livre de energia elétrica pode chegar a comércio e residências em até 2 anos
Gás natural
A medida ainda propõe mudanças no modelo de comercialização do gás natural da União, atualmente sob responsabilidade da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA). A ideia é permitir que o gás seja ofertado a preços mais competitivos, contribuindo para a reindustrialização do país e a redução de custos na cadeia produtiva. Caberá ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) definir as condições de acesso à infraestrutura de transporte e escoamento do gás.
O governo argumenta que as alterações são urgentes, pois a comercialização do gás natural da União precisa começar em 2025 para viabilizar as vendas previstas para 2026. Os principais setores atendidos serão indústrias químicas, de fertilizantes, cerâmica, vidro e siderurgia.
A MP entra em vigor nesta sexta-feira (11), com exceção da regra que fixa o novo teto da CDE — que só passa a valer a partir de 1º de janeiro de 2026. Como toda medida provisória, ela precisa ser aprovada pelo Congresso em até 120 dias para continuar com força de lei.
Usinas eólicas instaladas no Rio Grande do Sul
Divulgação/ABEEólica
Articulação política
O governo já vinha sinalizando, desde o início da semana, que enviaria uma nova medida provisória para reorganizar o setor elétrico. Segundo fontes, o assunto foi tratado na última terça-feira (9) durante reunião entre os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, com ministros do governo, entre eles o titular da Fazenda, Fernando Haddad.
Na quarta-feira (10), foi a vez do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, visitar o Congresso e se reunir com parlamentares da Comissão de Minas e Energia da Câmara. Ele defendeu a MP 1.300, que já está em vigor, mas que ainda não teve nem a comissão mista instalada para sua análise, apesar de ter recebido mais de 600 emendas.
“Estamos promovendo uma mudança profunda no setor elétrico, com foco na redução das desigualdades e na geração de oportunidades. Isso passa por garantir tarifa zero para os mais vulneráveis, abrir o mercado para a classe média e atrair mais investimentos com segurança jurídica”, afirmou Silveira.
A nova MP também chega num contexto de tensões entre o Planalto e o Congresso, alimentadas recentemente pela disputa em torno do IOF e pela derrubada dos vetos à Lei das Eólicas Offshore. Parlamentares reclamaram que o governo insistiu na narrativa de que a decisão do Legislativo provocaria aumentos na conta de luz, o que foi interpretado como uma tentativa de polarização política — o discurso do “nós contra eles”. [continue lendo...]
Estatal argumenta que certidão é essencial para manter contratos com órgãos públicos e diz que dificuldades financeiras impediram o pagamento dos tributos Os Correios acionaram a Justiça Federal contra a Receita Federal para conseguir a emissão de uma certidão negativa de débitos tributários (CND), que estava bloqueada devido a pendências no pagamento de tributos. A ação foi protocolada no dia 2 de julho.
Segundo a estatal, a certidão vigente venceria no dia 6 de julho e sua renovação era essencial para a prestação de serviços públicos e a manutenção de contratos com órgãos da Administração Pública. A dívida acumulada é de R$ 1,36 bilhão referente a tributos não pagos entre janeiro e maio de 2025, sendo R$ 222 milhões relativos a multas e juros pelo atraso.
A empresa alega que enfrenta dificuldades financeiras, agravadas por fatores externos, como mudanças regulatórias no setor de importações.
“Fatores externos como modificações regulatórias nas importações contribuíram para a retração do segmento internacional. Isso resultou em menor volume de postagens, aumento da concorrência e, consequentemente, redução de receita. Essa dinâmica afetou a estrutura de gastos, os investimentos e o fluxo de caixa da empresa”, justificou a defesa da estatal.
A defesa dos Correios também argumenta que, por se tratar de empresa pública federal, equiparada à Fazenda Pública e responsável por serviço público essencial, a certidão negativa deveria estar sempre disponível — mesmo diante de pendências fiscais.
“A legislação que rege a empresa garante a impenhorabilidade de seus bens, rendas e serviços, além de prever isenções tributárias, foro privilegiado e prazos processuais diferenciados”, afirmou a estatal.
Em meio à crise com Lula, União Brasil pressiona pelos Correios e Banco do Brasil
Decisão da Justiça e reação da Receita
No dia seguinte ao protocolo da ação, a Justiça Federal concedeu tutela de urgência favorável à empresa. No entanto, a Receita Federal não cumpriu imediatamente a decisão.
Somente na última quarta-feira (9), após nova cobrança da Justiça, foi emitida uma certidão positiva com efeitos de negativa (CPEND) — documento concedido quando há débitos em discussão judicial ou com exigibilidade suspensa. Como os valores não foram pagos, a certidão negativa (CND), de fato, não foi liberada.
O que não foi pago?
De acordo com os documentos apresentados pela Receita Federal, os Correios deixaram de pagar:
Contribuições previdenciárias patronais (INSS): R$ 1.060.012.162,03
COFINS: R$ 249.344.994,66
PIS: R$ 54.038.771,02
A maior parte da dívida está relacionada à contribuição previdenciária patronal, que financia o INSS, além de instituições como INCRA, Sebrae e a educação básica pública.
Já os tributos sobre o faturamento — PIS e COFINS — são voltados para a seguridade social, incluindo programas como seguro-desemprego, abono salarial e o SUS.
Agência dos Correios
Marcelo Camargo/Agência Brasil
As multas e juros cobrados pela Receita representam cerca de 16% do valor original da dívida.
Os documentos
Entenda o que é cada documento:
CND (Certidão Negativa de Débitos): Emitida quando não há pendências com a Receita Federal ou com a dívida ativa da União. É exigida, por exemplo, em licitações e contratos públicos.
CPEND (Certidão Positiva com Efeitos de Negativa): Emitida quando há débitos, mas com exigibilidade suspensa — por exemplo, por decisão judicial ou parcelamento.
Por que é importante: Sem a CND, empresas ficam impedidas de fechar contratos com órgãos públicos ou realizar operações financeiras, como financiamentos e empréstimos. [continue lendo...]
Sua cama é um bufê para bactérias, ácaros e fungos. Veja a seguir como limpá-la adequadamente e por que isso é importante para sua saúde Com que frequência você deve lavar a roupa de cama?
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A maioria de nós passa cerca de um terço de nossas vidas na cama. O sono não é apenas um tempo de inatividade; ele é essencial para a função cerebral normal e a saúde geral. E, embora muitas vezes nos concentremos no número de horas que estamos dormindo, a qualidade do nosso ambiente de sono também é importante. Uma cama limpa e acolhedora, com lençóis limpos, fronhas macias e cobertores frescos, não só é agradável, como também contribui para um descanso melhor.
Mas com que frequência devemos realmente lavar nossas roupas de cama?
De acordo com a pesquisa 2022 YouGov poll, apenas 28% dos britânicos lavam seus lençóis uma vez por semana. Um número surpreendente admitiu deixar passar muito mais tempo, com alguns chegando a oito semanas ou mais entre as lavagens. Então, qual é a orientação com respaldo científico?
Vamos analisar o que realmente acontece em sua cama todas as noites e por que a lavagem regular é mais do que apenas uma questão de limpeza.
Todas as noites, enquanto dormimos, eliminamos centenas de milhares de células da pele, excretamos óleos de nossas glândulas sebáceas e suamos até meio litro de fluido - mesmo que tenhamos tomado banho logo antes de dormir. Nossa pele abriga milhões de bactérias e fungos, muitos dos quais são transferidos para lençóis, travesseiros e edredons à medida que nos movimentamos durante a noite.
Esse suor fresco pode ser inodoro, mas as bactérias em nossa pele, especialmente os estafilococos, o decompõem em subprodutos malcheirosos. Muitas vezes, é por isso que você acorda com odor corporal, mesmo que tenha ido para a cama limpo.
Mas não se trata apenas de micróbios. Durante o dia, nossos cabelos e corpos coletam poluentes, poeira, pólen e alérgenos, que também podem ser transferidos para a roupa de cama. Eles podem desencadear alergias, afetar a respiração e contribuir para a má qualidade do ar no quarto.
Ácaros, fungos e outros companheiros de cama invisíveis
As pequenas partículas de pele que soltamos todas as noites se tornam alimento para ácaros - criaturas microscópicas que se desenvolvem em roupas de cama e colchões quentes e úmidos. Os ácaros em si não são perigosos, mas seus excrementos fecais são alérgenos potentes que podem agravar o eczema, a asma e a rinite alérgica.
Os fungos também acham sua cama atraente. Algumas espécies, como aspergillus fumigatus, foram detectadas em travesseiros e podem causar infecções pulmonares graves, principalmente em pessoas com sistemas imunológicos debilitados.
Se você dorme com animais de estimação, a festa microbiana fica ainda mais animada. Os animais introduzem mais pelos, caspa, sujeira e, às vezes, vestígios de fezes nos lençóis e cobertores, aumentando a frequência com que você deve lavá-los.
Então, com que frequência você deve lavar sua roupa de cama?
Lençóis e fronhas
Quando: Semanalmente, ou a cada três ou quatro dias se você estiver doente, suar muito ou compartilhar a cama com animais de estimação.
Por que: Para remover o suor, os óleos, os micróbios, os alérgenos e as células mortas da pele.
Como: Lave a 60°C ou mais com detergente para matar bactérias e ácaros. Para uma higienização mais profunda, seque na máquina ou passe a ferro. Para eliminar os ácaros dentro dos travesseiros, congele por pelo menos 8 horas.
Colchões
Quando: Passe o aspirador de pó pelo menos uma vez por semana e areje o colchão a cada poucos dias.
Por que: O suor aumenta os níveis de umidade, criando um terreno fértil para os ácaros.
Dicas: Use um protetor de colchão de plástico ou à prova de alergênicos e substitua o colchão a cada sete anos para manter a higiene e o suporte.
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Interiores do travesseiro
Quando: A cada quatro ou seis meses (verifique a etiqueta antes).
Por que: O enchimento interno pode abrigar bactérias e mofo.
Como: Lave bem e seque completamente para evitar o crescimento de fungos.
Cobertores e capas de edredom
Quando: A cada duas semanas, ou com mais frequência se os animais de estimação dormirem sobre eles.
Por que: Eles retêm as células da pele, o suor e os alérgenos.
Como: Lave a 60°C ou o máximo permitido pela etiqueta de cuidados. Algumas orientações recomendam tratá-los como toalhas: lavagens regulares e quentes os mantêm higiênicos.
Edredons
Quando: A cada três ou quatro meses, dependendo do uso e se animais de estimação ou crianças compartilham a cama.
Por que: Mesmo com uma capa, a oleosidade corporal e os ácaros acabam se infiltrando no enchimento.
Como: Verifique a etiqueta: muitos edredons podem ser lavados na máquina, outros podem exigir limpeza profissional.
Sua cama pode parecer limpa, mas ela está repleta de micróbios, alérgenos, ácaros e irritantes que se acumulam rapidamente. Lavar a roupa de cama não é apenas uma questão de manter as coisas frescas; é uma questão de saúde.
A lavagem regular remove a sopa biológica de suor, pele, poeira e micróbios, o que ajuda a reduzir as reações alérgicas, prevenir infecções e manter os odores afastados. E como as pesquisas continuam a mostrar o profundo efeito do sono em tudo, desde a saúde do coração até a clareza mental, um ambiente higiênico para dormir é um investimento pequeno, mas poderoso, no seu bem-estar.
Portanto, vá em frente: arrume a cama. Lave os lençóis. Congele os travesseiros. Seus micróbios (e seios da face) lhe agradecerão.
Bons sonhos - e boa lavagem.
Primrose Freestone não presta consultoria, trabalha, possui ações ou recebe financiamento de qualquer empresa ou organização que poderia se beneficiar com a publicação deste artigo e não revelou nenhum vínculo relevante além de seu cargo acadêmico.
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Paciente chegou à emergência com queixas de dores toráxicas. Segundo os médicos que atenderam o caso, o histórico médico incluía hipertensão, não tratada há um ano, e tabagismo há 17 anos. Tomografia de tórax mostra o hematoma intramural da aorta torácica.
American Journal of Case Reports
Uma mulher de 45 anos rompeu a aorta enquanto tinha relações sexuais com seu marido. O caso foi relatado da revista científica "American Journal of Case Reports".
De acordo com a publicação, a mulher chegou à emergência com queixas de dores toráxicas. Ela contou que estava com as pernas apoiadas no peito enquanto transava com o marido e, ao atingir o orgasmo, sentiu um estalo no peito, com uma dor que irradiava para as costas.
"A dor era intensa e se assemelhava a facadas, associada à falta de ar e náuseas", detalha o relato.
Segundo os médicos que atenderam a paciente, o histórico médico incluía hipertensão, não tratada há um ano, e tabagismo há 17 anos.
A mulher foi medicada e passou por exames que indicaram um hematoma intramural na aorta.
🫀O hematoma intramural na aorta é uma condição grave que envolve o sangramento na parede da aorta. O quadro é considerado uma Síndrome Aórtica Aguda (SAA) e, se não tratado adequadamente, pode evoluir para aneurisma ou ruptura aórtica total, com risco de vida ao paciente.
A SAA tem alta taxa de mortalidade, aumentando cerca de 1% a cada hora sem tratamento. Estima-se que até 22% dos casos não sejam diagnosticados até o momento da morte.
Os médicos avaliam que a atividade sexual é considerada um esforço físico moderado, que pode alcançar níveis de exercício quase máximos. Mas, ainda assim, a associação da atividade com aumento do risco de SAA e morte súbita é rara.
"Nosso caso é incomum por ser uma mulher, em relação sexual consensual com o marido, mas com fatores de risco como hipertensão não tratada e tabagismo crônico", avaliam os médicos.
O tratamento para a condição pode ser cirúrgico ou clínico, a depender da localização da lesão.
No caso relatado, a paciente foi medicada e também encaminhada para uma cirurgia cardiotorácica. A mulher teve alta após três dias. [continue lendo...]
Hatch é competente, traz bons itens de série, mas é o único de seus concorrentes ainda com motor aspirado. Em 2025, o City vendeu menos que um compacto 100% elétrico. Honda City Hatch 2026
Fabio Tito/g1
O Honda City Hatchback ilustra bem a expressão “não se mexe em time que está ganhando”. Desde que chegou ao Brasil, em 2022, o compacto passou por poucas mudanças e se mostrou um substituto à altura do sucesso do Honda Fit.
Além da confiabilidade da marca japonesa, o City é um hatch com bom espaço, itens modernos e confortável. Uma escolha óbvia se não fosse o preço: em quatro versões, os valores vão de R$ 117.500 a R$ 148.200.
Talvez por isso, talvez por ser o único remanescente dos hatches premium (enquanto as montadoras investem em SUVs subcompactos), o City Hatch ainda está distante dos campeões de venda.
Alcançou 16.115 emplacamentos em 2022, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Em 2023, houve uma queda para 10.802 unidades, mas o modelo recuperou terreno em 2024, com 15.473 veículos comercializados.
São números que o Volkswagen Polo e Hyundai HB20 fazem em um mês ou dois. Mas a versão topo de linha de ambos competem com o início da gama do City.
Pelo valor, ele acaba competindo com SUVs de entrada, como Fiat Pulse, Volkswagen Nivus e Jeep Renegade. Todos também vendem mais que o City. Até o recente Volkswagen Tera, que tem menos de dois meses de vida, já vendeu quase o dobro do número marcado pelo hatch da Honda em junho:
Honda City: 7.401 unidades emplacadas no primeiro semestre de 2025
Volkswagen Nivus: 22.598 unidades (15.197 mais que o City Hatch no semestre);
Jeep Renegade: 20.668 unidades (13.267 mais que o City Hatch no semestre);
Fiat Pulse: 20.264 unidades (12.863 mais que o City Hatch no semestre);
Volkswagen Tera: 2.750 unidades (1.544 mais que o City Hatch em junho).
O g1 testou o Honda City em sua versão topo de linha, chamada Touring. Foram sete dias com misto de experiência na cidade de São Paulo (SP) e uma escapada de estrada para o interior do estado, em viagem de 400 km rodados.
Será possível que no país dos SUVs ainda haja espaço para um hatch premium?
Honda City anda bem, mas motor turbo faz falta
Hona City Hatch 2026
Fabio Tito/g1
Se você já dirigiu qualquer versão do Honda City Hatch lançada no Brasil, dificilmente notará grandes diferenças no modelo mais recente.
Isso poderia ser visto como falta de inovação. Ou então que a marca japonesa preservou o que realmente importa: o hatch continua bem acertado, com bom desempenho urbano e comportamento competente na estrada.
O motor 1.5 aspirado, o mesmo desde 2022, entrega 126 cv e 15,8 kgfm de torque com gasolina, acoplado ao câmbio automático CVT.
Embora os números não combinem com o visual mais esportivo — marcado por linhas retas e um aerofólio traseiro destacado —, o desempenho nas ruas não decepciona.
O hatch se mostra ágil, especialmente no trânsito, e a direção responde com precisão, transmitindo segurança na medida certa. Mesmo em vias esburacadas, a carroceria vibrou pouco e isso é mérito do bom conjunto de suspensão.
Motor do Honda City Hatch 2026
Fabio Tito/g1
O torque máximo é entregue a 4.500 rpm, algo perceptível pelos ouvidos. Mesmo com o som em volume moderado, o ronco do motor se sobressaía às batidas de bumbo, ao chimbal e às palhetadas da guitarra.
No uso urbano, o torque máximo foi raramente exigido para mover o City Hatch, mesmo nas ladeiras de São Paulo (SP). Em cidades com relevo mais acentuado, como Belo Horizonte (MG), o cenário pode ser diferente.
Ainda que o carro estivesse mais carregado, com três adultos a bordo, não houve dificuldade nas ultrapassagens. Era necessário apenas lembrar que o torque demora um pouco para aparecer, exigindo paciência até o giro do motor subir.
É nessas situações que se sente falta de um motor turbo, que entrega torque máximo em rotações mais baixas, responde com mais agilidade ao acelerador e ainda opera de forma mais silenciosa.
O Hyundai HB20, por exemplo, vem equipado com motor 1.0 turbo que entrega 17,5 kgfm de torque a apenas 1.500 rpm. São 3.000 giros a menos que o City Hatch, com 2 kgfm a mais de força.
Visual ainda é moderno
Honda City Hatch 2026 por fora
Por fora, o Honda City Hatch Touring não mostra sinais de idade. Mesmo com um projeto de 2022, ele continua atual em 2025, especialmente nos faróis e lanternas, que são finos e seguem o estilo dos carros modernos.
O City Hatch adota faróis estreitos que se estendem em direção às laterais. Essa iluminação mais delgada ajuda a equilibrar o design com linhas que remetem ao estilo da época do lançamento, principalmente na vista lateral.
Por dentro, o projeto de 2022 já revela sinais mais evidentes de envelhecimento, especialmente na central multimídia, que tem formato quadrado e fica projetada para fora do painel.
A sensação é que a Honda não dispunha de uma central multimídia sob medida e optou por uma que não se encaixa perfeitamente. No City, a tela fica cerca de um dedo à frente do painel, destoando do restante do acabamento. Fica estranho.
Honda City Hatch 2026 tem central multimídia "saltada"
Fabio Tito/g1
A questão é apenas estética, pois o painel de instrumentos, parcialmente digital, tem resolução suficiente para dar a impressão de que o ponteiro virtual é físico.
Todas as informações são facilmente legíveis, e o ponteiro digital destaca a área correspondente, ampliando o número do conta-giros exatamente onde indica a rotação atual do motor.
Ficaram faltando mais opções de personalização. Embora o ponteiro digital imite o formato do analógico, criando uma continuidade visual, nem todos preferem essa uniformidade.
Por ser uma tela controlada por software, seria interessante permitir ajustes, como o que a Volkswagen faz bem em modelos desde o Polo.
Honda City Hatch 2026 por dentro
No geral, o City Hatch cumpre bem o papel de compacto urbano. Há excesso de plástico rígido, inclusive nas portas, mas o modelo compensa com itens como freio de mão eletrônico e piloto automático adaptativo, que mantém o carro centralizado na faixa sem ser excessivamente intrusivo com alertas sonoros.
O modelo oferece saídas de ar-condicionado para os passageiros traseiros, carregador de celular por indução e, apesar do porta-malas ser pequeno (268 litros), os bancos traseiros podem ser rebatidos, formando um assoalho plano. Isso facilita o transporte de cargas maiores, em detrimento do espaço para até três ocupantes.
A vantagem de um porta-malas compacto é que, geralmente, sobra mais espaço para os passageiros do banco traseiro. No Honda City, por exemplo, uma pessoa com 1,80 metro pode ajustar o banco do motorista para si e ainda deixar espaço suficiente para outra, da mesma altura, sentar confortavelmente atrás.
Com quem o Honda City Hatch concorre?
Como o Honda City Hatch é um carro compacto, ele concorre com outros do mesmo segmento, como Hyundai HB20, Volkswagen Polo, Peugeot 208, Chevrolet Onix e Toyota Yaris Hatch.
Em média, o modelo da Honda oferece mais itens de série e tem preço mais elevado. No entanto, é o único entre os concorrentes que não conta com opção de motor turbo.
Como a versão testada não mostra praticamente qualquer evolução ao que já era oferecido pelo Honda City, não deve ser desta vez que o carro vai subir posições na lista dos hatches pequenos mais vendidos do Brasil.
Nesta lista chama atenção a presença elevada do BYD Dolphin Mini. O veículo não concorre diretamente com o Honda City, seja por ser menor, ter quase a metade da potência (75 cv contra 126 cv) e ser carro 100% elétrico, tipo de veículo comercializado para um nicho específico.
Mesmo assim, ele vendeu 78,5% mais nos seis primeiros meses deste ano.
Honda HR-V, Volvo XC60, Pulse Abarth e mais: veja os SUVs lançados no Festival Interlagos [continue lendo...]
Especialistas explicam o que significa vender um acervo musical, como funciona a negociação, o que muda para os ouvintes e apontam se os fãs também podem investir no acervo. Entenda como funciona a venda de um catálogo musical
Nos últimos dias, a possível venda do acervo musical de Marília Mendonça surpreendeu o mercado e os fãs. O g1 apurou que a negociação está avançada. Uma fonte chegou a confirmar a venda de uma parte do material, de faixas ainda inéditas da cantora.
Marília deixou um repertório vasto. Segundo o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), há 349 composições registradas em seu nome e 521 gravações em sua voz.
Em 2021, uma apuração do g1 identificou ao menos 98 músicas compostas por ela que ainda não haviam sido gravadas. Mas esse número pode ser ainda maior.
Caso o negócio seja fechado, Marília se junta a uma lista cada vez maior de artistas — ou seus herdeiros — que vendem seus acervos para gravadoras ou fundos de investimento.
David Bowie foi um dos primeiros a fazer isso. Em 1997, negociou 25 álbuns por US$ 55 milhões, em um acordo que ficou conhecido como Bowie Bonds e virou referência no setor.
Nos últimos anos, especialmente durante e após a pandemia, esse tipo de venda se popularizou. Shakira, Rod Stewart, Bruce Springsteen, Justin Bieber, Sting, Bob Dylan e Red Hot Chili Peppers estão entre os que fecharam acordos que chegam aos bilhões de reais.
Mas afinal, o que significa vender um acervo musical? Como isso funciona? Quem pode vender ou comprar? O que muda para os ouvintes? E um fã pode investir?
O g1 ouviu especialistas para explicar os bastidores desse tipo de negociação.
O que é um catálogo musical?
Como funciona a venda de catálogos?
Como se chega ao valor da oferta?
Por que os artistas vendem?
Por que os compradores investem em catálogos?
Qual o perfil dos compradores?
Tá, mas se eu, um simples fã, posso comprar se quiser?
Para os ouvintes, a negociação de catálogos muda alguma coisa?
E para o mercado musical brasileiro?
Cuidado com contratos e respeito ao artista
Catálogos musicais: como funciona a venda?
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O que é um catálogo musical?
Um catálogo musical é o conjunto de todas as músicas de um artista, sejam elas gravadas ou não. E ele pode incluir obras (que é a composição em si) ou fonogramas (a gravação da música, que você ouve nos álbuns, rádios ou plataformas digitais).
A venda pode envolver todo o catálogo ou partes específicas (apenas a obra, apenas o fonograma, ou somente alguns discos ou faixas) a depender do interesse do artista ou do comprador.
Como funciona a venda de catálogos?
A venda é a transferência dos direitos autorais e/ou fonográficos para o comprador (que em sua maioria, são gravadoras, editoras ou fundos de investimento).
O comprador paga um montante único (e, geralmente, milionário) para o artista, que cede os direitos autorais da obra ou fonograma. Esse valor é uma antecipação dos rendimentos gerados pelas músicas, seja pelos royalties de streaming, execuções públicas, ou aparições em publicidade, cinema ou TV.
"Quando você é titular de um fonograma, você é titular de uma obra. E você também absorve a responsabilidade de fazer aquilo girar, aquele dinheiro girar", explica Gustavo.
Como se chega ao valor da oferta?
Estima-se que Rod Stewart tenha vendido seu catálogo por US$ 100 milhões (cerca de R$ 545 milhões). Bruce Springsteen por US$ 500 milhões (R$ 2,7 bilhões). E Justin Bieber US$ 200 milhões (R$ 1,1 bilhão). Especialistas citam que o de Marília está sendo negociado por R$ 300 milhões.
Para se chegar à oferta final, o catálogo passa por um processo que determina o valor econômico de um ativo, empresa ou investimento (chamado de "valuation").
"Tem uma análise por trás, um levantamento dos números dos últimos três a cinco anos, para poder se ter uma ideia de como flutua os pagamentos mensais. E aí fazem a base", diz Bruno Savastano, fundador da Powerhouse, empresa que faz intermediação entre artistas e fundos de investimento.
"Se for um catálogo que está numa crescente, você multiplica isso por 10, por 11, por 5...", segue o especialista, citando variáveis que ajudam a definir o valor.
"Na análise, você já entende se o catálogo é estável, se ele tá em declínio, se ele já performou e agora está caindo, ou se está performando e subindo um pouquinho."
Marília Mendonça morreu no auge de sua carreira, em novembro 2021
Divulgação
Por que os artistas vendem?
Normalmente a motivação é financeira. Por vezes, o artista não tem expertise para fazer a obra girar no mercado e cuidar do licenciamento para inserção em outros projetos comerciais.
"O artista sozinho está conseguindo extrair o máximo dessas obras fonogramas? Normalmente não, por isso que tem esse tipo de contrato", aponta Gustavo Deppe, advogado especializado em direito autoral na música.
"Ele vai receber aquele dinheiro de uma vez, vai ceder seus direitos de fonograma e de obra, e vai deixar na mão de terceiros que já tem expertise para fazer esses acordos, licenciamentos, inserções", explica o advogado.
Savastano indica que a negociação não é interessante apenas para grandes artistas (ou com catálogos chamados de legacy [legado], como é o caso do de Marília Mendonça).
"Cabe a qualquer artista em qualquer nível da carreira." Atualmente, existem fundos musicais compradores que se interessam por diversos tipos de catálogo: dos menores aos gigantes.
"Às vezes, é um artista que precisa financiar um disco novo, uma turnê, um vídeo, o que for. Há formas de você vender esses ativos agora, nem que seja através de plataformas. Democratizou muito e é uma forma do artista independente, acima de tudo, monetizar, levantar capital para conquistar mais."
Por que os compradores investem em catálogos?
Quem compra quer rentabilizar. Os compradores têm interesse nos catálogos por ser, de certa forma, como uma empresa que tem rendimentos mensais garantidos, já que o comprador receberá pelos direitos autorais até a obra cair em domínio público.
"Os fonogramas entram em domínio público 70 anos após a gravação do fonograma", explica Gustavo. A liberação acontece sempre no dia 1º de janeiro após completar os 70 anos.
Quando se trata da composição, esse tempo pode durar ainda mais, já que a obra só entra em domínio público após a morte do compositor. Se forem composições conjuntas, isso acontece 70 anos após a morte do último coautor.
Por exemplo: A faixa "De quem é a Culpa", composta por Marília Mendonça e Juliano Tchula, só entrará para domínio público 70 anos após a morte de Tchula. E, não, em 2091, ano em que se completa 70 anos da morte de Marília.
Entenda como funciona a venda de catálogos musicais
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Qual o perfil dos compradores?
Existem dois perfis de compradores:
passivo: faz a compra, coloca o catálogo "na prateleira" e fica só recebendo os valores referentes aos direitos autorais de execução pública, rádios e plataformas;
ativo: que faz a gestão do catálogo. Após a compra, tenta fazer parcerias e o licenciamento da obra, encaixando as músicas em filmes, séries, peças publicitárias, projetos de marcas, entre outras ações.
Apesar de a grande maioria das negociações serem fechadas com gravadoras, editoras e fundos de investimentos, o comprador também pode ser pessoa física.
Um dos maiores exemplos disso foi Michal Jackson. Por anos, o artista foi dono de parte do catálogo dos Beatles. Michael adquiriu os direitos sobre canções da banda em 1985, por US$ 47,5 milhões.
Gustavo Deppe cita que os direitos autorais podem até ser usados como forma de pagamento para algum serviço.
"Eu como advogado, posso chegar para um artista e falar: 'Olha, você não tem dinheiro para me pagar pelo meu serviço, mas eu posso ficar com uma porcentagem do seu fonograma no digital. É uma remuneração pelo meu trabalho'."
Seja quem for o comprador, Bruno Savasteno alerta: "Não adianta ficar na mão de uma pessoa leiga que vai assinar contratos ruins, vai assinar liberações ruins, e não vai conseguir fazer um licenciamento correto. A conta não vai fechar, vai perder dinheiro."
Tá, mas se eu, um simples fã, posso comprar se quiser?
Fãs podem investir em catálogos musicais através de plataformas de fundos de investimento
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Atualmente isso é possível. Existem plataformas que vendem pacotes com diversos ativos, e esse mercado é uma crescente. Tanto que grandes gravadoras já estão discutindo o mercado de "superfãs".
"'Sou muito fã do artista X e gostaria de ter um pedaço disso. Gosto tanto, quero contribuir, e quero ser parte disso'. E aí com isso você tem direto de acesso a shows em primeira mão, esse tipo de coisa. Tem essa troca direta entre o artista e o fã. Isso é uma categoria que está se moldando e acelerando muito rapidamente."
"Acho que futuramente os compradores desses catálogos, acima de tudo, vão ser os fãs", analisa Bruno.
Para os ouvintes, a negociação de catálogos muda alguma coisa?
"Nada. Não muda, porque geralmente esse também é um processo confidencial. Às vezes o artista vendeu e ninguém nem sabe", resume Bruno.
E para o mercado musical brasileiro?
Homem sentado com fone de ouvido.
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Segundo Bruno, a venda de catálogos musicais brasileiros para fundos internacionais pode colocar a cultura nacional em mercados ainda não trabalhados.
"A música brasileira não viaja muito longe por conta da barreira linguística. Então, a gente tem uma limitação lá fora. Obviamente, se falar de Bossa Nova, da velha guarda, isso é outra história. Mas se você for falar de Marilia Mendonça, por exemplo, o alcance dela é Portugal, é talvez um pouco de Estados Unidos. São coisas muito pontuais."
Para ele, as negociações internacionais abrem portais globais, ajudando a música nacional a se expandir e a se difundir.
Cuidado com contratos e respeito ao artista
Seja para quem compra, seja para quem vende, Gustavo Deppe alerta sobre a importância de definir regras em contratos. Em especial, para artistas em começo de carreira, que precisam definir, ponto a ponto, as divisões sobre o direito da obra e do fonograma.
"Quando a gente fala de vendas catálogo, esse trabalho é um trabalho documental muito pesado, porque você tem que ir atrás de contrato, tem que ir atrás de e-mail se não tiver contrato... Tem que ir atrás de comprovações dessa titularidade das gravações e das obras."
Qualquer falha no processo, pode levar a brigas na justiça e até a retirada de músicas do ar, chamadas de takedown.
Gustavo ainda faz um alerta sobre o respeito ao legado dos artistas, em caso de licitações póstumas.
"A gente tem que pensar também em quem talvez teria sensibilidade para fazer uma liberação de uso de obra. De repente, às vezes, aquele artista em vida não gostava de tal gênero musical, não gostava de tais artistas, e quem sucede às vezes não liga para isso e faz liberações."
"Nesse caso, é o direito moral do artista, que é herdado pela família, e tem o poder de dizer sim ou não."
David Bowie foi um dos pioneiros na venda de catálogos musicais
REUTERS/Leonhard Foeger/File Photo [continue lendo...]
Evento reuniu autoridades municipais e representantes do Inea, Prolagos e da sociedade civil. Com a conclusão das intervenções, a unidade teve aumento na capacidade média de volume de esgoto tratado
Divulgação/Prolagos
A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de São Pedro da Aldeia foi oficialmente reinaugurada nesta quarta-feira (2), após passar por obra de ampliação e modernização. A unidade agora conta com novas tecnologias e maior capacidade operacional, garantindo mais eficiência no tratamento dos efluentes e mais segurança para o sistema de esgotamento sanitário.
“A modernização da estação é um passo essencial dentro do nosso compromisso com a qualidade dos serviços prestados e com a saúde pública. Com a nova estrutura, conseguimos tratar um volume maior de esgoto com ainda mais eficiência, mantendo o sistema preparado para o futuro”, afirma Sinval Andrade, diretor-presidente da concessionária.
Com um investimento de mais de R$ 80 milhões, a unidade, no bairro Balneário, teve um aumento de capacidade média de tratamento em 20%. A ampliação vai permitir o atendimento à crescente demanda da cidade, acompanhando a expansão urbana e contribuindo para a universalização do serviço.
Com um investimento de mais de R$ 80 milhões, a ampliação da unidade acompanha o desenvolvimento da cidade de São Pedro da Aldeia
Divulgação/Prolagos
A reforma da unidade, que contou com os esforços de cerca de 200 trabalhadores, incluiu a construção de novos tanques biológicos com sistema de aeração, instalação de novos decantadores, melhorias nos sistemas de bombeamento e automação da operação. A obra também contemplou a reorganização do espaço interno da estação, com adequações para o tratamento preliminar, que inclui a remoção de sólidos, areia e gordura antes das etapas biológicas.
“Como gestor público aldeense e servidor dessa cidade, estou muito feliz. Com muita luta da Prefeitura, da Prolagos, do Governo do Estado e da Agenersa, assim como da população de São Pedro da Aldeia, hoje está sendo inaugurada a ampliação dessa importante Estação de Tratamento de Esgoto. É uma felicidade muito grande, porque é um passo a mais em direção ao desenvolvimento consciente da nossa cidade. Deixo aqui, mais uma vez, meu grande agradecimento. Nós fazemos o dever de casa e acompanhamos de perto as ações da Prolagos, para que o trabalho seja feito em união, pois só assim as coisas evoluem”, pontuou o prefeito de São Pedro da Aldeia, Fábio do Pastel.
A unidade ainda ganhou equipamentos de automação e telemetria, para o monitoramento remoto e em tempo real de toda a operação pelo Centro de Controle Operacional (CCO), na sede da concessionária. Ao longo da execução da obra, a ETE permaneceu em operação, com a adoção de protocolos especiais para garantir a continuidade do tratamento sem impacto à população.
A cerimônia de inauguração contou com a presença de autoridades municipais e representantes da Prolagos, do Inea e da comunidade
Divulgação/Prolagos
“Essa entrega representa o alinhamento entre planejamento, investimento e responsabilidade com o futuro da região. Modernizamos a estrutura, aumentamos a capacidade e incorporamos tecnologia de ponta para garantir um serviço ainda mais eficiente e seguro. Tudo isso reforça o nosso compromisso com a evolução contínua do saneamento e com a qualidade de vida da população”, comentou a diretora Executiva da concessionária, Aline Póvoas.
Entre outras autoridades que acompanharam a reinauguração da ETE de São Pedro da Aldeia, estiveram Valdemir Dias, superintendente regional do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), secretários municipais, o presidente da Câmara de Vereadores, Jean Pierre, parlamentares e representantes do Consórcio Intermunicipal Lagos São João e de associações de pesca.
Avanços no esgotamento sanitário em São Pedro da Aldeia
A Prolagos tem investido mais de R$ 450 milhões em obras, sendo maior parte para melhorias no esgotamento sanitário nas cidades em que atua. A ampliação e modernização da ETE de São Pedro da Aldeia vem junto com uma série de intervenções para melhorias no sistema no município.
Duas das intervenções foram iniciadas na última semana. Na comunidade quilombola Botafogo, vão beneficiar mais de 500 imóveis. O projeto prevê a construção de sete quilômetros de rede coletora, uma Estação Elevatória de Esgoto e cinco quilômetros de linha de recalque, além de 163 poços de visita, com previsão de conclusão para o primeiro semestre de 2026.
No bairro Camerum, estão sendo realizadas intervenções emergenciais para a conexão de 15 imóveis à rede coletora, medida voltada à proteção ambiental. Ao mesmo tempo, seguem os investimentos na implantação do cinturão coletor de esgoto no bairro Mossoró, que terá 1,3 quilômetro de extensão, somando-se aos 38 km já em operação e aos 26 quilômetros que estão sendo construídos.
Outras frentes também aconteceram em bairros como Fluminense, Morro dos Milagres e São João, onde as redes de recalque foram ampliadas para aumentar a vazão do sistema e acompanhar o crescimento urbano da cidade. [continue lendo...]
The Silas, que ficou em primeiro lugar no concurso da EPTV, abre o show do Frejat neste sábado (12). Vencedores do segundo e terceiro lugares se apresentam domingo (13). Rock in PA, evento que comemora o Dia Mundial do Rock, acontece em Pouso Alegre (MG)
Reprodução / Prefeitura de Pouso Alegre
Começa neste sábado (12) a quarta edição do festival Rock in PA, um dos eventos mais esperados pelos amantes do rock no Sul de Minas. Em dois dias de festival - que inclui o domingo (13), Dia Mundial do Rock - o evento gratuito acontece na Praça de Esportes Alvarim Vieira Rios, o tradicional Rosão, reunindo atrações para todas as idades e estilos.
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A programação começa neste sábado (12), a partir das 19h30, com o show de The Silas, vencedor do concurso “ÉPra Cantar – Dia do Rock”, da EPTV, com a música "Drink". A banda abre a noite para Frejat, um dos grandes nomes do rock nacional e ex-integrante do Barão Vermelho.
Celebrando o Dia Mundial do Rock, o domingo segue com mais atrações: será a vez da banda OFFENCE!, de Poço Fundo, terceiro lugar no concurso com a música “Tentação”, que se apresenta às 17 horas. Em seguida, às 19h30, é a vez da banda Santa Session, de Santa Rita do Sapucaí, classificada em segundo lugar com a música “Retrato”.
O encerramento da festa está marcado para as 22h, com a apresentação da Special Queen, uma das bandas tributo ao Queen mais reconhecidas do Brasil. No ano passado, o evento reuniu mais de 42 mil pessoas no local.
O evento reúne artistas locais, regionais e grandes nomes do cenário nacional. Nas edições anteriores, já passaram pelo palco do Rock in PA bandas consagradas como Detonautas, Biquini (Ex Biquíni Cavadão), CPM 22 e Nando Reis, além de covers de grupos clássicos como Iron Maiden e Pearl Jam.
Além da música, o festival oferece uma experiência completa para o público, com praça de alimentação, espaço kids, beer trucks, encontro de motociclistas e ações sociais.
Confira a programação completa 🎸
Sábado – 12 de julho
9h: Abertura dos portões
9h às 12h: Caravana da Saúde
9h às 16h: Emprega P.A.
10h às 14h: Adoção de pets e área kids
17h às 23h: Campanhas de doação (ração e alimentos)
19h30: The Silas (1º lugar – “Drink”)
22h: Frejat
Domingo – 13 de julho
16h: Abertura dos portões
17h: OFFENCE! (3º lugar – “Tentação”)
19h30: Santa Session (2º lugar – “Retrato”)
22h: Special Queen (Queen Cover)
Veja tudo sobre o ÉPra Cantar na página especial do g1 [continue lendo...]
Brasileiros buscam perfis no Instagram ligados a Trump para criticarem taxação. 'Diz pro teu marido, o Senhor Laranja, pra deixar nosso país em paz, somos soberanos', diz brasileiro a primeira-dama. Brasileiros 'invadem' perfil de Trump e dominam comentários
Dois dias após o anúncio do presidente americano Donald Trump sobre a taxação de 50% aos produtos brasileiros, usuários brasileiros do Instagram resolveram expressar indignação em comentários clamando pela soberania nacional.
Depois que Trump restringiu os comentários em suas publicações na última quinta-feira (10), os usuários migraram a revolta para perfis de personalidades ligadas ao presidente americano: a primeira-dama Melania Trump e o vice-presidente J.D. Vance.
Nem mesmo o perfil da Casa Branca se livrou da ira digital dos brasileiros. No fim do dia, o perfil de Trump já permitia comentários novamente, mas os brasileiros seguiram comentando em posts de pessoas ligadas ao presidente.
Perfil de Melania Trump vira alvo dos brasileiros nas redes sociais.
Reprodução/Instagram/@melaniatrump
Frases como "Brasil soberano", "o Brasil é dos brasileiros" e "deixe o Brasil em paz" aparecem com muita frequência entre os comentários das publicações.
Outra frase muito presente é "o Brasil não é seu quintal". Em abril, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, se referiu à América Latina como "quintal" de Washington em entrevista à Fox News.
Na página de Melania, muitos brasileiros pediram que ela "controlasse" o marido. Outros fizeram piadas com a cor da pele do rosto do presidente americano.
"Diz pro teu marido Senhor Laranja pra deixar nosso país em paz, somos SOBERANOS e não quintal de NINGUÉM...não vamos deitar nunca", diz um comentário.
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Entenda o caso:
💰 Nesta quarta, Trump enviou uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para notificar a imposição de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros.
📃 No documento, ao justificar a elevação da tarifa sobre o Brasil, Trump citou Jair Bolsonaro e disse ser "uma vergonha internacional" o julgamento do ex-presidente no Supremo Tribunal Federal (STF).
⚖️ Em resposta, o presidente Lula afirmou que o Brasil não aceitará ser tutelado por ninguém e que a elevação unilateral de tarifas sobre exportações brasileiras será respondida com base na Lei da Reciprocidade Econômica.
Entidades da indústria e da agropecuária brasileira também manifestaram preocupação com o anúncio e disseram que as taxas ameaçam empregos. A Confederação Nacional da Indústria, por exemplo, afirmou que não há qualquer fato econômico que justifique uma medida desse tamanho.
Veja alguns comentários
Brasileiros seguem respondendo à taxação de 50% de produtos brasileiros com comentários nas redes sociais de Trump e pessoas ligadas e ele.
Reprodução/Instagram
O perfil da Casa Branca e do vice-presidente J.D. Vance também se tornaram alvos dos brasileiros.
Reprodução/Instagram/@whitehouse
Publicação compartilhada entre Casa Branca e J.D. Vance foi invadida pelos brasileiros.
Reprodução/Instagram/@whitehouse [continue lendo...]
Em discursos na década de 1990, ex-presidente afirmava que EUA se infiltraram na Amazônia e teriam feito aliança separatista com Yanomamis. Lula diz que Bolsonaro mandou filho aos EUA
Apesar de acusar Lula (PT) de ter uma postura antiamericana, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), quando deputado, também atacou e fez acusações graves contra os Estados Unidos.
Lula atacou, diversas vezes nos últimos anos, os Estados Unidos por conta da operação Lava Jato. Já no atual mandato, em 2024, ele disse:
"Tudo o que aconteceu neste país foi uma mancomunação entre alguns juízes e procuradores subordinados ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que nunca aceitaram o Brasil ter uma empresa como a Petrobras".
A posição antiamericana que Bolsonaro acusa Lula de ter neste momento, em meio à crise com os EUA e Donald Trump, se contrapõe a alguns discursos feitos por ele mesmo no período em que era deputado federal, na década de 1990.
Bolsonaro denunciou em plenário da Câmara que os EUA planejavam invadir o Brasil para tomar a Amazônia na década de 1990. Ele chegou a dar o nome de um militar que já estaria em campo, infiltrado na floresta, para preparar o ataque.
Jair Bolsonaro, em foto de 2020
Alan Santos/PR
Em discurso no dia 7 de outubro 1999, Bolsonaro atacou:
Discurso de Bolsonaro quando era deputado federal
Reprodução
"O doutor Laerce Bernardes Machado, chefe de Gabinete do Ministério da Defesa, nomeou-me ouvidor nessa viagem, tendo em vista o grande número de militares que acorriam a mim para fazer perguntas, as mais variadas possíveis. E, no meu entender, o mais importante foi o fato de ter chegado ao meu conhecimento a presença constante na Amazônia de um capitão norte-americano, que faz parte do 8º Grupamento de Forças Especiais dos Estados Unidos, de nome Robert Cody. Talvez ele tenha falado um pouco demais, quando disse claramente que não há interesse norte-americano em internacionalizar a Amazônia, porque tudo o que querem em nosso País conseguem de uma forma ou de outra", disse.
Discurso de Bolsonaro quando era deputado federal
Reprodução
Bolsonaro continua: "Nessa viagem, a preocupação demonstrada pelos militares, de maneira quase geral, foi com a cobiça internacional sobre essa rica área, principalmente dos Estados Unidos, que poderiam ter um plano de, no futuro, se apossarem da nossa Amazônia, em virtude da escassez de recursos minerais em todo o mundo, dada a nossa rica e ímpar biodiversidade; pelo fato de lá existirem as maiores reservas de gás do mundo, que poderia ser a energia de transição por ocasião do fim do ciclo do petróleo; pela existência de água potável, escassa em países do Primeiro Mundo, que alguns até citam que possa ser essa a causa de uma possível 3ª Guerra Mundial; e também pelos grandes espaços vazios que estamos deixando nessas áreas, principalmente por causa da indústria das demarcações de terras indígenas. Os países de Primeiro Mundo gastam muito com propagandas em seus próprios países e no Brasil, tentando mostrar para o mundo que não temos condições de gerenciar ou explorar a Amazônia. Senhor presidente [em referência ao presidente da Câmara à época], pergunto o seguinte: estamos realmente preocupados com a internacionalização da Amazônia ou não?".
Houve outro discurso nesse sentido. No dia 22 de novembro de 1995, o deputado Bolsonaro acusou os Estados Unidos estarem por trás da criação de uma suposta nação Yanomami.
Discurso de Bolsonaro quando era deputado federal
Reprodução
"Só dentro da reserva Yanomami estima-se um potencial em minerais de aproximadamente 3 trilhões de dólares. Quanto mais tempo ficarmos sem saber o que temos dentro da Amazônia, melhor será, no meu entender, para os países do Primeiro Mundo, em especial Estados Unidos e França", disse o deputado, que seguiu.
"Por quê, senhor Presidente? Porque, com a indústria da demarcação das terras indígenas, assim como Quebec quase se separou do Canadá num curto espaço de tempo, os Yanomamis poderão, com o auxílio dos Estados Unidos, vir a se separar do Brasil."
No dia 16 agosto de 1995, ele fez mais um discurso neste sentido:
Discurso de Bolsonaro quando era deputado federal
Reprodução
"Na verdade, não são os índios que fazem lobby neste país para conseguir, cada vez mais, terras, e sim as ONG, que representam países pelo mundo afora, em especial os Estados Unidos."
Bolsonaro fez um único elogio aos Estados Unidos por ter exterminados os indígenas quando avançou na expansão de seu território para o oeste.
Discurso de Bolsonaro quando era deputado federal
Reprodução
"Até vale uma observação neste momento: realmente, a cavalaria brasileira foi muito incompetente. Competente, sim, foi a Cavalaria norte-americana, que dizimou seus índios no passado e hoje em dia não tem esse problema em seu país – se bem que não prego que façam a mesma coisa com o índio brasileiro; recomendo apenas o que foi idealizado há alguns anos, que seja demarcar reservas indígenas em tamanho compatível com a população", discursou o deputado Bolsonaro.
E não terminou quando virou presidente do Brasil. Em 2020, após a vitória de Joe Biden sobre Donald Trump na eleição norte-americana, Bolsonaro voltou a expressar sua preocupação com a atuação dos EUA em relação à Amazônia.
"E como é que podemos fazer frente a tudo isso? Apenas a diplomacia não dá, não é, Ernesto [Araújo, ministro das Relações Exteriores]? Quando acaba a saliva, tem que ter pólvora, senão, não funciona. Não precisa nem usar pólvora, mas tem que saber que tem. Esse é o mundo. Ninguém tem o que nós temos", declarou Bolsonaro em evento no Planalto. [continue lendo...]
Apostas podem ser feitas até as 19h em lotéricas ou pela internet. Mega-Sena
Marcelo Brandt/G1
O concurso 2.887 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 38 milhões para os acertadores das seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h deste sábado (12), em São Paulo.
No concurso da última quinta-feira (10), ninguém levou o prêmio máximo.
A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 6 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h – saiba como fazer a sua aposta online.
A Mega-Sena tem três sorteios semanais: às terças, quintas e sábados.
Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio
Para apostar na Mega-Sena
As apostas podem ser realizadas até as 19h (horário de Brasília) em qualquer lotérica do país ou por meio do site e aplicativo Loterias Caixa, disponíveis em smartphones, computadores e outros dispositivos.
É necessário ter 18 anos ou mais para participar. O pagamento, nesse caso, é realizado de forma online, com opção via PIX.
Probabilidades
A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para um jogo simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 6, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.
Já para uma aposta com 20 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 232.560,00, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 1.292, ainda de acordo com a instituição. [continue lendo...]
Contraventor foi alvo de um ataque na Avenida das Américas, na Barra da Tijuca, na manhã desta sexta-feira (11). Ele sofreu escoriações leves por estilhaços de vidro, foi atendido e liberado. Carro usado pelos atiradores foi encontrado abandonado em Guaratiba. Vinicius Drumond diz que carro emparelhou com seu Porsche e ocupantes abriram fogo na Barra
Alvo de uma emboscada nesta sexta-feira (11), o contraventor Vinicius Drumond foi seguido pelos atiradores depois de sair de uma academia, localizada no Casa Shopping, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Segundo a investigação, ele foi seguido por criminosos armados com fuzis, que abriram fogo contra seu carro, um Porsche Taycan Turbo blindado, na Avenida das Américas, na manhã de sexta-feira (11).
Vinícius era o único ocupante do carro de luxo e chegou a dizer para um dos policiais que investigam o caso que na hora dos disparos deitou completamente o banco do motorista e não viu os tiros.
Quem é Vinicius Drumond: alvo de atentado a tiros na Barra da Tijuca e herdeiro do jogo do bicho
As portas e janelas do Porsche ficaram crivadas de balas. Foram mais de 30 tiros na lateral esquerda, onde Vinicius, que dirigia o carro, estava. O atentado aconteceu por volta das 11h, na Avenida das Américas, uma das principais vias da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.
Porsche do bicheiro Vinicius Drumond ficou crivado de balas
Raoni Alves/g1 Rio
🕒 Cronologia do atentado
Vinícius Drumond estava treinando em uma academia no Casa Shopping, na Barra da Tijuca;
Ao sair, ele entrou em seu carro, um Porsche Taycan Turbo 2023, blindado e elétrico;
Ele seguiu pela Avenida das Américas. Segundo testemunhas, ele era acompanhado por seguranças em outro veículo;
Um Honda HR-V azul escuro se posicionou entre o carro de Vinícius e o dos seguranças;
O HR-V emparelhou com o Porsche na pista central da via;
Criminosos armados com fuzis abriram fogo contra o carro de Vinícius;
Ele se abaixou dentro do veículo e conseguiu escapar dos disparos;
Testemunhas relataram que seguranças reagiram, e houve troca de tiros;
Vinícius dirigiu até o Hospital Barra D'Or, a cerca de 4,3 km do local do atentado.
Ele foi atendido com escoriações leves causadas por estilhaços de vidro e liberado;
O Porsche foi periciado no estacionamento do hospital e depois levado à delegacia;
A lateral esquerda do carro apresentava mais de 30 marcas de tiros;
O Honda HR-V usado no ataque foi encontrado abandonado na Rua Mário Larrubia, em Guaratiba (cerca de 36 km do local do crime);
O carro tinha marcas de tiros, um pneu estourado e seteiras (furos para disparos com fuzis);
A polícia acredita que havia pelo menos três criminosos no veículo;
A polícia investiga se os criminosos roubaram uma caminhonete branca após abandonarem o HR-V. Eles teriam fugido para a Baixada Fluminense.
Carro preparado para o ataque
O veículo usado no ataque foi encontrado abandonado em Guaratiba, também na Zona Oeste, 2 horas depois do atentado.
Além de diversas marcas tiros, o carro tinha furos nos vidros laterais meticulosamente cortados. Conhecidas seteiras, elas servem para acomodar os canos de fuzis e atirar de dentro para fora.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) realizou uma perícia inicial no veículo. A polícia acredita que pelo menos três criminosos participaram do ataque, utilizando duas seteiras camufladas: uma na porta dianteira e outra na traseira, ambas do lado do passageiro.
A utilização de seteiras é uma técnica comum em fortificações antigas. Ela permite que o atirador mantenha o corpo protegido enquanto observa e dispara contra alvos externos. O recurso é usado em contextos militares e, em alguns casos, por grupos que constroem barricadas defensivas improvisadas.
O carro de Vinicius passou por perícia lá mesmo no estacionamento no hospital e depois foi levado para a delegacia (veja outras imagens do atentado ao fim desta reportagem).
Carro usado no ataque tinha seteiras, para atirar de dentro para fora
Raoni Alves/g1 Rio
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Imagens mostram Porsche do bicheiro Vinicius Drumond crivado de balas
Carro usado em ataque a Vinicius Drumond foi achado com marcas de tiros e 'seteiras', para atirar de dentro para fora
Veja onde foi o ataque a Vinicius Drumond
Infografia: Dhara Pereira/g1
Carro de Vinicius Drumond foi encontrado na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio
Reprodução/ TV Globo
Vinicius é filho do bicheiro Luizinho Drumond, morto em 2020.
Além da influência na escola de samba Imperatriz Leopoldinense, ele herdou do pai de pontos do bicho em bairros como Ramos, Manguinhos, Maré, Bonsucesso, Complexo do Alemão, Penha, Parada de Lucas e Vigário Geral e agora faz parte da nova cúpula do jogo do bicho no Rio.
Atualmente, porém, a agremiação é presidida pela filha de Luizinho, Cátia, e Vinicius não participa mais, segundo apurou o g1.
Há poucos dias, Vinicius também foi anunciado como patrono da escola de samba Em Cima da Hora, da Série Ouro.
Mas os negócios de Vinicius, segundo a polícia, vão além do jogo do bicho.
As investigações apontam que ele usava dinheiro da contravenção para financiar um esquema de furto de petróleo dos dutos da Petrobras. Ele chegou a ser alvo de uma operação no início do ano.
Vinicius Drumond também é investigado pelo assassinato do empresário Manuel Agostinho Rodrigues de Miranda, em Del Castilho, em 2024.
Agostinho era o principal aliado de Luizinho Drumond, mas após a morte do pai, ele e Vinicius se desentenderam. Por isso, Vinicius acabou se tornando um dos suspeitos. A investigação ainda está em andamento.
A polícia também analisa se ele tem ligação com o assassinato do advogado Rodrigo Marinho Crespo, em frente ao prédio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Centro, em fevereiro de 2024.
As investigações apontam que o PM Leandro Machado, preso por fazer a vigilância do advogado antes do crime, é segurança de Vinicius. A polícia ainda tenta descobrir quem foram os executores e os mandantes.
O atentado contra Vinicius é mais um na guerra travada há décadas entre contraventores do Rio — uma disputa sangrenta por pontos de venda de jogo do bicho que envolveu até os familiares.
Outros ataques na Zona Oeste
Pelo menos outros dois ataques também aconteceram na Avenida das Américas. Em 1998, Paulinho de Andrade, filho do bicheiro Castor de Andrade, foi executado a tiros junto do segurança.
Eles pararam num sinal de trânsito quando um homem fez 13 disparos com uma pistola nove milímetros.
Doze anos depois, o contraventor Rogério Andrade passava pela Avenida das Américas com o filho Diogo quando uma bomba explodiu dentro do carro. Rogério sobreviveu ao atentado, mas o filho morreu na hora.
8/4/2010 - Destroços dos carros tomam Avenida das Américas
Mauro Santos Ilva Araujo/VC no G1
Em 2017, o contraventor Haylton Carlos Gomes Escafura, filho de Piruinha, foi encontrado morto num motel na Barra da Tijuca. O crime aconteceu poucos meses depois de ele sair da cadeia por envolvimento com máquinas caça-níqueis.
No ano seguinte, o contraventor Marcelo Diotti foi executado no estacionamento de um restaurante, na Barra. Ele já tinha sido preso por homicídio e exploração de máquinas de caça-níqueis.
Em 2020 foi a vez de Alcebíades Paes Garcia, o Bid. Ele foi morto na porta de um condomínio da Barra da Tijuca, depois de sair da Sapucaí.
O bicheiro Bernardo Bello chegou a ser preso na Colômbia acusado do crime.
Poucos meses depois, o bicheiro Fernando Iggnácio foi morto em uma emboscada no Recreio. Ele tinha acabado de desembarcar de um helicóptero e levou tiros de fuzil ao caminhar até o carro.
O atentado a Vinicius Drumond está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) por se tratar de um caso que pode ter relação com outros três assassinatos.
A polícia procura imagens de câmeras da região que possam ter registrado o crime.
A TV Globo não conseguiu contato com a defesa de Vinicius Drumond.
Fotos do atentado
Tiroteio na Barra da Tijuca
Reprodução/TV Globo
Porsche de Vinicius Drumond ficou crivado de balas
Reprodução/TV Globo
Carro de Vinicius Drumond é encontrado na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio
Reprodução/ TV Globo
Porsche do bicheiro Vinicius Drumond ficou crivado de balas
Raoni Alves/g1 Rio
Carro usado no ataque tinha seteiras, para atirar de dentro para fora
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Investigação aponta que combustível para os motores foi cortado 29 segundos antes do impacto. Avião caiu em cidade do oeste da Índia, matando 260 pessoas. Veja o momento em que avião com mais de 240 pessoas a bordo cai na Índia
Uma gravação da cabine do voo 171 da Air India, que caiu com 242 pessoas a bordo, mostra que um dos pilotos perguntou ao outro por que ele havia cortado o combustível para os motores. Os detalhes estão em um relatório preliminar divulgado nesta sexta-feira (11).
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O avião caiu segundos após decolar do aeroporto de Ahmedabad, no oeste da Índia, com destino a Londres. Apenas um passageiro sobreviveu. A tragédia deixou 260 mortos no total, incluindo 29 pessoas que estavam em solo.
O acidente envolveu um Boeing 787-8 Dreamliner. O comandante do voo era Sumeet Sabharwal, de 56 anos. Já o copiloto foi identificado como Clive Kunder, de 32.
Pouco antes da queda, um dos pilotos foi ouvido no gravador de voz da cabine perguntando ao outro por que ele havia cortado o combustível. “O outro piloto respondeu que não havia feito isso”, segundo a investigação. Não está claro quem perguntou o quê.
O relatório afirma que o fornecimento de combustível para os motores foi cortado 29 segundos antes do impacto, com os botões mudando quase ao mesmo tempo da posição “run” (ligado) para “cutoff” (corte) logo após a decolagem.
Esses botões ficam no painel do avião e são protegidos por uma trava, justamente para evitar acionamentos acidentais — é preciso puxá-los para trás e levantá-los antes de mudar a posição.
🛫 Colocar o botão em “cutoff” corta quase imediatamente os motores, sendo que:
Isso normalmente é feito após o pouso, quando o avião já está no portão do aeroporto.
No ar, o procedimento só é usado em situações raras, como incêndio ou pane no motor.
O relatório não indicou ter havido qualquer emergência que exigisse o corte dos motores.
Nenhuma recomendação tampouco foi feita para a fabricante do motor, o que indica que eles funcionavam normalmente até então.
O documento não explicou como os botões poderiam ter sido movidos para a posição de corte durante o voo. Especialistas em segurança da aviação dos EUA afirmaram que não seria possível um piloto acionar esses botões acidentalmente.
Segundo a investigação, os dois botões foram religados instantes antes da queda — ambos estavam na posição “run” quando foram encontrados pelos peritos no local do acidente.
🔍 Embora não diga isso explicitamente, o relatório joga luz sobre a possibilidade de um dos pilotos ter desligado propositalmente o fornecimento de combustível.
O comandante Sabharwal tinha 15.638 horas de voo e também era instrutor da Air India.
Já o copiloto Kunder somava 3.403 horas de experiência.
A Air India opera 33 aeronaves do modelo Boeing 787-8 Dreamliner. Após a tragédia, as autoridades indianas determinaram a inspeção de todos esses aviões para evitar novos acidente.
Não há prazo para a divulgação do relatório final sobre a investigação.
Botões de fornecimento de combustível no 787
Reprodução
Segundo a segundo
A investigação reconstruiu os momentos finais do voo 171 da Air India, com base nos dados da caixa-preta. Abaixo, veja a cronologia dos acontecimentos segundo o horário local da Índia:
13h38:39 – O avião decola do aeroporto de Ahmedabad.
13h38:42 – Os dois botões que controlam o fornecimento de combustível para os motores são colocados na posição “cutoff”. Os motores começam a perder potência.
Em determinado momento um dos pilotos pergunta ao outro por que ele havia cortado os motores. O colega responde que não fez isso.
13h38:47 – Uma turbina de emergência (chamada de RAT) é acionada.
13h38:52 – O botão de distribuição de combustível do motor 1 é religado.
13h38:56 – O botão do motor 2 também é religado.
13h39:05 – Um dos pilotos declara emergência, dizendo: “Mayday, Mayday, Mayday”.
13h39:11 – Os gravadores de dados e de voz param de funcionar, o que é compatível com o momento do impacto no solo.
Após a queda aeronave atingiu o alojamento de uma faculdade de medicina em uma área residencial, por volta do horário do almoço.
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Cauda de avião da Air India que caiu em Ahmedabad, na Índia, encravada em prédio em 12 de junho de 2025.
CENTRAL INDUSTRIAL SECURITY FORCE/Handout via AFP
Infográfico mostra detalhes da queda do avião Boeing 787-8 da Air India ocorrida em 12 de junho
Editoria de Arte
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VÍDEOS: mais assistidos do g1 [continue lendo...]
Bianca Bernardon Zanella tinha 11 anos e foi encontrada sem vida 10h após a queda. João Eugenio, do Serviço Aeromédico do Estado de Santa Catarina, relatou os detalhes da operação. Bombeiros alcançam criança que caiu do Cânion Fortaleza
Temperaturas abaixo de zero, visibilidade quase nula devido ao nevoeiro denso e um terreno de acesso extremamente difícil formaram o cenário enfrentado pela equipe que localizou o corpo de Bianca Bernardon Zanella, de 11 anos, em uma operação de resgate marcada pela urgência e complexidade ao longo da quinta-feira (11).
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Criança morre após queda em mirante no Cânion Fortaleza: o que se sabe e o que falta saber
Identificada criança que morreu ao cair no Cânion Fortaleza
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Governador do RS lamenta morte: 'dor imensa'
Bianca foi encontrada sem vida pelas forças de segurança que trabalhavam no resgate, cerca de 10h depois da queda. A menina caiu de uma altura de 70 metros, de um mirante do Cânion Fortaleza, em Cambará do Sul, na Serra gaúcha. (saiba mais abaixo)
O médico João Eugenio, do Serviço Aeromédico do Estado de Santa Catarina (Saer), relatou, em entrevista à Rádio Gaúcha, os detalhes dessa operação.
De acordo com o profissional, a equipe do Saer foi acionada pelo subcomandante do Corpo de Bombeiros quando a queda foi comunicada. A aeronave multimissão da Polícia Civil de Santa Catarina, equipada como uma UTI aérea, decolou imediatamente.
"Estávamos a cerca de 25 a 29 minutos do local. Fomos os primeiros a chegar, por volta das 15h. No local, havia um bombeiro civil e funcionários do parque", contou Eugenio
Ao chegar, a equipe do Saer desembarcou parte dos profissionais para aliviar o peso da aeronave e montou um ponto de atendimento improvisado, adaptando o terreno como uma UTI de campanha. Enquanto isso, o helicóptero sobrevoava o cânion em busca de sinais da vítima.
A missão era dificultada pela vegetação densa — com árvores de até 30 metros.
“Ficamos até por volta das 17h fazendo buscas aéreas, mas sem sucesso em localizar qualquer vestígio dessa pequena no local”, lamentou João.
Com a chegada das equipes do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul, que mobilizaram duas aeronaves e equipamentos para resgate em altura, o Saer recuou para abrir espaço aéreo. Foi então que a tecnologia entrou em cena: um drone com câmera térmica detectou uma variação de temperatura por volta das 17h30min, indicando a presença de um corpo humano.
“Já não havia visibilidade nenhuma para operação aérea — voamos por visual e, naquela hora, era como estar dentro de uma nuvem. Além disso, a posição em que a vítima estava era um ponto de "negativo", ou seja, uma rocha sobrepunha o local, impedindo o acesso por rapel aéreo. O resgate por helicóptero não seria viável ali", relembrou.
Bombeiros buscam criança que caiu de cânion em Cambará do Sul
A descida
Mesmo com o frio intenso e a escuridão se instalando, Eugenio acredita que a resposta tenha sido rápida.
“Por volta das 18h, o drone já havia sinalizado o local e o material de resgate estava sendo preparado”, disse o médico.
Um operador de resgate então iniciou a descida por volta de 22h, segundo o Corpo de Bombeiros do RS. A missão era avaliar a situação e decidir se a vítima seria estabilizada no local ou retirada imediatamente.
A decisão foi pela remoção. O resgatista subiu com o corpo da menina utilizando uma maca especial, conhecida como maca mamute, projetada para terrenos íngremes.
"A operação foi realizada em meio a nevoeiro intenso, escuridão e temperatura abaixo de zero", relatou Eugenio.
Bombeiros atuam em resgate de menina que caiu no Cânion Fortaleza
Divulgação/ CRBM
Como aconteceu o acidente
Bianca estava passeando com quatro familiares. Segundo a Polícia Civil, eram os pais da menina e outras duas crianças, de 9 e 5 anos, irmãos da menina. A família é de turistas de Curitiba, no Paraná.
Eles estavam em um dos pontos mais altos do parque e estariam se preparando para retornar para a base.
A mãe teria saído à frente, com as outras duas crianças. O pai ficou para trás, com Bianca. Conforme as autoridades, ela teria saído correndo, e o homem tentou alcançá-la, mas não conseguiu.
O laudo dos exames de necropsia do corpo apontou politraumatismo como a causa da morte.
Cânion Fortaleza, em Cambará do Sul
Divulgação/ Prefeitura de Cambará do Sul
Como é o local
O Cânion Fortaleza fica no Parque Nacional da Serra Geral a 23 quilômetros do centro da cidade e é uma das atrações turísticas naturais da região. Ele recebe visitantes que buscam caminhadas, paisagens e contato com os ecossistemas da região.
Com 7,5 quilômetros de extensão, 2 mil metros de largura e altitude de 1.157 metros acima do nível do mar, o Cânion Fortaleza é formado por paredes que lembram muralhas, segundo a prefeitura.
O local é o mais conhecido e visitado do parque, com acesso por meio da rodovia CS-012, no km 22.
Cânion Fortaleza: saiba como é local onde criança caiu no RS
g1
VÍDEOS: Tudo sobre o RS [continue lendo...]
Roberto Abdenur atuou por 45 anos no serviço diplomático brasileiro e foi embaixador em Washington, Pequim e em Berlim. Para ele, o Brasil deve responder presidente americano com firmeza. Para Roberto Abdenur, que atuou por 45 anos no serviço diplomático brasileiro e foi embaixador em Washington, Pequim e em Berlim, o Brasil deve responder com firmeza, mas sem estridência à chantagem tarifária de Donald Trump.
Em entrevista ao podcast O Assunto da sexta-feira (11) Abdenur destacou um dos princípios básicos das Nações Unidas, que é o da não intervenção em assuntos internos de outros países. OUÇA NO PLAYER ACIMA A PARTIR DE 8:36.
"Princípio que Trump está desrespeitando grosseiramente, brutalmente. Temos que reagir".
Em conversa com Julia Duailibi no podcast, o embaixador fala em uma "contraofensiva" que, para ele, seria uma "guerra de guerrilha no território inimigo".
"É hora de nós partirmos, a meu ver, para uma contraofensiva. Nós devemos conduzir uma espécie de guerra de guerrilha no território inimigo, mediante diversas ações. Nós devemos mobilizar os políticos democratas, fazê-los conscientes dessa barbaridade e estimulá-los a se pronunciar contra o que o Trump está fazendo."
Além de acionar políticos do partido democrata, Abdenur sugere que a Embaixada em Washington elabore uma nota mostrando os abusos da ação de Trump e a realidade dos fatos. Ao anunciar a tarifa de 50% a produtos brasileiros, Trump usou como argumento o fato de o Brasil "não estar sendo bom" para os EUA. Mas, na realidade, o Brasil importa mais do que exporta na relação com os EUA desde 2009.
Abdenur sugere também que empresários que têm relações comerciais com o Brasil sejam acionados. Segundo ele, quem importa produtos brasileiros deve ser mobilizado, já que as tarifas devem aumentar os preços, elevando a inflação nos EUA. E quem exporta para o Brasil pode ficar preocupado, caso o governo brasileiro decida retaliar os EUA com tarifas recíprocas.
O diplomata lista ainda ações possíveis dentro do solo brasileiro, como a manifestação do Congresso, a mobilização de entidades empresariais e governadores simpáticos ao governo Lula.
"É preciso que se levantem as vozes de governadores sensíveis à gravidade do que está acontecendo. Ao atentado à soberania brasileira muito grave que o Trump está fazendo".
Ou'ça a íntegra do episódio aqui.
O presidente dos EUA, Donald Trump, discursa durante um jantar bilateral com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu (não mostrado na foto), na Casa Branca em Washington, D.C., EUA, em 7 de julho de 2025.
Reuters/Kevin Lamarque
O Assunto é o podcast diário produzido pelo g1, disponível em todas as plataformas de áudio e no YouTube. Desde a estreia, em agosto de 2019, o podcast O Assunto soma mais de 161 milhões de downloads em todas as plataformas de áudio. No YouTube, o podcast diário do g1 soma mais de 12,4 milhões de visualizações.
Trump, o Brasil e Bolsonaro [continue lendo...]
Bianca Bernardon Zanella tinha 11 anos e foi encontrada sem vida 10h após a queda em Cambará do Sul. Condições meteorológicas serão reavaliadas na manhã de sábado (12). Voo com corpo de criança que morreu em cânion é cancelado por mau tempo
O voo que levaria o corpo da menina Bianca Bernardon Zanella para Curitiba, previsto para a noite desta sexta-feira (11), foi cancelado devido ao fechamento do aeroporto em razão das condições climáticas. A informação foi confirmada pelo Aeroporto de Caxias do Sul.
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Criança morre após queda em mirante no Cânion Fortaleza: o que se sabe e o que falta saber
Identificada criança que morreu ao cair no Cânion Fortaleza
Uso de drones, helicóptero, câmera térmica e rapel: veja como foi o resgate
Cânion Fortaleza: saiba como é local onde criança caiu
Governador do RS lamenta morte: 'dor imensa'
Bianca foi encontrada sem vida pelas forças de segurança que trabalhavam no resgate, cerca de 10h depois da queda. A menina caiu de uma altura de 70 metros, de um mirante do Cânion Fortaleza, em Cambará do Sul, na Serra gaúcha. Segundo laudo dos exames de necropsia, a causa da morte foi politraumatismo, de acordo com a polícia. (saiba mais abaixo)
Na manhã de sábado (12), as condições meteorológicas serão reavaliadas para definir o horário mais adequado para a realização do voo.
A família da menina saiu do estado gaúcho às 17h30 desta sexta-feira (11) e chegou à capital paranaense por volta das 19h.
A previsão era de que o voo com o corpo saísse por volta das 22h. No entanto, precisou ser cancelado por conta do mau tempo, como muita nebulosidade. (veja vídeo acima)
O velório está previsto para começar às 9h de sábado (12), em Curitiba.
Voo com corpo de criança que morreu em cânion é cancelado por mau tempo em Caxias do Sul
Imagens cedidas/ Cleberson Babetzki
Como aconteceu o acidente
Bianca estava passeando com quatro familiares. Segundo a Polícia Civil, eram os pais da menina e outras duas crianças, de 9 e 5 anos, irmãos da menina. A família é de turistas de Curitiba, no Paraná.
Eles estavam em um dos pontos mais altos do parque e estariam se preparando para retornar para a base.
A mãe teria saído à frente, com as outras duas crianças. O pai ficou para trás, com Bianca. Conforme as autoridades, ela teria saído correndo, e o homem tentou alcançá-la, mas não conseguiu.
O laudo dos exames de necropsia do corpo apontou politraumatismo como a causa da morte.
A Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias da morte. De acordo com a delegada Fernanda Aranha, a perícia será acionada para esclarecimentos sobre as regras de segurança aplicadas ao local.
Queda e morte no Cânion Fortaleza
g1
Como é o local
O Cânion Fortaleza fica no Parque Nacional da Serra Geral a 23 quilômetros do centro da cidade e é uma das atrações turísticas naturais da região. Ele recebe visitantes que buscam caminhadas, paisagens e contato com os ecossistemas da região.
Com 7,5 quilômetros de extensão, 2 mil metros de largura e altitude de 1.157 metros acima do nível do mar, o Cânion Fortaleza é formado por paredes que lembram muralhas, segundo a prefeitura.
O local é o mais conhecido e visitado do parque, com acesso por meio da rodovia CS-012, no km 22.
Cânion Fortaleza: saiba como é local onde criança caiu no RS
g1
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Acidente ocorreu no semi-anel rodoviário, em Itabuna, nesta sexta-feira (11). Motociclista foi arremessado para fora da pista e não resistiu aos ferimentos. Motociclista de 24 anos morre após veículo se chocar contra ambulância em Itabuna
Um jovem de 24 morreu após uma colisão entre a moto que ele pilotava e uma ambulância nesta sexta-feira (11). O acidente ocorreu no semi-anel rodoviário, em Itabuna, no sul da Bahia.
De acordo com a Companhia Independente de Policiamento Rodoviário, os veículos bateram de frente. Com o impacto da colisão, o jovem identificado como Emerson Gabriel foi arremessado para fora da pista. Ele morreu no local.
Conforme apurado pela TV Santa Cruz, afiliada da TV Bahia na região, testemunhas disseram que o motorista da ambulância invadiu a pista contrária, e o motociclista não conseguiu desviar para evitar a batida.
Já o condutor da ambulância apresentou outra versão. De acordo com o Hospital de Base, o homem relatou, no Boletim de Ocorrência, que o motociclista fez uma ultrapassagem irregular.
A polícia, no entanto, não confirma nenhuma das versões. As circunstâncias do acidente ainda estão sendo apuradas.
Motociclista morreu após colidir contra ambulância em Itabuna
Reprodução/TV Santa Cruz
Emerson Gabriel trabalhava como monitor no Conjunto Penal de Itabuna. Além disso, o rapaz era músico e integrante da orquestra da Igreja Evangélica Cristã do Brasil.
Por meio de nota, o Hospital de Base disse que colocou a equipe de Psicologia e Assistência Social da unidade à disposição da família do jovem.
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Serão 11 equipes, uma a mais em relação a 2025, com 22 pilotos. Gabriel Bortoleto é o representante brasileiro na categoria. Globo vai transmitir a Fórmula 1 a partir do ano que vem em várias plataformas
A Fórmula 1 já sabe qual vai ser a melhor volta de 2026: é a volta da principal categoria do automobilismo para a Globo.
O som é inconfundível e leva a gente a viajar no tempo. Em 2026, essa emoção está de volta para casa.
"Os brasileiros aprenderam a ter essa admiração, essa relação com o automobilismo na TV Globo. Ao longo desses anos, títulos brasileiros, as vitórias brasileiras, os grandes momentos, o GP Brasil. E a cobertura que a Globo faz da categoria”, diz o narrador Luís Roberto.
Entre 1972 e 2020, a paixão do torcedor pela velocidade se consolidou, forjou ídolos do esporte nacional. Foram 101 vitórias até hoje. Vimos surgir gênios das pistas, grandes rivalidades, enormes alegrias e tristezas também.
Em 2026, a Fórmula 1 terá muitas novidades.
"A partir do ano que vem, os motores terão a potência 50% de forma elétrica, ou seja, vindo da bateria, e 50% do motor a combustão. Mas o combustível é um combustível sustentável”, conta o comentarista Luciano Burti.
Globo volta a transmitir as emoções da Fórmula 1 em 2026
Jornal Nacional/ Reprodução
Além disso, o desenho dos carros vai priorizar uma aerodinâmica que facilite as ultrapassagens.
"O carro de 2026 não é uma continuação do carro de 2025, é algo totalmente novo. E a gente tem muita expectativa de saber como é que as peças vão se encaixar, como é que vai ser esse novo quebra-cabeças aí. E com pilotos excepcionais, batalhando por cada segundo”, diz o narrador Everaldo Marques.
O campeonato de 2026 vai manter as atuais 24 etapas, passando por 21 países diferentes. A primeira corrida será na Austrália, em 8 de março. E o encerramento da temporada no dia 6 de dezembro, no Grande Prêmio de Abu Dhabi. O GP de São Paulo está marcado para Interlagos, em 8 de novembro.
Serão 11 equipes, uma a mais em relação a 2025, com 22 pilotos. Gabriel Bortoleto é o representante brasileiro na categoria. Ele permanece na Sauber, que passa a se chamar Audi. Bortoleto pôs fim a um longo jejum em 2025. Desde 2017, um piloto do Brasil não pontuava.
A torcida, os grandes pilotos, as revelações, a cobertura completa da principal categoria do automobilismo mundial. A TV Globo vai transmitir 15 grandes prêmios por temporada – os outros nove serão exibidos em horário alternativo. O Sportv transmite ao vivo todos os 24 GPs, assim como cada treino, sessão de classificação e corridas sprint.
As equipes de reportagem do Esporte da Globo estarão presentes em todas as provas. O conteúdo da Fórmula 1 também será exibido no Globoplay e terá ampla cobertura nos programas esportivos, de entretenimento, nos telejornais e no site ge.globo. Por aqui, já foi dada a largada para a Fórmula 1 2026. [continue lendo...]
Sindicato confirmou a morte de um trabalhador após confronto entre manifestantes e agentes de imigração. Operação ocorreu em fazendas legalizadas no interior da Califórnia. Pessoas se abraçam do lado de fora da Glass House Farms, um dia após uma operação de imigração na propriedade, na sexta-feira, 11 de julho de 2025, em Camarillo, Califórnia
AP/Damian Dovarganes
Um trabalhador agrícola morreu após se ferir durante uma operação de agentes de imigração na Califórnia, nos Estados Unidos. A ação aconteceu em uma fazenda de maconha que opera legalmente. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (11).
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Segundo o sindicato agrícola United Farm Workers, houve confronto entre manifestantes e agentes da imigração durante a batida.
"Lamentamos confirmar que um trabalhador agrícola faleceu por causa dos ferimentos sofridos durante a operação de controle de imigração realizada ontem [quinta-feira]", informou o sindicato.
A organização não deu mais detalhes sobre as circunstâncias da morte do trabalhador. A United Farm Workers afirmou que alguns trabalhadores americanos estão desaparecidos.
A operação ocorreu em Carpinteria e Camarillo, duas localidades rurais do condado de Ventura — a cerca de 110 km de Los Angeles. Mais de uma fazenda foi alvo da batida.
Pelo menos 12 pessoas ficaram feridas durante a operação e os protestos, segundo Andrew Dowd, porta-voz do Corpo de Bombeiros do Condado de Ventura. Oito foram levadas a hospitais e quatro receberam atendimento no local.
Quatro cidadãos americanos foram presos por “agredir ou resistir aos agentes”, segundo o governo dos EUA. As autoridades oferecem uma recompensa de US$ 50 mil por informações que levem à prisão de uma pessoa suspeita de ter atirado contra os agentes federais.
A mãe de um trabalhador americano disse que o filho ficou detido por 11 horas em uma das fazendas. Segundo ela, os agentes tomaram os celulares dos funcionários, forçaram alguns a apagar vídeos e marcaram as mãos dos homens com tinta para identificar seu status migratório
O Departamento de Segurança Interna (DHS, na sigla em inglês) afirmou em comunicado que os agentes federais “detiveram cerca de 200 estrangeiros em situação irregular nos dois locais”. As autoridades afirmaram ainda ter encontrado 10 crianças estrangeiras.
Durante a operação, segundo o DHS, mais de 500 pessoas “tentaram interromper o trabalho” dos agentes.
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Caso aconteceu no centro de Feira de Santana, segunda maior cidade do estado. Manobra é apontada como infração gravíssima pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Motorista de carreta faz manobra imprudente no centro de Feira de Santana
O motorista de uma carreta foi flagrado, nesta sexta-feira (11), no momento em que invadiu a contramão e subiu uma calçada, para fazer um retorno, no centro de Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia.
A situação aconteceu em um trecho da Avenida Maria Quitéria, próximo à Avenida Getúlio Vargas, duas das principais vias do município. Nas imagens, dá para que outros veículos passavam pelo local, perto da carreta. Apesar disso, ninguém ficou ferido.
Procurada pela TV Subaé, afiliada da Rede Bahia na Região, a Superintendência Municipal de Trânsito (SMT) informou que já tomou conhecimento do caso e que está analisando imagens de câmeras de segurança da região para identificar a placa da carreta.
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Vale destacar que, segundo a pasta, a infração cometida pelo condutor é considerada gravíssima pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), com multa no valor de R$ 880,41, além da perda de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
A SMT reforçou também que, além disso, veículos longos são proibidos de circular e estacionar no centro de Feira de Santana, conforme as leis da cidade.
Até a última atualização desta reportagem, o motorista ainda não tinha sido localizado.
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Motorista de carreta faz manobra imprudente no centro de Feira de Santana
Reprodução/TV Subaé
Carreta invade a contramão e sobe calçada para fazer retorno na Bahia
Reprodução/TV Subaé
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Crime ocorreu no fim de 2024 e foi registrado por câmeras de segurança; suspeito foi preso na quinta (10). Homem é morto após perseguição no Parque Mosaíco, Zona Centro-Oeste de Manaus
Daniel de Oliveira Batista, de 34 anos, foi preso suspeito de matar o empresário Abraham Lincoln da Silva Braga, de 62, com mais de 14 tiros. O crime aconteceu no dia 31 de dezembro de 2024, no bairro Planalto, Zona Centro-Oeste de Manaus, e foi registrado por câmeras de segurança. Assista ao vídeo acima.
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De acordo com a delegada Marília Campello, da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), o empresário estava dentro do carro quando foi abordado por suspeitos que ocupavam um Chevrolet Prisma.
“No momento da abordagem, os suspeitos atiraram diversas vezes. A vítima perdeu o controle do veículo e caiu em uma área de mata. Após a colisão, um dos executores se aproximou e disparou novamente, concentrando os tiros no pescoço da vítima, que morreu ainda no local”, explicou a delegada.
As investigações começaram imediatamente após o crime. O veículo usado pelos criminosos estava com placas clonadas, o que dificultou a apuração. No entanto, a polícia conseguiu identificar a placa original. Segundo a delegada, o carro pertencia a um homem já falecido e havia passado por várias mãos até chegar aos suspeitos.
Daniel foi localizado e preso na quinta-feira (10), no bairro Centro, Zona Sul de Manaus. Com ele, a polícia apreendeu uma pistola 9mm, possivelmente usada no crime, e um colete balístico de cor caqui, semelhante ao utilizado pelo atirador no momento da execução. O veículo utilizado no crime foi encontrado em uma residência no bairro Nova Aleixo, Zona Norte da cidade.
As investigações continuam para identificar e prender os outros envolvidos na ação criminosa. Daniel de Oliveira Batista vai responder por homicídio qualificado. Ele passará por audiência de custódia e seguirá à disposição da Justiça.
Suspeito de executar empresário com mais de 14 tiros é preso em Manaus
Divulgação/PC-AM [continue lendo...]
Fiscalização aconteceu após alerta de passageiros; vídeos mostram escada sendo usada como assento. Embarcação é interceptada após denúncias de superlotação na Baía do Guajará Uma embarcação que fazia a travessia entre Belém e o Porto Arapari, em Barcarena, foi interceptada pela Capitania dos Portos na tarde desta sexta-feira (11), após passageiros denunciarem suspeita de superlotação. O barco havia saído de um porto na Cidade Velha e foi abordado no início da travessia pela Baía do Guajará. Segundo passageiros, o clima dentro da embarcação era de tensão. “Por conta dessa confusão, as crianças começaram a ficar agitadas dentro do barco e tava todo mundo falando que o barco estava super super lotado e nenhuma atitude foi tomada”, contou a pedagoga Ângela Caripuna. Vídeos feitos a bordo mostram pessoas em pé dividindo espaço com caixas e bagagens. Para tentar garantir algum conforto, até a escada virou assento improvisado. PF e Marinha apreendem embarcação com produtos irregulares do Suriname na fronteira Contagem de passageiros A Capitania dos Portos, com apoio da Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos de Transportes (Artran), realizou a contagem dos passageiros e a verificação de documentos ainda dentro da embarcação. “A gente vai fazer a contagem aqui dentro mesmo pra não ter que sair todo mundo e contando por um”, explicou um dos fiscais. Quem não conseguiu embarcar ou saiu do barco antes do início da fiscalização aguardava sem saber se conseguiria chegar ao destino. Depois de quase uma hora e meia de fiscalização, os passageiros que permaneceram no barco puderam seguir viagem até Barcarena. Quem ficou para trás reclamou das condições do transporte hidroviário na região. “A gente não tem conforto, os banheiros não são adequados. É uma situação terrível”, desabafou Ângela. O que dizem as autoridades Em nota, a Artran informou que não foi constatada superlotação na embarcação, conforme verificado tanto pela equipe técnica da agência quanto pela Marinha do Brasil. Segundo a agência, a recontagem de passageiros é um procedimento de rotina para garantir a segurança da navegação. Após a verificação, a embarcação foi liberada para seguir viagem até o destino final, em Barcarena. VÍDEOS: veja todas as notícias do Pará Confira outras notícias do estado no g1 PA [continue lendo...]
O Brasil tem 2.365 unidades de conservação regulamentadas. Em quase metade delas tem gente morando. 6% da população brasileira vivem em unidades de conservação ambiental
O Censo de 2022, do IBGE, descobriu que quase 6% da população brasileira vivem em unidades de conservação ambiental.
A construção no meio da Mata Atlântica é de uma comunidade quilombola. São 17 famílias que vivem em uma área de conservação ambiental em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Os avós do José Renato Gomes da Costa chegaram lá na década de 1920 para trabalhar em uma fazenda - bem antes de essas terras se tornarem o Parque Estadual da Serra da Tiririca.
“A fazenda faliu e eles deram esse pedaço de terra para a gente. Aqui tem uma qualidade de vida melhor e isso tudo a gente nesse espaço aqui, fazendo uma cultura afro-brasileira e preservando a natureza”, diz o líder comunitário José Renato Gomes da Costa.
O Brasil tem 2.365 unidades de conservação regulamentadas. Em quase metade delas tem gente morando. O Censo de 2022 entrou nessas áreas e chegou até essas casas. Pela primeira vez, o IBGE mediu as condições de moradia dessas populações. Quase 12 milhões de brasileiros têm suas casas em unidades de conservação ambiental - em torno de 6% da população do país.
A maioria dos moradores de unidades de conservação vivem áreas de uso sustentável, onde é permitida a moradia. Apenas 1% está nas unidades de proteção integral - que em tese, por lei, não poderiam ter ocupação humana. A maior parte se encontra no Maranhão, no Rio de Janeiro e em São Paulo.
“Nos identificamos a presença de populações tradicionais pré-existentes à criação das unidades, como indígenas, quilombolas. E você tem também pessoas que estão aguardando processos de desapropriação. Então, é um processo longo e que a gente, efetivamente, vai ter a presença dessas pessoas nessas áreas”, afirma Fernando Damasco, gerente de Territórios Tradicionais e Áreas protegidas do IBGE.
Quase 6% da população brasileira vive em unidades de conservação ambiental, diz IBGE
Jornal Nacional/ Reprodução
78% dos domicílios nas unidades de conservação estão em áreas urbanas. São parques, florestas dentro das cidades. Só uma pequena parte das moradias está em comunidades tradicionais.
O levantamento do IBGE revelou que os habitantes das áreas de conservação têm casas mais precárias que a média da população brasileira. Quatro em cada dez não têm banheiro ou água encanada ou coleta de lixo.
“Elas são também prioritárias em termos de políticas públicas. Se a gente tem um compromisso de construir para as gerações futuras cenários ambientalmente mais favoráveis, a gente não vai poder, de forma alguma, desconsiderar o papel central que as populações residentes nas unidades de conservação tem nesse processo”, diz Fernando Damasco.
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Adailton Cruz de Souza, de 35 anos, e Daiane dos Santos Vicente da Silva, de 33, são investigados por envolvimento em pelo menos 12 abortos realizados nos últimos dois meses. Polícia prende casal responsável por pelo menos 12 abortos clandestinos em Manaus
Um casal foi preso em flagrante em Manaus, na quinta-feira (10), suspeito de utilizar redes sociais e plataformas de comércio eletrônico para negociar abortos clandestinos e vender pílulas ilegais, segundo a Polícia Civil. As prisões ocorreram no bairro Praça 14 de Janeiro, zona sul da capital.
De acordo com o 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), Adailton Cruz de Souza, de 35 anos, e Daiane dos Santos Vicente da Silva, de 33, são investigados por envolvimento em pelo menos 12 abortos realizados nos últimos dois meses. O casal anunciava os serviços como uma espécie de “consultoria”, com atendimentos presenciais e virtuais, cobrando até R$ 1,6 mil por procedimento.
Até a última atualização desta reportagem, o g1 não havia conseguido localizar a defesa dos suspeitos.
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A polícia começou a monitorar o casal após denúncias sobre um grupo criminoso que atuava com abortos ilegais e venda de medicamentos abortivos. Segundo o delegado Cícero Túlio, titular do 1º DIP, Daiane foi localizada nas imediações da delegacia com várias pílulas utilizadas para interrupção de gravidez. Na sequência, os agentes prenderam Adailton em casa.
"Eles divulgavam uma espécie de consultoria para mediar os abortos, tanto de forma virtual quanto presencial. A partir de denúncias na unidade policial, informando sobre um grupo criminoso que estaria operando um esquema criminoso de abortos clandestinos, além de tráfico de pílulas abortivas, iniciamos o monitoramento há cerca de uma semana", mencionou Túlio.
"Durante a abordagem, foram encontradas diversas pílulas utilizadas para interromper gravidez. Posteriormente, os policiais civis se deslocaram até a residência dela, onde localizaram o seu esposo, Adailton, que também participava de forma ativa do esquema criminoso", explicou o delegado.
Além do casal, uma mulher identificada como Júlia Danielle foi indiciada por ter realizado um aborto com auxílio dos dois, um dia antes das prisões.
O casal foi autuado por aborto com consentimento da gestante, tráfico de drogas, associação para o tráfico e adulteração de produtos com fins terapêuticos. As investigações continuam para identificar outros possíveis envolvidos no esquema.
Medicação e acessórios usados para a realização dos abortos foram apreendidos com os suspeitos em Manaus
Divulgação/PC-AM
Casal é preso suspeito de realizar 12 abortos nos últimos dois meses em Manaus [continue lendo...]
Um resumo com as principais notícias do Jornal Nacional desta sexta-feira (11). Empresas brasileiras já têm custos com a chantagem de Donald Trump: as que exportavam para os Estados Unidos pagam hora extra para produzir e enviar os produtos antes de agosto. O presidente americano disse que ainda não é hora de conversar com o Lula. E o presidente brasileiro voltou a falar em reciprocidade de tarifa. Um bicheiro do Rio foi alvo de tiros no fim da manhã na Barra da Tijuca. O Brasil não atingiu a meta de alfabetizar 60% das crianças. O desmatamento na Amazônia aumentou e, no Cerrado, diminuiu. O governo zerou o imposto de fabricação de veículos compactos com selo verde. E a Fórmula 1 antecipa a melhor volta de 2026: é a volta da Fórmula 1 para todas as telas da Globo.
Resumão JN
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Suspeitos e picapes apreendidas foram levadas para a 2ª Delegacia Seccional, onde o caso está sendo registrado. Policial penal e mais dois homens são presos com carros roubados e R$ 29 mil, em Campinas
A Guarda Municipal prendeu três homens com dois carros roubados e placas trocadas, em Campinas (SP), nesta sexta-feira (11). Com eles, também foram apreendidos R$ 29 mil em dinheiro.
De acordo com a Guarda, eles teriam vindo buscar os carros de Bauru (SP), onde um dos presos trabalha como policial penal.
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Uma equipe da GM fazia patrulhamento e recebeu a informação de uma Strada branca, que teria sido furtada nesta quinta-feira (10). Os guardas viram duas Stradas durante o abastecimento e abordaram os suspeitos.
Policial penal e mais dois homens são presos com carros roubados e R$ 29 mil em dinheiro, em Campinas
Gustavo Biano/EPTV
Na abordagem, os três homens disseram que tinham acabado de comprar os veículos por R$ 25 mil cada. Os identificadores dos veículos apresentavam indícios de adulteração, confirmando que eram produtos de crime, segundo a GM.
As picapes e os três suspeitos foram levados até a 2ª Delegacia Seccional de Campinas, onde um Boletim de Ocorrência está sendo registrado.
Policial penal e mais dois homens são presos com carros roubados e R$ 29 mil em dinheiro, em Campinas
Gustavo Biano/EPTV
VÍDEOS: Tudo sobre Campinas e Região
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O time francês vem praticando um futebol dominante. Venceu todos os torneios que disputou até aqui e, no domingo (13), fará o jogo de número 65 na temporada. Os preparativos de Chelsea e PSG para a final da Copa do Mundo de Clubes
Domingo (13) é a fina do Copa do Mundo de Clubes da Fifa. No duelo entre Chelsea e Paris Saint-Germain, o favoritismo é do time francês.
O Chelsea não esconde que é o time que precisa se superar nesta final. Enzo Maresca, técnico do time inglês, por exemplo, disse que concorda quando as pessoas afirmam que o PSG é o melhor time do mundo na atualidade:
"Tenho o maior respeito por eles”.
O Chelsea foi o primeiro a se classificar e já realizou dois treinos para a final da Copa de Clubes. O time venceu o Fluminense por 2 a 0 na terça-feira (8). O atacante brasileiro João Pedro, que foi contratado durante a competição, jogou como titular pela primeira vez neste jogo e fez os dois gols da vitória. Maresca falou que o brasileiro é um excelente jogador, mas não confirmou se ele estará entre os 11 que vão começar a decisão.
O PSG venceu o Real Madrid por 4 a 0 na quarta-feira (9) e, na quinta-feira (10), os jogadores tiveram um dia de folga. Os portugueses Vitinha e Nuno Mendes conheceram o brasileiro Ronaldo. João Neves até pedalou no famoso Central Park.
Chelsea e PSG se preparam para decidir quem será o campeão da primeira Copa do Mundo de Clubes
Reprodução/TV Globo
O time francês vem praticando um futebol dominante. Venceu todos os torneios que disputou até aqui e, no domingo (13), fará o jogo de número 65 na temporada.
"A gente poder também esquecer um pouquinho o futebol dentro dessa competição, poder relaxar um pouco com a nossa família, descansar um pouco também, para que a gente volte e se prepare ainda melhor para os próximos jogos que têm por vir”, diz Lucas Beraldo, zagueiro do PSG.
Lucas Beraldo será titular novamente, no lugar do equatoriano William Pacho, suspenso. Com ele e o capitão Marquinhos, o PSG vai ter uma zaga brasileira para buscar o título mundial.
O treino desta sexta-feira (11) foi o primeiro do Paris Saint-Germain depois da classificação para a final. A atividade começou no calor do meio-dia para que os jogadores se acostumem ainda mais com a temperatura do jogo de domingo (13). O atacante francês Désiré Doué afirmou que calor é um ponto negativo para as duas equipes, que exige um esforço imenso e que o PSG precisa manter a mentalidade do último jogo, quando também estava muito quente.
Foram caminhos diferentes que trouxeram os times até aqui. O PSG confirmou porque sempre esteve entre os favoritos. Já o Chelsea oscilou durante a competição e agora vai tentar surpreender o mundo do futebol. A dois dias da final, os dois lados se mostraram confortáveis diante deste cenário. [continue lendo...]
Sorteio ocorreu nesta sexta-feira (11). Nenhuma aposta acertou os 5 números. Estimativa do prêmio do próximo concurso, que será realizado no sábado (12), é de R$ 2,5 milhões. Resultado da Quina
g1
Veja abaixo os números do sorteio do concurso 6771 da Quina realizado nesta sexta-feira (11):
25 - 26 - 38 - 53 - 66
Confira o resultado do sorteio da Quina.
Veja quantas apostas foram premiadas no concurso 6771:
Ninguém conseguiu os 5 acertos, e a premiação acumulou para R$ 2,5 milhões;
4 acertos: 52 apostas ganhadoras, cada uma vai receber R$ 6.599,96;
3 acertos: 2.962 apostas ganhadoras, cada uma vai receber R$ 110,34;
2 acertos: 69.171 apostas ganhadoras, cada uma vai receber R$ 4,72.
O próximo sorteio acontece no sábado (12).
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Como jogar na Quina
Como funciona a Quina.
Para jogar na Quina, é preciso escolher de 5 a 15 números dentre os 80 disponíveis. Também é possível optar pela Surpresinha da Quina – nesse caso, os números são escolhidos pela Caixa Econômica Federal, que administra a loteria.
O valor da aposta e a chance de acerto variam de acordo com a quantidade de números escolhidos:
Chances de acerto e valor da aposta
São premiadas as apostas que acertarem de 2 a 5 números. A divisão do prêmio é a seguinte:
35% do valor do prêmio entre quem acertou 5 números;
15% entre quem acertou 4;
10% entre quem acertou 3;
10% entre quem acertou 2.
O que é a Teimosinha da Quina
Na Teimosinha da Quina, o apostador concorre com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos.
Sorteio da Quina
A Quina tem seis sorteios semanais, que ocorrem de segunda-feira a sábado, às 20h.
O que é a Quina de São João
A Quina de São João tem o sorteio realizado uma vez por ano em uma data próxima ao dia 24 de junho, dia de São João. Os prêmios são maiores que os dos concursos regulares.
Esta reportagem foi produzida de modo automático com dados fornecidos pela Caixa Econômica Federal. Clique aqui para saber mais. Se houver novas informações relevantes, a reportagem pode ser atualizada. [continue lendo...]
O teste foi aplicado no fim de 2024 em 42 mil escolas da rede pública, em crianças cursando o segundo ano do ensino fundamental. Brasil avança, mas não bate meta de alfabetização de crianças no ano passado
O MEC - Ministério da Educação anunciou nesta sexta-feira (11) que, em 2024, o Brasil não atingiu a meta de alfabetização de crianças.
O teste foi aplicado no fim de 2024 em 42 mil escolas da rede pública, em crianças cursando o segundo ano do ensino fundamental. Dois milhões de alunos com idades de 6 a 8 anos responderam às provas, que avaliaram se as crianças entendiam o que estava escrito e se conseguiam se expressar com palavras em textos simples, como bilhetes. A meta nacional era ter 60% delas alfabetizadas. Mas não foi atingida: ficou em 59,2%. Resultado melhor do que o registrado em 2023.
O ministro da Educação disse que a tragédia no Rio Grande do Sul teve impacto no resultado geral.
"Se deve muito ao problema que enfrentou das enchentes naquele período muito difícil no Rio Grande do Sul. Então, se a gente tivesse estabelecido que o Rio Grande do Sul tivesse se mantido, a gente teria ultrapassado a meta de 60%. Mas vamos continuar trabalhando, dando todo apoio tanto do ponto de vista técnico como institucional, como financeiro. A nossa meta para esse ano é 64% das nossas crianças brasileiras estarem alfabetizadas na idade certa”, afirma Camilo Santana, ministro da Educação.
Brasil não atinge meta de alfabetizar 60% das crianças
Jornal Nacional/ Reprodução
Onze estados bateram metas próprias. Seis estados pioraram em comparação ao ano anterior: A educadora Anna Helena Altenfelder ressalta que o resultado reflete as diferenças sociais e econômicas entre as regiões:
"Os estados são diferentes e, portanto, têm resultados diferentes. E isso sim é uma coisa que precisa ser combatida. Por quê? Porque, normalmente, quem são essas crianças que não aprendem? Essas crianças que não aprendem ou que não conseguiram ser alfabetizadas são exatamente as crianças mais pobres, as crianças negras, indígenas, quilombolas, com deficiência, da zona rural e de territórios mais vulneráveis”, diz Anna Helena Altenfelder, presidente do Cenpec.
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Sorteio ocorreu nesta sexta-feira (11). Três apostas acertaram os 15 números. Estimativa do prêmio do próximo concurso, que será realizado no sábado (12), é de R$ 1,8 milhão. Resultado da Lotofácil
g1
Veja abaixo os números do sorteio do concurso 3440 da Lotofácil realizado nesta sexta-feira (11):
1 - 3 - 4 - 6 - 7 - 8 - 9 - 12 - 13 - 15 - 16 - 17 - 18 - 21 - 25
Confira o resultado do sorteio da Lotofácil.
Veja quantas apostas foram premiadas no concurso 3440:
15 acertos: 3 apostas ganhadoras, cada uma vai receber R$ 3.243.515,68;
14 acertos: 548 apostas ganhadoras, cada uma vai receber R$ 2.427,72;
13 acertos: 19.343 apostas ganhadoras, cada uma vai receber R$ 35;
12 acertos: 237.763 apostas ganhadoras, cada uma vai receber R$ 14;
11 acertos: 1.304.448 apostas ganhadoras, cada uma vai receber R$ 7.
Isso significa que a Lotofácil não acumulou após o concurso 3440.
O próximo sorteio acontece no sábado (12).
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Como jogar na Lotofácil
Na Lotofácil, é preciso marcar entre 15 e 20 números dentre os 25 disponíveis no volante. Também é possível optar pela Surpresinha: nessa modalidade, os números são escolhidos pela Caixa Econômica Federal, que administra a loteria.
São premiadas as apostas que acertarem 11, 12, 13, 14 ou 15 números.
O valor da aposta e a chance de acerto variam de acordo com a quantidade de números escolhidos:
Chances de acerto e valor da aposta
A divisão do prêmio é a seguinte:
R$ 6 para as apostas com 11 números;
R$ 12 para as apostas com 12 números;
R$ 30 para as apostas com 13 números.
O restante é dividido da seguinte forma:
13% entre os acertadores de 14 números;
62% entre os acertadores de 15 números;
10% acumulados para os acertadores dos 15 números nos concursos de final 0;
15% ficam acumulados para os acertadores dos 15 números nos concursos especiais, realizados em setembro de cada ano.
Nos concursos de final 0, o restante é dividido da seguinte forma:
72% entre os acertadores de 15 números;
13% entre os acertadores de 14 números;
15% ficam acumulados para os acertadores dos 15 números nos concursos especiais, realizados em setembro de cada ano.
O que é a Teimosinha da Lotofácil
Na Teimosinha da Lotofácil, o apostador concorre com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos.
Sorteio da Lotofácil
A Lotofácil tem seis sorteios semanais, que ocorrem de segunda-feira a sábado, às 20h.
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Sorteio ocorreu nesta sexta-feira (11). Nenhuma aposta consegui os 7 acertos. Estimativa do prêmio do próximo concurso, que será realizado na segunda-feira (14), é de R$ 3,2 milhões. Resultado da Super Sete
g1
Veja abaixo os números sorteados das colunas no concurso 718 da Super Sete realizado nesta sexta-feira (11):
Números sorteados por coluna
Confira o resultado do sorteio da Super Sete.
Veja quantas apostas foram premiadas no concurso 718:
Ninguém conseguiu os 7 acertos, e a premiação acumulou para R$ 3,2 milhões;
6 acertos: 2 apostas ganhadoras, cada uma vai receber R$ 18.335,99;
5 acertos: 39 apostas ganhadoras, cada uma vai receber R$ 1.343,29;
4 acertos: 819 apostas ganhadoras, cada uma vai receber R$ 63,96;
3 acertos: 7.547 apostas ganhadoras, cada uma vai receber R$ 5.
O próximo sorteio acontece na segunda-feira (14).
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Como jogar na Super Sete
Na Super Sete, é preciso escolher 1 número entre 10 (os números são de 0 a 9) em cada uma das sete colunas. São sorteados sete números, um por coluna.
Caso queira fazer apostas múltiplas, é possível escolher até 14 números adicionais, totalizando 21 números no máximo por aposta. Podem ser marcados no mínimo 1 e no máximo 3 números por coluna, dependendo do tamanho da aposta jogada.
No sorteio, são sorteados 7 números (um por coluna).
Também é possível optar pela Surpresinha: nesta modalidade, os números são escolhidos pela Caixa Econômica Federal, que administra a loteria.
Outra opção é repetir seu jogo por 3, 6, 9 ou 12 concursos consecutivos com a Teimosinha.
Ganham prêmios as apostas que:
Tiverem 7 acertos;
Tiverem 6 acertos;
Tiverem 5 acertos;
Tiverem 4 acertos;
Tiverem 3 acertos.
O valor da aposta é de R$ 3,00.
O prêmio bruto corresponde a 43,79% da arrecadação. Dessa porcentagem, será deduzido o pagamento dos prêmios com valores fixos, que são de R$ 5 para apostas com três acertos entre os sete números sorteados.
A divisão do prêmio é a seguinte:
55% entre os acertadores dos números em 7 colunas;
15% entre os acertadores dos números em 6 colunas entre os 7 sorteados;
15% entre os acertadores dos números em 5 colunas entre os 7 sorteados;
15% entre os acertadores dos números em 4 colunas entre os 7 sorteados;
R$ 5 para cada um dos acertadores dos números em 3 colunas entre os 7 sorteados.
O valor da aposta e a chance de acerto variam de acordo com a quantidade de números escolhidos:
Chances de acerto e valor da aposta
Sorteio da Super Sete
A Super Sete tem três sorteios semanais, às segundas-feiras, às quartas-feiras e às sextas-feiras, às 20h.
Esta reportagem foi produzida de modo automático com dados fornecidos pela Caixa Econômica Federal. Clique aqui para saber mais. Se houver novas informações relevantes, a reportagem pode ser atualizada. [continue lendo...]
Uma das maiores personalidades da história do carnaval carioca, ela estava internada desde junho, em tratamento contra o câncer. Maria Augusta Rodrigues morre, aos 83 anos, no Rio de Janeiro
Morreu nesta sexta-feira (11), no Rio de Janeiro, uma das maiores personalidades da história do carnaval carioca. Maria Augusta Rodrigues tinha 83 anos e estava internada desde junho, em tratamento contra o câncer.
Quando era criança no interior do Rio, Maria Augusta gostava de passar o domingo em família e refletir sobre o amanhã. Em uma dessas indagações de futuro, se mudou para a capital para estudar na Academia de Belas Artes. Se tornou aluna de Fernando Pamplona, gênio que revolucionou a estética do carnaval carioca.
Em 1969, Pamplona foi contratado para decorar os salões do Copacabana Palace para o baile de carnaval do hotel e convidou a aluna para ajudar. Só que a missão incluía levar depois todos os enfeites que seriam reaproveitados no barracão do Salgueiro, onde Pamplona fazia o carnaval - e onde Maria Augusta, a partir desse dia, também passou a fazer história.
Ao lado de outros nomes importantes como Arlindo Rodrigues e Joãosinho Trinta, Maria Augusta ajudou a consolidar o Salgueiro entre as grandes do carnaval carioca, por desfiles como “Bahia de Todos os Deuses” e “Festa para um Rei Negro”.
Enquanto Joãosinho Trinta se afirmaria pela estética do luxo no brilho, Maria Augusta procurava o “luxo na cor”. Adepta do bom, bonito e barato, na União da Ilha buscou também o simples, a partir de enredos memoráveis como “Domingo” e “Amanhã”. Teve passagens pela Paraíso do Tuiuti, Tradição e Beija-Flor.
"O momento mais difícil é na hora que reúne todo mundo. Se não armar bem a escola, a escola normalmente não dá certo na avenida”, disse Maria Augusta.
Maria Augusta Rodrigues morre, aos 83 anos, no Rio de Janeiro
Reprodução/TV Globo
Jurada do Prêmio Estandarte de Ouro, comentarista de transmissões. No carnaval de 2025, também foi o enredo da escola mirim Aprendizes do Salgueiro.
Logo depois da confirmação da morte, muitas escolas postaram notas de pesar com fotos de Maria Augusta em preto e branco. Na linguagem das cores, que ela conhecia como poucos, é como se diz: saudade.
"A gente fica com o coração apertado, mas com a consciência de que seu legado permanece, o seu exemplo permanece, e cabe a nós dar continuidade ao seu trabalho e seu legado no carnaval”, afirma Jorge Silveira, carnavalesco do Salgueiro.
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O governo federal estima que a medida vai atingir 60% dos carros vendidos no país. Começa a valer o IPI zero pra carros compactos que poluam menos
Começou a valer nesta sexta-feira (11) o IPI zero para carros compactos que poluam menos.
O telefone de uma concessionária em Belo Horizonte não parou nesta sexta-feira (11). Possíveis clientes perguntando sobre a redução do IPI.
"Querem saber como está, quanto que reduziu, o valor dos carros que saíram, que são populares. Eles querem saber como que está essa mudança”, conta Heitor Policarpo da Costa, assistente de relacionamento.
Nesta sexta-feira (11), entrou em vigor o decreto do governo que zera o Imposto sobre Produtos Industrializados para carros considerados sustentáveis. Antes, o IPI variava de 3,27% a 5,27%. Agora, para ter direito ao IPI zero, o carro precisa:
ser compacto;
emitir menos de 83g de CO₂/km;
ter mais de 80% de materiais recicláveis;
e ser fabricado no Brasil.
Começa valer o IPI zero para caros compactos mais eficientes e menos poluentes
Jornal Nacional/ Reprodução
Murilo Briganti, que é consultor no setor automotivo, calcula que a redução média no preço final deve ficar em torno de R$ 10 mil. O governo federal estima que a medida vai atingir 60% dos carros vendidos no país.
"Você tem um veículo de menor potência, menor conteúdo tecnológico agregado, mas que atende esses critérios. Então, são os carros mais baratos, onde as montadoras têm o maior volume”, diz o consultor automotivo Murilo Briganti.
O gerente da concessionária explica que o decreto impacta nas vendas dos carros populares.
"A gente estava no patamar de carro de entrada muito alto. Com esse incentivo, a gente consegue reduzir bem. A gente acredita que a gente chegue aí com um crescimento até de 20% ou 30% no final do ano”, diz Leonardo Augusto Ferreira, gerente de vendas.
Em uma outra concessionária, a busca por informações também aumentou. De olho nas vendas, a empresa já encomendou mais veículos à montadora.
"A gente viu ontem de manhã e no final da tarde os carros já começando a sumir. Todas as concessionárias comprando para colocar no estoque e ter para o cliente. A gente também fez a mesma coisa”, conta Johnny Flávio Silva, diretor de vendas.
O decreto publicado nesta sexta-feira (11) também criou um novo sistema para o cálculo do imposto sobre carros que não se enquadram no IPI zero. A mudança, que entra em vigor em 90 dias, poderá reduzir - ou até aumentar - o imposto, dependendo de alguns critérios:
eficiência energética;
tecnologia de propulsão;
potência;
nível de segurança;
índice de reciclabilidade.
A alíquota base dos carros de passageiros vai ser de 6,3%, e dos comerciais leves, 3,9%. Assim, o valor do IPI vai ser formado por essa alíquota combinada aos critérios de eficiência.
"Anteriormente, a gente tinha uma série de critérios para veículos híbridos e elétricos, e o da combustão estava separado. Então, hoje, a gente unifica todos em uma mesma cesta, e aí você tem os mesmos parâmetros a serem computados de uma forma mais fácil”, afirma Murilo Briganti.
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Sorteio ocorreu nesta sexta-feira (11). Nenhuma aposta acertou os 20 números e nenhuma aposta teve 0 acertos. Estimativa do prêmio do próximo concurso, que será realizado na segunda-feira (14), é de R$ 7,8 milhões. Resultado da Lotomania
g1
Veja abaixo os números do sorteio do concurso 2795 da Lotomania realizado nesta sexta-feira (11):
0 - 2 - 6 - 14 - 16 - 26 - 27 - 29 - 31 - 32 - 40 - 42 - 45 - 60 - 64 - 70 - 73 - 78 - 88 - 97
Confira o resultado do sorteio da Lotomania.
Veja quantas apostas foram premiadas no concurso 2795:
Ninguém conseguiu os 20 acertos, e a premiação acumulou para R$ 7,8 milhões;
19 acertos: 1 aposta ganhadora, que vai receber R$ 298.686,22;
18 acertos: 73 apostas ganhadoras, cada uma vai receber R$ 2.557,24;
17 acertos: 592 apostas ganhadoras, cada uma vai receber R$ 315,33;
16 acertos: 3.447 apostas ganhadoras, cada uma vai receber R$ 54,15;
15 acertos: 15.214 apostas ganhadoras, cada uma vai receber R$ 12,27;
0 acertos: não houve aposta ganhadora.
O próximo sorteio acontece na segunda-feira (14).
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Como jogar na Lotomania
Na Lotomania, é preciso escolher 50 números dentre os 100 disponíveis no volante. É possível marcar menos de 50 números e deixar que o sistema complete o jogo. Também há a opção pela Surpresinha: nesta modalidade, os números são escolhidos pela Caixa Econômica Federal, que administra a loteria.
São premiadas as apostas que acertarem 20, 19, 18, 17, 16, 15 ou nenhum número.
O valor da aposta é único, de R$ 3 para jogar 50 números. Confira a chance de acertos:
Chances de acerto e valor da aposta
A divisão do prêmio é a seguinte:
45% entre os acertadores dos 20 números sorteados;
16% entre os acertadores de 19 dos 20 números sorteados;
10% entre os acertadores de 18 dos 20 números sorteados;
7% entre os acertadores de 17 dos 20 números sorteados;
7% entre os acertadores de 16 dos 20 números sorteados;
7% entre os acertadores de 15 dos 20 números sorteados;
8% entre os acertadores de nenhum dos 20 números sorteados.
Não existindo aposta premiada de nenhum acerto, o prêmio acumula para o concurso subsequente na faixa de premiação de 20 acertos. Nas demais quantidades de acerto, o prêmio acumula em sua respectiva faixa de premiação.
O que é a Teimosinha da Lotomania
Na Teimosinha da Lotomania, o apostador concorre com a mesma aposta por 2, 4 ou 8 concursos consecutivos.
Sorteio da Lotomania
A Lotomania tem sorteios que ocorrem às segundas-feiras, às quartas-feiras e às sextas-feiras, às 20h.
Esta reportagem foi produzida de modo automático com dados fornecidos pela Caixa Econômica Federal. Clique aqui para saber mais. Se houver novas informações relevantes, a reportagem pode ser atualizada. [continue lendo...]
A violência do ataque pode ser medida pela quantidade de tiros disparados contra o carro. A equipe do Jornal Nacional contou pelo menos 30 marcas - todas na lateral esquerda, onde Vinícius, que dirigia o carro, estava. Carro blindado de bicheiro é alvo de tiros, na Barra da Tijuca
O bicheiro Vinícius Drumond foi alvo de um atentado na manhã desta sexta-feira (11) no Rio de Janeiro.
Cenas de terror na principal avenida da Barra da Tijuca, a Avenida das Américas. Eram11H. O alvo era o contraventor Vinícius Drumond, dono de pontos de venda do jogo do bicho em vários bairros da Zona Norte do Rio.
Vinícius Drumond relatou à polícia que um veículo emparelhou com o carro dele e que tiros de fuzil foram disparados de dentro desse veículo. No carro de trás ao de Vinícius estavam os seguranças dele, que reagiram, e os atiradores fugiram. Ele teve escoriações leves causadas por cacos de vidro.
A violência do atentado pode ser medida pela quantidade de tiros disparados contra o carro. A equipe do Jornal Nacional contou pelo meno0s 30 marcas - a maioria na lateral esquerda, onde Vinícius, que dirigia o carro, estava. O carro é de luxo e blindado.
Vinícius Drumond é filho do bicheiro Luizinho Drumond, que morreu em 2020. Ele herdou pontos do jogo do bicho do pai. Vinicius também é suspeito de liderar uma quadrilha que furtava petróleo de dutos da Petrobras. Ele foi investigado pelo assassinato do advogado Rodrigo Marinho Crespo, no Centro do Rio, em 2024.
Vinícius já foi vice-presidente da escola de samba Imperatriz Leopoldinense. Atualmente, é patrono da escola Em Cima da Hora, que desfila no Grupo de Acesso do Carnaval do Rio.
Bicheiro Vinícius Drumond sofre tentativa de execução em uma das maiores avenidas do Rio
Reprodução/TV Globo
O motivo do atentado desta sexta-feira (11) está sendo investigado. A disputa por pontos do jogo do bicho já fez várias vítimas na mesma região. Em 2010, o contraventor Rogério Andrade passava pela Avenida das Américas com o filho Diogo quando uma bomba explodiu dentro do carro. O filho morreu na hora.
Em 2019, outro episódio foi o de Shana Garcia, filha do bicheiro Maninho. Ela foi baleada em 2019, quando chegava a um centro comercial na Barra da Tijuca. Em 2020, o bicheiro Fernando Iggnacio morreu em uma emboscada.
A polícia diz que um carro encontrado depois, abandonado, foi usado no atentado desta sexta-feira. Nos vidros laterais há buracos chamados de seteiras, feitos justamente para atirar de dentro do carro. O veículo também tem marcas de tiros.
A polícia busca informações sobre quem é o mandante do crime. O caso está sendo investigado como tentativa de homicídio.
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Dois homens foram presos suspeitos de dar apoio ao assalto que deixou vereador ferido em Itacoatiara, no interior do Amazonas. Suspeitos foram capturados após tentar fugir em veículo usado no crime que resultou em agressão ao vereador no AM.
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Dois homens foram presos suspeitos de darem apoio a um assalto ao mercadinho do vereador Moisés Formigueiro, em Itacoatiara, a 176 km de Manaus. O crime ocorreu na noite de quinta-feira (10), na Vila de Lindóia, às margens da rodovia AM-010.
Segundo a Polícia Civil, homens armados invadiram o comércio, agrediram o vereador com coronhadas na cabeça e fugiram levando cerca de R$ 7 mil, além de outros objetos. Toda a ação foi registrada por câmeras de segurança.
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De acordo com o delegado Lázaro Mendes, os suspeitos tentaram fugir para Rio Preto da Eva, mas foram interceptados pela Polícia Militar em uma barreira montada na rodovia. O grupo usou dois veículos: o carro que dava apoio foi apreendido com os presos, mas o outro, onde estariam os criminosos que entraram no mercadinho, ainda não foi encontrado.
“Durante a abordagem, não foram encontradas armas nem os bens roubados, mas havia duas balaclavas no veículo, usadas para esconder o rosto. Eles não souberam explicar a origem. Testemunhas viram o carro próximo ao local do crime e compartilharam fotos em grupos de mensagens”, afirmou o delegado.
Um dos presos tem passagem por tráfico de drogas. A dupla passará por audiência de custódia nos próximos dias, enquanto a polícia continua a buscar os outros dois suspeitos que participaram diretamente do roubo.
Em nota, a assessoria do vereador informou que ele recebeu atendimento médico e passa bem.
Quais as diferenças entre a prisão temporária e a preventiva? [continue lendo...]
Com novo cálculo de votos, vaga de Simão Pedro vai para o PSB. É a segunda troca de cadeira neste mês de julho. No dia 1º, Ortiz Júnior (Cidadania) foi cassado por infidelidade partidária. O TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) aprovou em votação na quinta-feira (10) a retotalização dos votos a deputados estaduais em 2022. O novo cálculo implica a perda do mandato do deputado Simão Pedro (PT).
Com a mudança de cadeira, o PSB vai ganhar um novo parlamentar, e passa a ter quatro deputados na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Já a federação PT, PCdoB e PV vai a 18 com a perda, mas segue com a segunda maior bancada na Casa, atrás apenas do PL, que tem 20.
O agora ex-deputado Simão Pedro (PT), em sessão plenária de 30 de junho
Rodrigo Romeo/ Alesp
A perda do mandato se deu em função de uma fraude nas cotas de gênero dos partidos PTB e PROS. Em 2024, o tribunal julgou candidaturas a deputado estadual dos partidos e atestou que parte das candidatas mulheres destas legendas foram registradas apenas para cumprir a cota de gênero. Elas não realizaram atos de campanha, não receberam recursos financeiros e tiveram votações inexpressivas.
Com a anulação das candidaturas destes partidos, o cálculo da redistribuição de vagas precisou ser refeito —não se trata de uma recontagem de votos, mas sim um novo cálculo dos quocientes eleitoral e partidário, que levam em conta o total de candidatos.
Com o novo resultado, Camila Godoi (PSB) foi declarada eleita, enquanto Simão Pedro (PT) passou à condição de 1º suplente. Na semana passada, o ex-deputado já tinha se manifestado a respeito da perda de mandato, em rede social. Embora tenha afirmado respeitar a decisão da Corte, o petista ressaltou que "nem nós nem o PT contribuíram para as fraudes identificadas e atribuídas aos antigos partidos PROS e PTB".
Nenhum dos dois partidos existe mais. O PTB realizou fusão com o Patriota em 2023, e gerou o PRD. Já o PROS foi incorporado ao Solidariedade, também em 2023.
A nota assinada pelo mandato do petista fala ainda da "necessidade de que o assunto seja levado às Cortes Superiores". Segundo o TRE, não cabe recurso. O tribunal confirma, porém, que o petista entrou com uma ação autônoma no Supremo Tribunal Federal para tentar reverter a decisão. Ele não permanece no cargo até o julgamento, no entanto.
Recesso movimentado
Os deputados estaduais estão em recesso parlamentar desde a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias, no dia 1º. No mesmo dia, porém, outro deputado estadual perdeu o mandato.
Ortiz Júnior (Cidadania) foi cassado por infidelidade partidária
Rodrigo Costa/Alesp
Ortiz Júnior (Cidadania), foi julgado pelo TRE por infidelidade partidária. Ortiz era suplente do PSDB e assumiu neste ano a vaga de Vinicius Camarinha (PSDB), eleito prefeito de Marília em outubro passado. Ocorre que, quando Camarinha se elegeu, Ortiz já não estava mais no PSDB —disputou a Prefeitura de Taubaté pelo Republicanos, e, para herdar a vaga na Alesp aberta por Camarinha, se refiliou ao PSDB.
O partido considerou o movimento irregular, e ele então se filiou ao Cidadania, partido federado com o PSDB. O TRE cassou o mandato de Ortiz no dia 1º. No lugar dele será empossada Damaris Dias, do PSDB, na próxima segunda-feira (14). A federação PSDB-Cidadania mantém o número de 12 cadeiras, terceira maior bancada atrás de PL e PT.
No caso de Ortiz Júnior, cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral.
TRE-SP cassa mandato de deputado estadual de Ortiz Junior [continue lendo...]
O monitoramento da Amazônia feito pelo Inpe está completando dez anos pelo Deter, um sistema que emite alertas de desmatamento em tempo real. Depois de 2 anos em queda, desmatamento na Amazônia aumenta no 1º semestre de 2025
Depois de dois anos em queda, o desmatamento na Amazônia aumentou no primeiro semestre de 2025 e diminuiu no Cerrado.
O monitoramento da Amazônia feito pelo Inpe está completando dez anos pelo Deter, um sistema que emite alertas de desmatamento em tempo real. Considerando apenas o primeiro semestre de cada ano, dá para ver a evolução do desmatamento no maior bioma do país.
O pico ocorreu em 2022, com a devastação de 4 mil km². Caiu para menos da metade em 2024, mas agora cresceu 27%. Nos seis primeiros meses de 2025, a floresta perdeu 2 mil km², uma área equivalente a quase duas cidades do Rio de Janeiro.
O Inpe monitora separadamente o que são focos de incêndio do que é desmatamento. Mas como os incêndios têm sido tão frequentes e devastadores, um dado está interferindo no outro. O tempo seco e um planeta mais quente levaram a Amazônia a registrar mais de 140 mil focos de incêndio em 2024 - o número mais alto dos 16 anos anteriores.
"Como a gente teve essas condições climáticas de muita seca, o que acontece? A floresta fica muito suscetível a esses fogos. Então, ocorre uma queimada um ano, ocorre uma queimada no outro ano, então a floresta, aos poucos, vai perdendo, até que vai chegar o momento que ela vai ser detectada como ausência de floresta. Ela passa a ser só desmatamento”, diz Silvana Amaral, pesquisadora do Inpe.
Desmatamento na Amazônia aumenta no primeiro semestre de 2025 depois de 2 anos em queda
Reprodução/TV Globo
As análises do Inpe ajudam o Ministério do Meio Ambiente a direcionar os trabalhos de combate à degradação da Amazônia.
"Ano passado, a gente aprovou uma nova lei da política de manejo integrado do fogo e estamos desenvolvendo toda uma nova política para trabalhar com produtor rural, municípios, estados, para transformar o território brasileiro resiliente ao fogo. Fogo zero não existe. A gente precisa criar uma nova cultura de prevenção, preparação, combate, responsabilização e recuperação”, afirma André Lima, secretário extraordinário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.
Ao contrário da Amazônia, no Cerrado houve queda de 10% no desmatamento no primeiro semestre em comparação com o ano anterior.
"A gente passou a supervisionar o que estava acontecendo e trabalhar em parceria. Os estados passaram a ter mais critério na emissão das autorizações e passaram a fortalecer a fiscalização do desmatamento ilegal”, diz André Lima.
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Homem de 25 anos foi identificado com auxílio de delegado no DF; equipe confirmou que carro dele esteve em Águas de Lindóia. Vítima também fez o reconhecimento por vídeo e foto. Personal leva 45 pontos no rosto ao defender mulheres e ser agredido em bar em SP
O homem de 25 anos identificado como o responsável por atacar com um copo de vidro um personal trainer que defendeu mulheres de importunação em um bar de Águas de Lindóia (SP) confessou as agressões. Ele foi ouvido nesta sexta-feira (11) na delegacia de Vicente Pires (DF).
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De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), o suspeito foi localizado com o apoio de um delegado do DF.
"A equipe confirmou que um veículo Mercedes-Benz C180, relacionado ao suspeito, esteve na cidade na data do crime. Intimado, ele confessou a agressão em depoimento prestado na delegacia de Vicente Pires", disse a pasta, em nota.
A SSP também confirmou que a vítima reconheceu o agressor por meio de videoconferência e reconhecimento fotográfico. Ele não foi preso, e a pasta destacou que "as diligências seguem para o completo esclarecimento dos fatos".
O nome do agressor não foi informado, nem o que ele teria alegado como motivo pelas agressões contra o personal. Mais cedo, Thiago Medeiros, de 32 anos, se disse "aliviado" com a identificação e cobrou justiça.
"Respiro um pouco melhor ao achar um dos responsáveis. Que não saia impune do que fez ou poderia ter feito com algumas daquelas mulheres, e pague por isso. Espero que a justiça seja feita", disse.
Por conta das agressões que provocaram 45 pontos no rosto, o personal contou que ainda não consegue sair de casa com tranquilidade.
Ele estava no interior de São Paulo para acompanhar amigos que levaram veículos para o encontro de carros antigos. Morador da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, Thiago revelou estar usado máscara na rua e que toda a situação mexe com o psicológico.
Trabalhador autônomo, o personal está sem atender clientes desde o episódio, no dia 21 de junho, e ainda não recebeu alta médica para retomar as atividades.
Sem a entrada de recursos, tem usado uma reserva financeira e ajuda dos pais para pagar as contas. Ele não sabe, no entanto, como vai custear os tratamentos para as cicatrizes.
"Vão ficar marcas que vou ter que fazer processos estéticos. Eu fui ao cirurgião plástico, uma amiga me ajudou, mas no momento eu não tô podendo ter gasto nenhum, porque eu continuo sem trabalhar. Então, não posso ir ao cirurgião plástico, porque uma consulta é mil reais. Eu tenho que pagar meu aluguel, tenho que pagar o cartão, tudo mais. Minha esposa está desempregada", conta.
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O personal Thiago Medeiros Ribeiro Mendes, em foto de 2022, e depois de levar 45 pontos no rosto após agressões com um copo de vidro em bar de Águas de Lindóia (SP)
Arquivo pessoal
'Tudo por conta de um rapaz não saber lidar com um não'
A agressão aconteceu na madrugada do dia 21 de junho e o g1 teve acesso ao boletim de ocorrência na segunda-feira (7). O circuito de segurança do bar registrou a ação. Veja acima. [as imagens são fortes]
Uma testemunha da agressão relatou ao g1 o choque por ter presenciado a atitude brutal. "Foi muito triste ter presenciado isso, ainda mais por querer apenas defender duas mulheres. Tudo por conta de um rapaz não saber lidar com um não", disse.
A mulher de 30 anos havia conhecido Thiago no encontro do ano anterior e ficou amiga dele. Ela estava com mais três amigas, que começaram a ser importunadas pelo rapaz que agrediu Medeiros.
Segundo a testemunha, após o assédio, ela ficou conversando com outra amiga e com Thiago. Em seguida, o homem voltou a a falar com a mulher.
"Ela disse que tinha namorado e tentou sair de perto dele. Eu fui intervir e falei pro cara sair fora que ninguém lá queria ele. Ai o rapaz me respondeu: 'Ah, você é namorada dela, então? Dá um beijo aí'. E foi quando o Thiago interviu para defender a gente", contou a amiga de Thiago.
'Foi tentativa de homicídio'
O personal conta que chegou a sofrer uma convulsão e foi transferido ao Hospital da Unimed de Piracicaba, onde passou por exames e recebeu alta no mesmo dia.
Thiago Medeiros registrou boletim de ocorrência pela delegacia eletrônica, e voltou ao Rio de Janeiro no dia 22 de junho. Ele procurou, então, a Polícia Civil de seu estado, onde passou por exame de corpo delito e representou para que os agressores possam ser identificados. O entendimento da vítima é diferente do informado pela Polícia Civil.
"Quero uma punição, que eles paguem por isso, por essa covardia. Foi uma tentativa de homicídio. Ele pegar o copo, bater a taça quebrada e enfiar mais de dez vezes no meu rosto, com chance de pegar uma carótida, pegar minha vista, eu desacordado após o soco na nuca. Foi tentativa de homicídio", afirma.
Após o episódio, Thiago, que trabalha como autônomo, segue em casa e sem previsão de retomar as atividades profissionais. Ele diz que tem usado uma reserva financeira e ajuda dos pais para o pagamento de contas.
Ele narra que além dos ferimentos, que deixaram marcas profundas em seu rosto, sofre com a questão psicológica que um caso de agressão provoca.
O personal Thiago Medeiros Ribeiro Mendes em fotos de redes sociais antes das agressões em bar em Águas de Lindóia (SP)
Arquivo pessoal
'Lesão com sangramento'
Ao g1, o estabelecimento onde a briga aconteceu enviou uma nota em que destaca que "muito rapidamente um dos envolvidos foi atingido com um copo, que lhe causou uma lesão com sangramento".
"Imediatamente, os funcionários do local afastaram os envolvidos e contataram o socorro médico, que rapidamente compareceu ao local (...) Tais fatos ocorreram exclusivamente em decorrência da animosidade das partes, sugerindo a existência de imprecações recíprocas que culminaram com a briga. Por fim, o estabelecimento comercial informa que está colaborando com a justiça no fornecimento de informações/gravações solicitadas, manifestando sua expressa solidariedade ao envolvido que foi ferido e repudiando veementemente tais atitudes no local".
A assessoria do Encontro Brasileiro de Autos Antigos, apesar da agressão não ter acontecido dentro do evento, informou que "tem o compromisso de zelar pela segurança, integridade e boa imagem do evento, que há 10 anos é realizado com responsabilidade e respeito ao público, expositores e à cidade anfitriã".
A agressão
O personal conta que, no momento da confusão, estava sozinho no bar após o amigo com quem estava em Águas de Lindóia ir embora. Pouco depois da 0h, ele interveio após um homem que estava assediando as mulheres.
Ao g1, uma das mulheres assedias, uma jovem de 24 anos, confirmou a versão da amiga e destacou a "brutalidade" do agressor, que mirou apenas a cabeça de Thiago.
"Ele começou a dar em cima de mim, eu falei que namorava, e foi quando ele começou a me ofender. Minha amiga foi defender, foi quando tudo ficou pior em relação aos xingamentos e ele começou a xingar ela também. Foi quando o Thiago tentou pedir pro cara se afastar, e ele sem pensar duas vezes pegou a taça e quebrou na testa dele. Ele tinha foco apenas em agredir o rosto e a cabeça", disse.
Imagens fortes
g1
O personal Thiago Medeiros Ribeiro Mendes levou 45 pontos no rosto após agressões com um copo de vidro em bar de Águas de Lindóia (SP)
Arquivo pessoal
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Segundo Alckmin, a medida do governo dos Estados Unidos é errada política e economicamente: 'Mistura coisas que não são compatíveis'. Alckmin vai comandar comitê com empresários pra elaborar resposta ao ataque de Trump
O vice-presidente Geraldo Alckmin vai comandar o grupo de trabalho do governo com empresários para elaborar a resposta brasileira aos ataques de Donald Trump.
O presidente Lula participou de um evento público no Espírito Santo. No discurso, ao lado de ministros, o presidente repetiu que os Estados Unidos tiveram um superávit comercial com o Brasil nos últimos 15 anos de US$ 410 bilhões. Voltou a criticar o uso político do aumento de tarifas econômicas para interferir na soberania brasileira e disse que vai buscar todos os caminhos possíveis para evitar que os produtos brasileiros sejam sobretaxados a partir de 1º de agosto.
"Vou tentar brigar em todas as esferas para que não venha a taxação. Vou brigar na OMC, vou conversar com meus companheiros dos Brics. Agora, se não tiver jeito, no papo, no tete a tete, nós vamos estabelecer a reciprocidade: taxou aqui, a gente taxa lá. Tenho certeza de uma coisa: esse país não baixará a cabeça para ninguém. Para ninguém. Ninguém irá por medo nesse país com discurso e com bravata. Ninguém”, afirmou o presidente Lula.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse que o imposto adicional de 50% prejudica especialmente a venda de carne bovina, café e suco de laranja, e pode tornar inviável o comércio entre os dois países.
Na segunda-feira (14), o governo vai publicar a regulamentação da Lei de Reciprocidade, aprovada pelo Congresso em abril de 2025. A regulamentação vai detalhar as medidas que o Brasil pode adotar contra os Estados Unidos caso os dois países não cheguem a um acordo até o dia 1º de agosto.
Alckmin vai comandar grupo de trabalho do governo com empresários para elaborar resposta aos ataques de Trump
Jornal Nacional/ Reprodução
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, vai comandar o comitê do governo com empresários para debater as respostas do Brasil. A primeira reunião deve ser na segunda-feira (14), mas desde a publicação da carta de Trump, Alckmin vem conversando com setores que serão mais afetados. Ele disse que as empresas americanas estabelecidas no Brasil também serão prejudicadas e vão ser chamadas para participar.
Segundo Alckmin, a medida do governo dos Estados Unidos é errada política e economicamente:
"Ela mistura coisas que não são compatíveis: uma questão do Judiciário, que não tem nada a ver com o Executivo e que não pode interferir no Judiciário. Isso é Estado de Direito, pedra basilar do Estado de Direito. E, de outro lado, questões comerciais que, na nossa avaliação, são totalmente equivocadas. Ou seja, o presidente está mal assessorado. Espero que não sejam brasileiros que estejam lá fazendo esse trabalho muito ruim contra o interesse da economia brasileira. Nós exportamos mais barato: café, carne, produtos alimentícios, siderúrgicos, produtos acabados. Então, não é razoável. E o Brasil não é problema para os Estados Unidos. Eles têm superávit na balança comercial conosco. Então, todo empenho vai ser nesse sentido. E, se necessário, aplicar a reciprocidade. Por isso, a regulamentação já no início da semana”.
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A China – maior parceiro comercial brasileiro e segundo maior dos Estados Unidos – criticou o governo americano pelo tratamento ao Brasil. Donald Trump comenta pela 1ª vez a crise com o Brasil
Em Washington, Donald Trump comentou pela primeira vez a crise com o Brasil.
O presidente americano estava saindo da Casa Branca quando parou para responder as perguntas dos jornalistas. A correspondente Raquel Krähenbühl questionou se ele tem planos de conversar com o presidente Lula. Trump respondeu:
"Talvez, em algum momento. Mas agora não”.
E voltou a defender o ex-presidente Jair Bolsonaro:
"Ele está tratando o presidente Bolsonaro muito injustamente. Eu o conheço bem. Eu negociei com ele. Ele era um negociador bem duro e posso te dizer: era um homem muito honesto e ele amava o povo do Brasil. Ele era muito duro na hora de negociar. Eu não devia gostar dele porque ele era muito duro nas negociações, mas também era muito honesto. E eu sei quem é o honesto e quem é o desonesto”.
Trump não mencionou diretamente a ação no STF - Supremo Tribunal Federal do Brasil, em que Bolsonaro é réu por golpe de Estado. No primeiro comentário sobre as tarifas, Donald Trump também não falou sobre a questão comercial, que ele tinha citado na carta para o presidente Lula.
Nesta sexta-feira (11), a China – maior parceiro comercial do Brasil e segundo maior dos Estados Unidos – criticou o governo americano pelo tratamento ao Brasil:
"A igualdade soberana e a não interferência em assuntos internos são princípios fundamentais da Carta das Nações Unidas e de normas básicas das relações internacionais. Tarifas não devem ser usadas como instrumento de coerção, intimidação ou interferência nos assuntos internos de outros países", declarou a porta-voz do Ministério chinês das Relações Exteriores.
Trump comenta pela primeira vez a crise com o Brasil e diz que ainda não é hora de conversar com Lula
Reprodução/TV Globo
Na noite de quinta-feira (10), Donald Trump publicou mais uma carta com tarifas, dessa vez endereçada ao primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney. No documento, Trump disse que o Canadá falhou em frear a entrada de drogas pela fronteira, como o fentanil, e que, em vez de trabalhar com os Estados Unidos, retaliou quando Trump impôs tarifas no início de 2025 de 25%. Por isso, segundo o presidente, a partir de 1º de agosto, essas tarifas vão subir para 35%.
De acordo com a Agência de Proteção Alfandegária Americana, menos de 1% do fentanil apreendido nas fronteiras em 2024 veio do Canadá.
Nas redes sociais, Mark Carney afirmou que continua negociando com os americanos e que fez progresso no combate ao tráfico de drogas. Disse ainda que o governo está defendendo trabalhadores e empresas canadenses, além de fortalecer parcerias comerciais pelo mundo.
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Acesso ao benefício exige uma série de condições, como a formalização da guarda, matrícula em escola da capital e inscrição do responsável legal no CadÚnico. Cidade registrou recorde de feminicídios no primeiro semestre de 2025. Cidade de São Paulo registra 1º semestre com maior número de feminicídios da história
Mesmo com recorde de feminicídios registrados na cidade de São Paulo entre janeiro e maio de 2025, o número de famílias beneficiadas pelo Ampara ainda é baixo. O programa foi feito para auxiliar financeiramente crianças e adolescentes que perderam as mães para a violência de gênero.
Dados obtidos pelo SP2 via Lei de Acesso à Informação mostram que 73 órfãos recebem esse benefício da Prefeitura de São Paulo.
Apenas entre janeiro e maio deste ano, 29 mulheres foram assassinadas na capital, segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), um aumento de 16% em relação ao mesmo período de 2024. Ao todo, no ano passado, foram 51 casos.
O número, que já é o mais alto em um 1º semestre desde que o feminicídio passou a ser tipificado, ainda pode crescer, já que os números de junho ainda não foram contabilizados.
Ao todo, até março deste ano, 66 jovens recebiam o Ampara, o que representava um desembolso mensal de R$ 102,3 mil da Prefeitura. O número cresceu em relação ao ano anterior — em março de 2024, eram 43 atendidos.
Dificuldades para acessar o benefício
Para tentar amenizar o impacto, a capital oferece o Auxílio Ampara, que pode chegar a até um salário mínimo por criança ou adolescente de até 18 anos.
No entanto, o acesso ao benefício exige uma série de condições: a guarda precisa estar formalizada, a criança deve morar e estar matriculada em escola da cidade de São Paulo e o responsável legal precisa estar inscrito no CadÚnico, o cadastro nacional de programas sociais.
Entre janeiro e março deste ano, apenas duas novas crianças foram incluídas na lista de beneficiários.
"Existe um desamparo muito grande. Então, toda e qualquer ação que venha com essa intenção de reparar e acolher é bastante importante, porque ela vem trazer esse tipo de conforto ou esse cumprimento dessa obrigação do Estado", apontou a juíza Teresa Cabral, do Tribunal de Justiça de SP.
Recorde de feminicídios
A capital paulista registrou 29 casos de feminicídio entre janeiro e maio deste ano.
Esse tipo de crime passou a ser contabilizado em abril de 2015, um mês após a publicação da Lei do Feminicídio. A lei federal considera feminicídio quando o assassinato envolve violência doméstica e familiar, e menosprezo ou discriminação à condição de mulher da vítima. Por se tratar de um homicídio qualificado, a pena do condenado varia de 12 a 30 anos de prisão.
No ano passado, a cidade de São Paulo já havia registrado recorde no número de feminicídios em um ano: foram 51 casos entre janeiro e dezembro.
Em 2024, o estado de São Paulo também registrou recorde para um ano, com 250 casos, segundo os dados da secretaria.
A alta, registrada em diversos estados do país, é explicada por dois principais fatores, segundo a coordenadora do Laboratório de Estudos e Feminicídios (Lesfem), Silvana Mariano. O primeiro deles é uma forte disseminação dos valores de misoginia.
São formas de expressão de ódio, de menosprezo, que vem se somando a um histórico de discriminação e preconceito.
O outro fator é que, nos últimos anos, com a ampliação de discussões sobre o feminicídio, esse tipo de crime cada vez mais é registrado pelas autoridades de segurança pública da maneira correta.
Apesar do aumento, São Paulo ainda apresenta uma das menores taxas de feminicídio quando comparado a outros estados do Brasil. No ano passado, a média registrada foi de 1,8 caso a cada 100 mil mulheres, entre feminicídios consumados e tentados.
O dado é do Monitor de Feminicídios no Brasil (MFB), elaborado pelo Lesfem a partir de um levantamento de dados independente feito a partir de notícias e da aplicação de diretrizes nacionais para investigar, processar e julgar casos com perspectiva de gênero.
Segundo os dados do monitor, foram 329 casos de feminicídio em 2024 no estado de São Paulo — número mais alto que os 250 casos registrados pela SSP no mesmo período.
Além dos crimes consumados, o monitor também contabilizou 322 tentativas de feminicídio no ano passado. Ou seja, somando crimes consumados e tentados, o estado totalizou 651 casos em 2024.
Casos de feminicídio na cidade de SP nos primeiros semestres
Arte/g1
Características do crime
O feminicídio é um crime que ocorre, na maior parte das vezes, no ambiente doméstico, uma vez que o agressor costuma ser o companheiro ou ex-companheiro da vítima. Esse aspecto também faz com que domingos e feriados sejam os dias de maior registro de violência contra a mulher.
"Como é um crime que acontece predominantemente com pessoas do nosso vínculo, em dias fora do trabalho, nós estamos nesse maior contato", explica a coordenadora do Lesfem.
Essas características ajudam a entender o dado levantado pelo Monitor Feminicídios, que aponta que, no ano passado, em, ao menos um a cada cinco casos de feminicídio, os ascendentes ou descendentes da vítima estavam presentes na cena do crime. Na maior parte dos casos, os filhos — muitas vezes crianças ou adolescentes.
"Acontece ali um tipo de violência muitas vezes proposital da parte do autor: atacar a mulher, por exemplo, na presença dos seus filhos. É porque intencionalmente ele sabe que isso produzirá um sofrimento maior. O feminicídio é um tipo de crime muito particular, e uma das particularidades é a crueldade e o espetáculo daquele crime", diz Mariano.
O que é feminicídio?
Os filhos das vítimas
Violência contra mulher, violencia doméstica, sobrevivência feminina
Bruna Bonfim/g1
Do total de 651 casos de feminicídios tentados ou consumados no ano passado no estado de São Paulo, pelo menos 135 mulheres tinham filhos menores de idade, segundo o Monitor de Feminicídios.
Foram 239 crianças ou adolescentes no estado, somente em 2024, com mães que foram vítimas desse tipo de crime.
Quando presenciada na infância, a violência intrafamiliar — característica dos casos de feminicídio — tem consequências a curto, médio e longo prazo para aquele indivíduo. A professora Juliana Prates, do Instituto de Psicologia e Serviço Social da Universidade Federal da Bahia, afirma que há impactos significativos para o desenvolvimento de crianças e adolescentes.
A chance de um estresse pós-traumático é muito grande. A criança pode sentir e apresentar sintomas como culpa excessiva, medo, ansiedade, depressão. São sintomas muitas vezes presentes no luto, mas acentuados quando a gente observa a presença de um tipo de violência extrema.
Ela ressalta que “a violência familiar também impacta nos vínculos de confiança, de afeto.”
Para a professora da UFBA, o Brasil ainda precisa fortalecer políticas públicas para que essas crianças sejam protegidas.
"Em termos comunitários, significa buscar familiares desse círculo mais próximo e garantir que elas continuem com um certo vínculo com suas escolas, amigos", explica Prates. "É preciso também que a gente faça muito mais no sentido de garantir, inclusive, recursos públicos e uma política de Estado, e não de governo, que garanta a proteção integral das crianças e adolescentes no nosso país."
Feminícios no estado de SP em 2024
Arte/g1
Pensão para filhos de vítimas
Em 2023, o governo federal sancionou uma lei que garante a pensão especial, no valor de um salário-mínimo mensal, para crianças e adolescentes que ficaram órfãos em razão do feminicídio de suas mães, independentemente de o caso ter ocorrido antes da lei.
No entanto, essa lei ainda não foi regulamentada — falta decidir de onde sairá a verba. Portanto, na prática, nenhuma criança começou a receber essa pensão até agora.
Por meio de nota, o Ministério das Mulheres adiantou que a operacionalização será feita por meio de inscrição no Cadastro Único (CadÚnico). Os critérios serão a idade — o beneficiário deve ter menos de 18 anos — e a renda familiar, que deve ser inferior a 25% do salário mínimo por pessoa. A pasta também afirma que a publicação do decreto regulamentador deve acontecer em breve, mas ainda não há data agendada. [continue lendo...]
Todo o esforço para evitar a nova tarifa a partir do dia 1º de agosto já trouxe impactos para os faturamentos das empresas brasileiras. Empresários brasileiros precisam gastar mais para acelerar exportação para os Estados Unidos
O anúncio do tarifaço de Donald Trump a partir de 1º e agosto já está causando prejuízos para as empresas brasileiras. Exportadores precisaram acelerar a produção com horas extras para enviar as mercadorias antes da nova taxação.
Uma máquina de fazer salgados levaria pelo menos um mês para ser fabricada. Agora, precisa ficar pronta em cinco dias. Para escapar do tarifaço de Donald Trump, uma indústria em São Paulo montou uma operação de guerra para agilizar a entrega dos equipamentos já encomendados.
"Nós temos uma fábrica de peças e temos outros fornecedores que nos fornecem as peças. Então, nós temos que acelerar com eles também. Além disso, vamos fazer um turno muito grande para a gente poder trabalhar de sábado, trabalhar domingo. Esses dois sábados e domingos vamos estar trabalhando para tentar terminar todas as máquinas", conta o diretor da empresa Gilberto Poleto.
Todo esse esforço para evitar a nova tarifa já trouxe impactos para o faturamento da empresa. O pagamento de hora extra dos funcionários, o pedido antecipado de insumos e o preço do frete por avião - que já está mais caro porque a procura aumentou - terão um impacto de pelo menos 10% no custo total de produção. Um valor a mais para evitar os 50% de tarifa anunciados para o dia 1º de agosto.
Para vender o que fabrica no Brasil, a empresa mantém uma subsidiária nos Estados Unidos. Agora, está pensando em fazer mudanças.
"Vamos tentar fazer, sei lá, tipo montar a máquina nos Estados Unidos. Se isso persistir, vamos ter que inventar algumas coisas que não estavam nos nossos planos no primeiro momento”, conta Gilberto Poleto.
Em Minas Gerais, uma indústria de fornos rápidos, usados em redes de fast food, também corre contra o tempo. Eles exportam mais de 10% da produção para os Estados Unidos.
"Nós temos que, do dia para a noite, encontrar alternativas para poder antecipar essas entregas para o mercado norte-americano. Mas, mais do que isso, são os desafios de como é que a gente vai continuar sendo competitivo naquele mercado”, diz o diretor-geral da empresa Luiz Eduardo Rezende.
Anúncio de tarifaço de Donald Trump faz empresários brasileiros acelerarem a produção e envio de bens para os Estados Unidos
Jornal Nacional/ Reprodução
Mas nem todas as indústrias têm condições de antecipar as entregas. É o caso do pescado. Os compradores americanos suspenderam as encomendas porque, de navio, o carregamento só chegaria quando a nova tarifa já estivesse em vigor. Na Bahia, em Pernambuco e no Ceará, 58 contêineres carregados de peixes e frutos do mar começaram a ser levados de volta para as empresas.
O presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Pescados, Eduardo Lobo, alerta que muitos empresários não terão para quem vender o produto em um primeiro momento e que haverá perda de empregos:
"O mercado americano representa 70% de todas as exportações de pescado brasileiro. E o pior: a gente não tem um mercado alternativo para absorver essa produção. Óbvio que o empresário vai interromper a produção, vai fazer demissões e, com o tempo, vai tentar escoar todo o seu estoque comprado para exportar para o mercado americano para outros mercados secundários”.
Já o presidente da Associação Nacional da Micro e Pequena Indústria, Joseph Couri, ressalta que especialmente aquele exportador menor não vai conseguir absorver o impacto:
"Ele não tem capital de giro para bancar essa operação. Segundo, ele não tem margem, ele não tem rentabilidade e sequer recursos financeiros para mudar o sistema de transporte, por exemplo, de marítimo para aéreo. Os pequenos negócios fatalmente serão muito prejudicados”.
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Sorteio ocorreu nesta sexta-feira (11). Nenhuma aposta acertou os 6 números nos dois sorteios. Estimativa do prêmio do próximo concurso, que será realizado na segunda-feira (14), é de R$ 350 mil. Volantes da Dupla Sena
G1
Veja abaixo os números do sorteio do concurso 2832 da Dupla Sena realizado nesta sexta-feira (11):
1º sorteio: 10 - 13 - 15 - 27 - 32 - 50
2º sorteio: 4 - 16 - 19 - 28 - 45 - 50
Veja quantas apostas foram premiadas no concurso 2832:
1º sorteio:
Ninguém conseguiu os 6 acertos, e a premiação acumulou para R$ 350 mil;
5 acertos: 7 apostas ganhadoras, cada uma vai receber R$ 5.578,12;
4 acertos: 455 apostas ganhadoras, cada uma vai receber R$ 98,07;
3 acertos: 8.117 apostas ganhadoras, cada uma vai receber R$ 2,74.
2º sorteio:
Ninguém conseguiu os 6 acertos;
5 acertos: 9 apostas ganhadoras, cada uma vai receber R$ 3.904,68;
4 acertos: 429 apostas ganhadoras, cada uma vai receber R$ 104,02;
3 acertos: 8.001 apostas ganhadoras, cada uma vai receber R$ 2,78;
O próximo sorteio acontece na segunda-feira (14).
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Como jogar na Dupla Sena
Na Dupla Sena, o jogador participa de dois sorteios com um volante, escolhendo entre 6 e 15 números dentre os 50 disponíveis em cada sorteio. Vence o prêmio as apostas que acertarem 3, 4, 5 e 6 números no primeiro sorteio, no segundo sorteio ou nos dois.
Também é possível optar pela Surpresinha: nessa modalidade, os números são escolhidos pela Caixa Econômica Federal, que administra a loteria. Outra opção é repetir seu jogo da sorte por 2, 3, 4, 6, 8, 9 ou 12 concursos consecutivos com a Teimosinha.
O valor mínimo da aposta é de R$ 3,00.
O valor da aposta e a chance de acerto variam conforme a quantidade de números escolhidos e de trevos escolhidos:
Chances de acerto e valor da aposta
A divisão do prêmio é a seguinte:
Para o 1º sorteio:
30% entre os acertadores de 6 números;
10% entre os acertadores de 5 números;
8% entre os acertadores de 4 números;
4% entre os acertadores de 3 números.
Para o 2º sorteio:
11% entre os acertadores de 6 números;
9% entre os acertadores de 5 números;
8% entre os acertadores de 4 números;
4% entre os acertadores de 3 números.
Sorteio da Dupla Sena
A Dupla Sena tem três sorteios semanais, que ocorrem de segunda-feira a sábado, às 20h.
Esta reportagem foi produzida de modo automático com dados fornecidos pela Caixa Econômica Federal. Clique aqui para saber mais. Se houver novas informações relevantes, a reportagem pode ser atualizada. [continue lendo...]
Serão selecionadas 40 propostas com prêmios individuais de R$ 10 mil; inscrições abrem no dia 15 de julho Casa da Cultura de Canaã dos Carajás lança edital
Divulgação
A Casa da Cultura de Canaã dos Carajás abriu as inscrições da nova edição do Edital Apoia, iniciativa que vai premiar 40 projetos ligados à cultura popular paraense com R$ 10 mil cada, totalizando R$ 400 mil em recursos. Artistas, mestres da cultura e coletivos de qualquer município do Pará poderão se inscrever entre os dias 15 de julho e 17 de agosto.
Realizado pelo Instituto Cultural Vale, o edital contempla expressões como música, dança, festejos tradicionais, teatro, artesanato, audiovisual, entre outras linguagens que fortaleçam a identidade e os saberes amazônicos. A seleção será feita por um comitê técnico formado por especialistas e representantes do estado.
A coordenadora da Casa da Cultura, Gabriela Sobral Feitosa, ressalta o papel do edital na valorização da cultura popular e de seus guardiões: “Estamos falando de mestres e mestras que preservam o patrimônio cultural e fortalecem ações culturais de base”. O edital já contemplou nomes como o ceramista Ronaldo Guedes e o Mestre Vital de Cametá.
As inscrições podem ser feitas pelo site casadaculturacanaa.com.br/editais, por WhatsApp ou pelos Correios. Desde 2021, o Edital Apoia já beneficiou 160 iniciativas e chega à quinta edição como um reconhecimento à diversidade artística e à trajetória dos fazedores de cultura no Pará.
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Homem foi baleado durante buscas após assalto com reféns no município de Mãe do Rio; outros envolvidos seguem foragidos Com o suspeito, a polícia afirma ter encontrado um revólver calibre 32
Ascom/PM
Um homem morreu na madrugada desta quinta-feira (11) após um confronto com a Polícia Militar em uma área de mata no município de Aurora do Pará, no nordeste do estado. A ocorrência teve início horas antes, em Mãe do Rio, onde três homens armados invadiram uma residência no bairro Sales Costa, fizeram moradores reféns e fugiram levando pertences e um veículo.
Segundo as informações, o trio contou com apoio de outros veículos durante a fuga. Após buscas iniciadas ainda na noite de quarta-feira (10), equipes da PM localizaram dois suspeitos em um ramal. Um deles conseguiu fugir, mas o outro, identificado como Darlyson Silva Alves, trocou tiros com os agentes e foi atingido.
O homem chegou a ser levado ao hospital de Aurora do Pará, mas não resistiu. Com ele, a polícia afirma ter encontrado um revólver calibre 32. Os demais envolvidos seguem sendo procurados na região.
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Cristina Wiazowski (Progressistas) tomou posse em cerimônia realizada na Praça Dudu Samba, durante o 20º Festão na Praia – Festival de Inverno do Empreendedor. Cristina Wiazowski (Progressistas) tomou posse como prefeita de Mongaguá (SP)
Vinicius Faria/TV Tribuna
A prefeita eleita de Mongaguá, no litoral de São Paulo, Cristina Wiazowski (Progressistas), e o vice Julio da Imobiliária (PDT), tomaram posse nesta sexta-feira (11).
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Cristina foi eleita em eleições suplementares realizadas em 8 junho, com a maior votação da história da cidade: 17.948 votos. O novo pleito ocorreu após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter indeferido a candidatura de Paulinho Wiazowski, que venceu as eleições de 2024, mas teve o registro negado por conta de uma condenação por improbidade administrativa em 2012.
A cerimônia de posse aconteceu por volta das 18h, na Praça Dudu Samba, durante o 20º Festão na Praia – Festival de Inverno do Empreendedor. O evento reúne atrações culturais, feira de negócios, gastronomia regional, palestras e atividades voltadas ao fortalecimento de empreendedores locais.
Em entrevista à TV Tribuna, emissora afiliada da Globo, Cristina destacou os sentimentos de gratidão e responsabilidade. "Para que a gente atenda a expectativa da população com muito trabalho, transparência e valor", disse ela.
A nova chefe do Executivo venceu as eleições após a disputa com Rodrigo Cardoso Biagioni (União Brasil), conhecido como Rodrigo Casa Branca, que teve 9.109 (33,67%). Com a vitória nas urnas, ela será a primeira mulher a ocupar o cargo em Mongaguá.
Diplomação
Cristina Wiazowski e o vice Julio da Imobiliária foram diplomados virtualmente na quinta-feira (10). De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a diplomação é o ato pelo qual a Justiça Eleitoral atesta que o candidato foi efetivamente eleito pelo povo e, por isso, está apto a tomar posse do cargo.
Cristina Wiazowski será diplomada como prefeita de Mongaguá nesta quinta-feira
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